Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Números mostram o domínio de Rafael Nadal em Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/numeros-mostram-o-dominio-de-rafael-nadal-em-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/numeros-mostram-o-dominio-de-rafael-nadal-em-roland-garros/#respond Sun, 10 Jun 2018 18:54:11 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/nadal-2-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1247 Aos 32 anos, Rafael Nadal não para de aumentar sua lista de feitos em Roland Garros. Com o título deste domingo (10), veja os números atualizados das suas façanhas no saibro de Paris.

11 títulos

Nadal tem cinco troféus a mais do que o segundo maior vencedor da era aberta, o sueco Bjorn Borg. Desde que Guga conquistou o torneio duas vezes seguidas, em 2000 e 2001, ninguém que não o espanhol repetiu a dose. Apenas Margaret Court conseguiu 11 títulos em simples no mesmo Slam, no Aberto da Austrália, nos anos 1960 e 1970.

78% de aproveitamento em títulos

Os 11 títulos de Nadal vieram em 14 participações no torneio. Em 2009, ele perdeu para o sueco Robin Soderling nas oitavas de final. Dois anos atrás, caiu diante de Novak Djokovic nas quartas. Já em 2016, desistiu por lesão antes da terceira rodada.

97,7% de aproveitamento em partidas

São 86 vitórias e apenas 2 derrotas em Roland Garros.

25 sets perdidos

Nas 14 vezes que disputou o torneio, a média é 1,8 set perdido por edição. Neste ano, o único que tirou set de Nadal foi o argentino Diego Schwartzman, nas quartas de final.

E o espanhol ainda se emociona com o 11º troféu como se fosse o primeiro.

 

]]>
0
Rafael Nadal domina Dominic Thiem e conquista seu 11º título de Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/rafael-nadal-domina-dominic-thiem-e-conquista-seu-11o-titulo-de-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/rafael-nadal-domina-dominic-thiem-e-conquista-seu-11o-titulo-de-roland-garros/#respond Sun, 10 Jun 2018 15:55:39 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/nadal-1-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1240 Duas mãos já não contam os títulos de Rafael Nadal em Roland Garros. Neste domingo (10), o espanhol derrotou o austríaco Dominic Thiem na final e conquistou seu 11º troféu no saibro francês, o 17º de Grand Slam.

Das 14 edições edições que disputou do torneio, apenas em 3 Nadal não saiu campeão. Em 2009, ele perdeu para o sueco Robin Soderling nas oitavas de final. Dois anos atrás, caiu diante de Novak Djokovic nas quartas. Já em 2016, desistiu por lesão antes da terceira rodada.

“É um momento muito especial para mim. É impossível sonhar que algo como isso seja alcançável”, afirmou o espanhol, que chorou ao receber o troféu como se estivesse fazendo isso pela primeira vez.

Na decisão deste domingo, Nadal prevaleceu nos momentos decisivos. Não foi um atropelo, como ocorreu na final do ano passado, diante de Stan Wawrinka (6/2, 6/3 e 6/1).

O austríaco ganhou apenas três games a mais do que o suíço havia conseguido (6/4, 6/3 e 6/2), mas pelo menos exigiu que o espanhol jogasse em alto nível para derrotá-lo.

No primeiro set, Nadal iniciou com uma quebra de saque, devolvida por Thiem na sequência. A partida continuou sem novas quebras até o austríaco sacar com desvantagem de 4 a 5 e errar quatro vezes seguidas para perder o serviço e o set.

Na parcial seguinte, Thiem foi quebrado novamente no início, mas dessa vez não conseguiu devolver. Na melhor chance que teve, viu Nadal salvar um break-point com uma bola curtinha na linha.

Para se manter no jogo, o austríaco precisava disputar pontos longos e arriscar bolas vencedoras. Por esse motivo, cometeu 42 erros não forçados contra 24 do espanhol, que, sem pressão nos seus games de saque, os confirmava com tranquilidade.

No terceiro set, a maior ameaça a Nadal foi um problema para mexer o dedo médio da mão esquerda, que exigiu atendimento médico durante o quarto game. Nos intervalos seguintes, ele recebeu massagem no punho.

A partida, porém, continuou da mesma maneira, com o espanhol sem correr riscos para chegar ao título.

O maior mérito de Thiem foi oferecer resistência durante a maior parte do tempo, não se entregar mesmo com uma desvantagem quase irreversível diante do rei do saibro e ainda salvar quatro match-points.

Em um dia bastante firme de Nadal, não dava para fazer muito mais do que isso.

“As primeiras vezes que Rafa ganhou aqui eu vi pela televisão. Nunca imaginei que o enfrentaria em uma final. Não é o melhor dia porque eu perdi, mas sinto que dei tudo”, afirmou Thiem. “Estou certo de que essa não vai ser minha última final de Grand Slam.”

Nadal também fez questão de elogiar o austríaco ao final da partida. “Ele teve duas semanas incríveis. É um grande amigo, e o circuito precisa de jogadores como ele”, afirmou.

]]>
0
Campeã de Roland Garros, Simona Halep enfim ganha seu primeiro Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/09/campea-de-roland-garros-simona-halep-enfim-ganha-seu-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/09/campea-de-roland-garros-simona-halep-enfim-ganha-seu-grand-slam/#respond Sat, 09 Jun 2018 15:14:53 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/AP-Photo_Christophe-Ena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1227 Após três derrotas em finais de Grand Slam, a romena Simona Halep, 26, enfim saiu de uma decisão com o troféu. Neste sábado (9), ela venceu a americana Sloane Stephens por 2 sets a 1 (3/6, 6/4 e 6/1 ) e tornou-se campeã de Roland Garros.

Número um do mundo por 31 semanas (desde outubro de 2017, com quatro semanas de intervalo em que perdeu a posição para Caroline Wozniacki), Halep tirou dos ombros a pressão de nunca ter triunfado nos maiores torneios do tênis.

“Ano passado foi difícil falar, porque eu perdi a partida. Este ano é emocionante falar, porque eu sou a vencedora. Eu queria que esse troféu fosse aqui na França”, afirmou.

Ela havia sido vice-campeã de Roland Garros em 2014 (derrota para Maria Sharapova) e no ano passado (diante de Jelena Ostapenko). Neste ano, perdeu a decisão do Aberto da Austrália para Wozniacki.

Em todas as ocasiões, a final foi disputada em três sets, o que também ocorreu neste sábado, mas com um desfecho diferente.

Na primeira parcial, jogada em alto nível, Stephens não se intimidou com o favoritismo da romena. Muito firme na defesa, a americana anulava os ataques da adversária e contra-atacava com precisão.

No início do segundo set, Halep foi quebrada logo no início, e o título parecia perto da americana, atual campeã do Aberto dos EUA. A romena reagiu, as duas alternaram bons e maus momentos, até que Halep conseguisse prevalecer.

No terceiro set, a romena se impôs e não deu chances para Stephens. Parecia a versão dominadora que a americana apresentou no início do confronto, mas sem encontrar muita resistência da rival, que se abateu. Halep, cada vez mais firme, não deixou a chance escapar desta vez.

Após Wozniacki conquistar seu primeiro troféu de Slam na Austrália, novamente uma das melhores tenistas da atualidade livra-se do incômodo de não triunfar nos maiores torneios.

Aos 26 anos e com muito tempo de carreira pela frente, Halep tem tudo para emendar outros grandes títulos. Seu jogo consistente costuma levá-la longe nos torneios. Agora, com a cabeça mais leve, os voos devem ser ainda mais altos.

]]>
0
Zebra de Roland Garros, algoz de Djokovic já foi suspenso por corrupção https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/05/zebra-de-roland-garros-algoz-de-djokovic-ja-foi-suspenso-por-corrupcao/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/05/zebra-de-roland-garros-algoz-de-djokovic-ja-foi-suspenso-por-corrupcao/#respond Tue, 05 Jun 2018 19:18:35 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/cechinatto-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1214 O italiano Marco Cecchinato, 25, é a grande zebra deste ano em Roland Garros. Atual número 72 do ranking, o tenista está nas semifinais do Grand Slam francês após derrotar Novak Djokovic nas quartas por 3 sets a 1 (6/3, 7/6 (4), 1/6 e 7/6 (11)).

A partida contra o sérvio, incomodado com dores no ombro, foi marcada por reviravoltas no placar. Cecchinato abriu 2 sets a 0, Djokovic venceu o terceiro e chegou a sacar com 5 a 3 de vantagem no quarto, mas acabou quebrado.

A parcial foi para o tiebreak, um capítulo à parte na história do jogo e o momento mais emocionante de Roland Garros até agora. O sérvio salvou três match-points, o italiano salvou três set-points, até fechar em 13 a 11.

Emocionado, Cecchinato chorou e pareceu não acreditar que havia acabado de eliminar um ex-número um do mundo, vencedor de 12 títulos de Grand Slam. Ele é o semifinalista com pior ranking em Roland Garros desde o ucraniano Andrei Medvedev, em 1999. Também é o primeiro italiano a alcançar esse resultado em 40 anos.

Até esta terça (25), o episódio mais conhecido da vida do atleta tinha ocorrido em julho de 2016, quando ele foi suspenso pela federação italiana por 18 meses e multado, acusado de manipular resultados de duas partidas e usar informação confidencial para fazer apostas.

Os investigadores descobriram que no ano anterior Cecchinato queria recuperar dinheiro após ter apostado errado em um resultado de futebol do Campeonato Italiano. Então sugeriu a um amigo que perderia de propósito para um adversário de ranking muito inferior ao seu em um torneio Challenger em Marrocos. O amigo, que apostou contra ele, faturou alto. A conversa entre os dois ficou registrada em mensagens de celular.

A suspensão acabou revogada pelo Comitê Olímpico Italiano em dezembro de 2016, após a federação do país perder um prazo processual, e a história ficou praticamente esquecida. As autoridades do tênis que normalmente atuam nesses casos não divulgaram se investigaram ou estão investigando o episódio.

Cecchinato vive em 2018 o melhor momento da sua carreira. Ele começou o ano como número 109 do mundo. No fim de abril, conquistou em Budapeste seu primeiro título de ATP e chegou a subir para 59º.

O atleta, que é destro e bate o backhand com uma mão, vem de ótima sequência em Roland Garros. Seu primeiro jogo também foi uma batalha, que acabou com 10 a 8 no quinto set diante do romeno Marius Copil.

Depois, ele derrotou a sensação argentina Marco Trungelliti e os favoritos Pablo Carreño Busta e David Goffin, antes de encarar Djokovic.

Na semifinal, tentará surpreender novamente diante do austríaco Dominic Thiem, muito favorito para avançar à decisão.

]]>
0
Após gravidez e doping, Serena e Sharapova voltam a se enfrentar https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/apos-gravidez-e-doping-serena-e-sharapova-voltam-a-se-enfrentar/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/apos-gravidez-e-doping-serena-e-sharapova-voltam-a-se-enfrentar/#respond Sun, 03 Jun 2018 21:10:04 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/sharapova_serena-320x213.jpeg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1204

*Atualização: pena que a partida não tenha acontecido, por conta da desistência de Serena Williams, lesionada. Boa parte do que foi escrito abaixo valerá para um próximo confronto entre elas, quem sabe já em Wimbledon.

Serena Williams e Maria Sharapova, duas tenistas que já lideraram o ranking, venceram títulos de Grand Slam e são celebridades fora do universo do esporte, farão nesta segunda (4), por volta das 11h (com transmissão do BandSports), o jogo mais aguardado de Roland Garros até agora.

A partida entre elas nas oitavas de final do torneio em Paris será a primeira desde o Aberto da Austrália de 2016.

Pouco depois, em março daquele ano, Sharapova revelou que fora flagrada em exame antidoping no torneio em Melbourne pelo uso da substância proibida meldonium. Sua suspensão acabou em abril de 2017, quando Serena estava grávida havia quatro meses.

A americana se ausentou do circuito após vencer o Aberto da Austrália do ano passado, seu 23º título de Grand Slam, e retornou a torneios oficiais há cerca de três meses. Com as duas em ação, não demorou tanto assim para que elas voltassem a se enfrentar.

O confronto é considerado uma das grandes rivalidades deste século no circuito feminino, embora o retrospecto não dê margem para acreditar em um equilíbrio de forças. Serena venceu 19 das partidas entre elas, e Sharapova, apenas 2.

O placar já foi favorável à russa em 2 a 1, mas isso ocorreu em 2004, ano em que a então adolescente de 17 anos explodiu ao vencer a americana na final de Wimbledon.

Hoje aos 31, ela vive a sua melhor fase desde que retornou da suspensão. No saibro de Paris, onde ganhou 2 dos seus 5 títulos de Grand Slam, Sharapova vinha sendo apontada como uma das candidatas ao título desde o início do torneio.

Ela vem confirmando as expectativas e no sábado derrotou a tcheca Karolina Pliskova, cabeça de chave seis, em tranquilos dois sets.

Já o bom desempenho de Serena Williams, 36, pode ser considerado surpreendente. Ela vem compensando a falta de mobilidade e ritmo de jogo com muita vontade, além de outros atributos, como técnica, tática e experiência, onde leva grande vantagem sobre a maioria das adversárias.

Apesar dos 18 jogos vencidos em sequência contra Sharapova, a americana mandou o favoritismo no duelo desta segunda para o colo da rival.

“Ela está jogando há mais de um ano, e eu estou apenas começando. Este [saibro] é um de seus melhores pisos, e ela sempre jogou muito bem aqui. Será uma boa oportunidade para eu ver em que nível estou e, com sorte, continuar seguindo em frente”, afirmou.

Se nos últimos anos o tênis precisou conviver com períodos de ausência das suas maiores estrelas, Paris voltará a reuni-las em uma mesma quadra nesta segunda.

]]>
0
Serena Williams luta, grita e conquista vitória mais importante no seu retorno https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/31/serena-williams-luta-grita-e-conquista-vitoria-mais-importante-no-seu-retorno/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/31/serena-williams-luta-grita-e-conquista-vitoria-mais-importante-no-seu-retorno/#respond Thu, 31 May 2018 19:38:13 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/serena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1193 Serena Williams conseguiu nesta quinta (31) sua vitória mais importante desde que retornou às quadras em março, após ficar 15 meses afastada de torneios oficiais por causa da gravidez.

Ela derrotou a australiana Ashleigh Barty, número 17 do ranking, por 2 sets a 1 (3/6, 6/3 e 6/4), passando à terceira rodada de Roland Garros.

A americana começou errando muito. Perdeu o primeiro set e foi quebrada no início da segunda parcial. Parecia que a despedida de Paris se aproximava, mas só parecia.

No game seguinte, ela gritou com vontade em três pontos vencidos e devolveu a quebra. Naquele momento, foi como se tivesse ativado o “modo Serena” e fez a adversária, promissora tenista de 22 anos, lembrar que estava diante da dona de 23 títulos de Grand Slam.

“Quando ela está com as costas contra a parede, o melhor sai”, disse uma resignada Barty.

Mesmo com menos mobilidade do que o habitual em quadra, ela impôs seu jogo agressivo, mas agora de forma inteligente, para vencer o segundo set e depois completar a vitória.

A americana ainda está muito longe do seu melhor, mas mostrou que não será fácil para ninguém derrotá-la se mantiver a vontade demonstrada nesta quinta. Aos poucos, ela também deverá começar a calibrar mais os golpes. Se isso acontecer, todos já conhecem o roteiro.

“Eu tinha que reduzir os erros, tinha apenas que sair dali e lutar. E foi isso que eu fiz”, afirmou.

Desde que voltou ao circuito, Serena acumula quatro vitórias e duas derrotas. Esse foi seu primeiro jogo em três sets, e ter saído dele vencedora é animador na parte física. Lembrando que ela também jogou na chave de duplas ao lado de Venus e venceu na estreia.

Na terceira rodada, a americana enfrentará a alemã Julia Goerges, número 11 do mundo. Se passar por mais uma partida que promete ser complicada, fará um duelo imperdível contra Maria Sharapova ou Karolina Pliskova.

]]>
0
Após 10 horas de estrada, tenista e sua avó viram atração em Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/28/apos-9-horas-de-estrada-argentino-e-sua-avo-viram-atracao-em-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/28/apos-9-horas-de-estrada-argentino-e-sua-avo-viram-atracao-em-roland-garros/#respond Mon, 28 May 2018 17:45:24 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/trungelliti-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1170 A saga do tenista argentino Marco Trungelliti, 28, é uma das principais atrações do início de Roland Garros, Grand Slam disputado em Paris desde domingo (27).

Nesse dia, ao saber de uma desistência de última hora no torneio francês, ele saiu de Barcelona e viajou cerca de dez horas de carro para chegar a Paris a tempo de entrar em quadra nesta segunda (28).

Trungelliti havia sido eliminado na última rodada do torneio classificatório e não entrou na chave principal do Grand Slam. Então voltou para a Espanha, onde mora com a mulher, preparou um churrasco no sábado (26) e alugou um carro para ir à praia no domingo. O plano foi abortado.

Roland Garros teve oito desistências por lesão neste ano, e as vagas abertas são preenchidas pelos tenistas derrotados na última rodada do qualifying, de acordo com suas posições no ranking.

O argentino não esperava que houvesse um número tão alto de desistentes e nem sequer assinou a “lista de espera” para participar da chave principal. Mas quando o australiano Nick Kyrgios anunciou que não jogaria o torneio, no início da tarde de domingo, ele era o substituto da vez.

Naquele momento, Trungelliti recebia a visita do seu irmão mais novo, da mãe e da avó em Barcelona. Com medo de que um voo para a França acabasse cancelado, e como o carro já havia sido alugado, a solução foi pegar a estrada.

Os quatro encararam 1.000 km de rodovia para garantir sua presença no evento. O irmão foi quem dirigiu na maior parte do tempo, mas o tenista também pegou no volante, segundo informação publicada no site da ATP.

O número 190 do ranking mundial chegou pouco antes da meia-noite em Paris e entrou em quadra às 11h desta segunda (horário local). Derrotou o australiano Bernard Tomic por 3 sets a 1 e avançou à segunda rodada do torneio.

Ele já garantiu 79 mil euros (R$ 337 mil) em premiação, valor alto para um tenista que nunca esteve no top 100 e neste ano havia somado US$ 35 mil (R$ 128 mil) até então.

“Minha avó estava tomando banho e eu falei para ela: OK, nós vamos para Paris”, afirmou, bem-humorado. Ainda sobre a avó Lela, de 88 anos, o tenista disse que ela não sabe contar os pontos no esporte e que só percebeu a vitória do neto pela reação do público.

A família do argentino também virou atração e deu entrevistas em Roland Garros. O atleta deve jogar novamente nesta quarta (30), contra o italiano Marco Cecchinato, em busca da vaga na terceira rodada.

 

]]>
0
Rogerinho sai de Roland Garros aplaudido por público e Djokovic https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/28/rogerinho-sai-de-roland-garros-aplaudido-por-publico-e-djokovic/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/28/rogerinho-sai-de-roland-garros-aplaudido-por-publico-e-djokovic/#respond Mon, 28 May 2018 14:40:26 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/rogerinho-320x213.jpeg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1172 Apesar da queda diante de Novak Djokovic na primeira rodada de Roland Garros (6/3, 6/4, 6/4), Rogerinho tem motivos para ficar orgulhoso do seu desempenho em Paris.

O tenista brasileiro de 34 anos vendeu caro a derrota desde o início da partida, quando quebrou o saque do sérvio logo no primeiro game, até o fim do confronto. Ele manteve o jogo equilibrado e conseguiu sair de situações adversas no placar, mas acabou superado nos momentos decisivos dos sets, em que o ex-número um do mundo se impôs.

Além disso, Rogerinho fez bolas vencedoras que levantaram a torcida e mostrou a disposição de sempre para lutar pelos pontos que pareciam perdidos, conquistando o apoio do público presente na quadra Philippe Chatrier.

Ao fim do jogo, Djokovic, que havia aderido aos aplausos do público após um incrível backhand na paralela de Rogerinho, elogiou o desempenho do oponente. “Joguei contra um especialista em saibro, que jogou com muita energia. Ele foi um grande lutador, então não foi fácil”, afirmou. O site de Roland Garros definiu o jogo como um “embate divertido” e afirmou que a partida teve momentos deliciosos.

Para o atual número 134 do ranking, que faz uma temporada irregular e teve que disputar o qualifying para entrar na chave principal de Roland Garros, o saldo da campanha em Paris pode ser visto como positivo e dar ânimo para a sequência do ano.

]]>
0
Derrotas de Bellucci e da atual campeã marcam primeiro dia de Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/27/derrotas-de-bellucci-e-da-atual-campea-marcam-primeiro-dia-de-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/27/derrotas-de-bellucci-e-da-atual-campea-marcam-primeiro-dia-de-roland-garros/#respond Sun, 27 May 2018 20:02:52 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/ostapenko-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1162 Roland Garros começou neste domingo (27) com surpresas na chave feminina e a eliminação de Thomaz Bellucci, um dos dois brasileiros na chave masculina de simples. O outro é Rogerinho, que estreia nesta segunda (28), por volta das 7h30, contra Novak Djokovic. O canal Bandsports transmite.

O resultado mais inesperado foi a queda da atual campeã, a letã Jelena Ostapenko, diante da ucraniana Kateryna Kozlova, por 2 sets a 0 (7/5, 6/3). Ostapenko cometeu 48 erros não forçados e 13 duplas faltas. A agressividade desmedida num dia em que as bolas não entraram custarão uma queda significativa no ranking.

“Joguei 20% do que eu posso”, resumiu a letã de 20 anos, que em 2017 surpreendeu ao chegar ao título em Paris.

O quadrante onde Ostapenko era a principal favorita também viu a queda de mais duas cabeças de chave. Venus Williams (cabeça 9) perdeu para a chinesa Qiang Wang, número 85 do ranking. A britânica Johanna Konta (cabeça 22) caiu diante de Yulia Putintseva, 98 do mundo.

A única favorita sobrevivente nessa parte da chave, que conta com a ex-número um do mundo Victoria Azarenka, é a tcheca Barbora Strycova (cabeça 26). A bielorrussa poderá chegar às quartas de final enfrentando só uma das favoritas.

Bellucci cai para argentino na estreia

O brasileiro perdeu para o argentino Federico Delbonis por 3 sets a 1 (6/1, 6/3, 3/6 e 6/1), em duas horas e 11 minutos de partida. Após começar o jogo em ritmo lento, Bellucci equilibrou as ações, venceu a terceira parcial e teve chances de quebrar o saque do adversário no início do quarto set. Desperdiçou uma delas com um slice mal escolhido e executado.

Bellucci faz uma temporada muito abaixo do esperado e atualmente é o 269 do mundo. Sua sequência de três vitórias no qualifying foi a primeira desde fevereiro e pelo menos garantiu a ele 35 pontos dos 45 que tinha a defender por ter vencido na primeira rodada do ano passado, impedindo assim uma queda ainda maior no ranking.

]]>
0
Sem Federer e com muitas lesões, temporada de saibro fica imprevisível https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/#respond Tue, 27 Mar 2018 15:00:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/CHi_j0017-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1075 Marcada por alguns resultados surpreendentes até agora, a temporada 2018 do tênis promete ser ainda mais imprevisível com a chegada ao saibro europeu.

De abril a junho serão 5.000 pontos em disputa apenas nos quatro torneios mais importantes do período: Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros.

Esperava-se a participação de Roger Federer pelo menos no Grand Slam francês, mas, após perder duas partidas seguidas nos Masters americanos (final em Indian Wells e estreia em Miami), ele disse que repetirá a estratégia de sucesso do ano passado e se poupará para os torneios do segundo semestre.

Há chances consideráveis de o suíço recuperar a posição de número um do ranking mesmo sem entrar em quadra. Isso porque Rafael Nadal defenderá 4.680 pontos nos próximos meses. Na segunda (2), ele aparecerá com apenas 100 de vantagem para Federer, que não terá nenhum desconto até a temporada de grama.

Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello 24.mar.2018/AFP)
Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello – 24.mar.2018/AFP)

O último torneio de Nadal foi o Aberto da Austrália, em janeiro, quando abandonou partida de quartas de final por causa de um problema muscular na região da coxa. A lesão também tirou o espanhol de Acapulco, Indian Wells e Miami e deixa dúvidas sobre em que condições o tenista estará para defender esse caminhão de pontos, mesmo no piso em que é dominante.

Andy Murray, que fez cirurgia no quadril, planeja seu retorno para os torneios na grama. Novak Djokovic testou nos EUA sua recuperação pós-cirurgia no cotovelo e falhou miseravelmente —derrotas diante de Taro Daniel e Benoit Paire nas estreias em Indian Wells e Miami.

Outro nome com bons resultados no saibro, Stan Wawrinka tenta se recuperar de lesão no joelho e não tem previsão de retorno. Dominic Thiem, com problema no tornozelo, pelo menos está inscrito em Monte Carlo. Marin Cilic e Juan Martín del Potro, os dois melhores do ano depois de Federer, não têm na terra batida sua superfície preferida.

Há pelo menos duas perguntas no ar: 1) como Nadal voltará?; 2) ainda que volte mal, quem será capaz de derrotá-lo no saibro? As respostas ficam para as próximas semanas.

]]>
0