Recuperada após ataque com faca, Kvitova emociona em Roland Garros
Seria difícil imaginar um início melhor para esta edição de Roland Garros. No jogo que abriu a quadra central, a tcheca Petra Kvitova emocionou e se emocionou ao derrotar a americana Julia Boserup por 2 sets a 0.
Foi a primeira partida dela após um triste episódio ocorrido em dezembro do ano passado. Durante um assalto a sua casa, Kvitova tentou se defender e teve a mão esquerda ferida com uma faca. A lesão foi grave, e a canhota de 27 anos corria riscos de não voltar a jogar.
Nos últimos meses, cada passo do retorno da bicampeã de Wimbledon foi acompanhado com expectativa pelos fãs. Sua participação em Paris era pouco cogitada e foi decidida só na sexta (26), às vésperas do torneio.
An emotional win for @Petra_Kvitova.
What an inspiration. #RG17 pic.twitter.com/IvmKodl7Eh
— Roland-Garros (@rolandgarros) 28 de maio de 2017
A reação da tcheca após o último ponto, ao deixar que lágrimas e raquete caíssem no saibro, diz muito sobre o tamanho da vitória. O incentivo e o reconhecimento de outras tenistas e ex-tenistas (tuítes abaixo) reforçam a sua fama de personalidade querida no circuito.
Ainda não dá para saber como ela se sairá em jogos mais exigentes, nem como sua mão responderá a uma possível sequência de partidas. Independentemente do que aconteça, Kvitova já obteve o primeiro título em seu retorno.
Good things happen to good people..👏👏👏 https://t.co/QD6KYQdFT0
— Chris Evert (@ChrissieEvert) 28 de maio de 2017
I’m crying the happiest of tears 💙💙 https://t.co/07AOzi3yPJ
— Madison Keys (@Madison_Keys) 28 de maio de 2017
Congratulations to @Petra_Kvitova for so much more than winning a tennis match today. pic.twitter.com/rxPtVghEGS
— Julia Boserup (@juliaboserup) 28 de maio de 2017
QUEDA HISTÓRICA
A expectativa sobre o desempenho da número um do mundo, Angelique Kerber, era tão baixa que sua derrota para a russa Ekaterina Makarova não chegou a surpreender. Porém foi a primeira vez que uma cabeça de chave número 1 caiu logo na estreia em Roland Garros. A alemã, que sobrevive no topo graças aos excelentes resultados de 2016, pode estar com os dias na liderança contados.