Federer e Djokovic formam dupla na Laver Cup; saiba como será o torneio
A Laver Cup, torneio exibição que tem Roger Federer à frente da organização e homenageia o ex-tenista australiano Rod Laver, chega à sua segunda edição a partir desta sexta-feira (21), em Chicago, com uma nova disputa entre os times Europa e Mundo.
Após uma estreia bem-sucedida na República Tcheca, no ano passado, a escolha pelos EUA para receber a competição reforça o seu apelo comercial.
A quadra preta, desta vez montada no ginásio United Center —palco das partidas do Chicago Bulls na NBA—, é um dos charmes da Laver Cup, que reúne tenistas de ponta em um formato descontraído, mas com ares de pelada levada a sério.
A interação entre os atletas, o aconselhamento dado por técnicos de peso e a possibilidade de ver alguns dos maiores nomes da história atuando juntos em uma partida de duplas são os maiores atrativos do torneio.
Já nesta sexta, por volta das 22h30, Federer e Novak Djokovic formarão a parceria do time Europa. As atividades, porém, começam mais cedo, a partir das 15h, com transmissão da ESPN.
Saiba mais sobre o evento, que vai até domingo (23).
Quem disputa?
A Laver Cup reúne boa parte dos grandes tenistas do mundo na atualidade. Pelo time Europa jogam o suíço Roger Federer (número 2 do ranking), o sérvio Novak Djokovic (#3), o alemão Alexander Zverev (#5), o búlgaro Grigor Dimitrov (#7), o belga David Goffin (#11) e o britânico Kyle Edmund (#16).
O líder do ranking, Rafael Nadal, que participou no ano passado e fez dupla com Federer, está fora desta edição, assim como o croata Marin Cilic (#6) e o austríaco Dominic Thiem (#8).
O time Mundo está escalado com o sul-africano Kevin Anderson (#9), o argentino Diego Schwartzman (#14), os americanos John Isner (#10), Jack Sock (#17) e Frances Tiafoe (#40) e o australiano Nick Kyrgios (#27). O argentino Juan Martín Del Potro (#4) desistiu por problemas físicos e foi substituído por Tiafoe nesta semana.
Quem são os técnicos?
Como jogadores, o sueco Björn Borg e o americano John McEnroe protagonizaram uma das maiores rivalidades do tênis (a final de Wimbledon em 1980, disputada por eles, é retratada no filme Borg vs McEnroe, lançado em 2017).
Neste ano, eles estão novamente no comando dos times Europa e Mundo. Seus auxiliares também são ex-jogadores: Patrick McEnroe, irmão mais novo de John, e Thomas Enqvist, compatriota de Borg.
Como funciona?
São disputados quatro jogos por dia, três de simples e um de duplas. Cada partida é realizada em melhor de três sets, com uma parcial de 10 pontos em caso de desempate (match tiebreak)
Cada atleta disputa no máximo dois jogos de simples no fim de semana, e os representantes nas duplas também se alternam durante os três dias.
A vitória vale um ponto no primeiro dia, dois no segundo e três no terceiro. Se houver empate em 12 a 12 após as 12 partidas, será realizado um jogo extra de duplas para desempatar.
No ano passado, o time Europa venceu o confronto por 15 a 9, após Federer superar Kyrgios por 11 a 9 no match tiebreak do último jogo.
O que vale?
A competição não conta pontos para o ranking da ATP. Os tenistas recebem um valor não divulgado pela participação, de acordo com suas posições no ranking, e cada integrante do time vencedor ganha US$ 250 mil.
Como é definida a sede?
Segundo a organização do torneio, haverá alternância de sedes entre Europa e resto do mundo a cada ano. Em 2017, Praga (República Tcheca) recebeu a estreia do evento. No ano que vem, ele voltará para o continente europeu, em Genebra (Suíça). As condições de jogo não mudam: sempre em quadra rápida coberta ou com teto retrátil.
Onde assistir?
A ESPN transmite todos os dias de evento. São duas sessões na sexta e no sábado (15h e 21h, no horário de Brasília) e uma no domingo (14h).
Jogos do primeiro dia
15h
Frances Tiafoe (Mundo) x Grigor Dimitrov (Europa)
Jack Sock (Mundo) x Kyle Edmund (Europa)
21h
Diego Schwartzman (Mundo) x David Goffin (Europa)
Jack Sock/Kevin Anderson (Mundo) x Roger Federer/Novak Djokovic (Europa)