Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O blog se despede, o tênis continua https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2019/01/16/o-blog-se-despede-o-tenis-continua/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2019/01/16/o-blog-se-despede-o-tenis-continua/#respond Wed, 16 Jan 2019 14:10:45 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2019/01/murray-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1515 Game, set, match. Após dois anos, 149 textos publicados, mais oito títulos de Grand Slam conquistados pelo “Big 4” e outros oito nas mãos de mulheres diferentes, o blog anuncia sua despedida. A cobertura de tênis da Folha, porém, continua, inclusive com a participação deste autor.

Muito obrigado a todos que acompanharam essa jornada por aqui, foi incrível ter um espaço só para falar sobre tênis e poder dividir minhas impressões sobre grandes feitos, polêmicas e histórias curiosas do esporte que amamos.

Boa temporada 2019 para todos nós.

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Zverev dá passo grande e definitivo para entrar na elite do tênis https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/18/zverev-da-passo-grande-e-definitivo-para-entrar-na-elite-do-tenis/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/18/zverev-da-passo-grande-e-definitivo-para-entrar-na-elite-do-tenis/#respond Sun, 18 Nov 2018 23:09:09 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/zverev3-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1509 Aos 21 anos, o alemão Alexander Zverev obteve neste domingo (18) um feito que, quando for relembrado no futuro, poderá ser visto como um marco da mudança de geração na elite do tênis.

Ao derrotar o sérvio Novak Djokovic, 31, e vencer o ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores do ano e só perde para os Grand Slams em relevância, Zverev não só alcançou o maior feito da sua ainda curta carreira, mas o fez vencendo em sequência dois dos maiores nomes da história.

No sábado, ele havia batido Roger Federer, 37, nas semifinais, por 2 sets a 0, placar que repetiu diante de Djokovic.

Se ainda soa prematuro dizer que o domínio deles, além de Rafael Nadal e Andy Murray —quarteto que ficou conhecido como “Big Four”—, está com os dias contados, pode-se afirmar com segurança que o alemão chegou na elite do esporte para permanecer.

Foi a primeira vez que um tenista da nova geração venceu um dos quatro na final de um torneio desse peso.

A carreira de Zverev já era bem consistente para um atleta de 21 anos, que ainda precisa dividir espaço com veteranos que não dão sinais de trégua. Ele soma três títulos de Masters 1.000 e já alcançou a terceira posição do ranking —será o quarto na lista desta segunda (19), atrás apenas de Federer, Nadal e Djokovic.

A tendência é que a pressão sofrida por nunca ter passado das quartas de final de um Grand Slam arrefeça após ele provar que é capaz de derrotar em sequência, num grande torneio, dois desses nomes.

Seu retrospecto contra Federer é de três vitórias para cada lado. Contra Djokovic, cada um levou a melhor duas vezes. Apenas diante de Nadal (0 a 5) seus números são amplamente desfavoráveis.

Zverev tornou-se também o mais jovem desde Djokovic, em 2008, a vencer o Finals. A mostra de respeito e certa devoção pelo agora rival veio no seu discurso de campeão.

“Gostaria de parabenizar Novak pela ótima semana e pela segunda metade da temporada. Você mal perdeu, e estou muito agradecido por ter perdido de mim hoje”, disse.

De fato, o sérvio teve um segundo semestre exemplar, com 35 vitórias e 3 derrotas. Após passar por uma cirurgia no cotovelo e acumular resultados ruins até Roland Garros, ele deslanchou a partir da temporada de grama.

Venceu quatro torneios, entre eles Wimbledon e o US Open, e voltou a liderar o ranking. No Finals, havia ganhado quatro jogos com facilidade, um deles contra Zverev, na fase de grupos, antes de chegar à decisão. “Nós jogamos duas vezes nesta semana. Todos sabem quão bom tenista você é, mas quero mencionar o quanto você é uma boa pessoa. Nós tivemos muitas boas conversas sobre a vida. Aprecio você ter me deixado ganhar o título hoje”, afirmou em tom de brincadeira o alemão.

O discurso de Zverev também teve menções a seus dois técnicos: Ivan Lendl, um dos grandes tenistas da história, e seu pai, Alexander Zverev Sr.: “Ele não vai parar de chorar até o ano que vem”, disse.

Dois brasileiros também tiveram momento de destaque na cerimônia de premiação.

Marcelo Melo, grande amigo do alemão no circuito, foi citado por ele. Gustavo Kuerten, campeão do torneio em 2000 (ainda com o nome Masters Cup), batizou um dos grupos desta edição e entrou em quadra com o troféu.

A conquista de Zverev teve ainda uma pitada de ironia. Após a derrota para Djokovic, na quarta (14), ele reclamou do desgaste físico provocado pelo calendário de 11 meses e foi criticado por colegas.

Na ocasião, chegou a afirmar que não vinha se sentido bem nos dois últimos meses, algo que talvez não dissesse se soubesse o que estava por vir.

O ATP Finals praticamente encerra a temporada 2018 do tênis, que ainda terá a disputa da final da Copa Davis, entre França e Croácia, de sexta (23) a domingo (25).

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Em meio a polêmicas, Zverev busca ápice da carreira na decisão contra Djokovic https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/17/em-meio-a-polemicas-zverev-busca-apice-da-carreira-na-decisao-contra-djokovic/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/17/em-meio-a-polemicas-zverev-busca-apice-da-carreira-na-decisao-contra-djokovic/#respond Sat, 17 Nov 2018 21:54:39 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/zverev2-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1502 O alemão Alexander Zverev, 21, entrará em quadra às 16h deste domingo (18), com transmissão do SporTV 3, para a partida mais importante da sua carreira até agora.

Após bater Roger Federer por 2 sets a 0 neste sábado, pelas semifinais do ATP Finals, em Londres, Zverev enfrentará Novak Djokovic, 31, na decisão do torneio que reúne os oito melhores tenistas do ano.

O sérvio, que pode igualar Federer com seis títulos do Finals, dominou o sul-africano Kevin Anderson, também por 2 a 0, na outra semifinal.

Já o alemão terá a chance de conquistar um dos torneios mais relevantes do tênis pela primeira vez. Zverev já venceu Masters 1.000 em três ocasiões, mas nunca passou das quartas de final em um Grand Slam.

Hoje 5º colocado do ranking, o atleta já ocupou a 3ª posição da lista. Da chamada nova geração, ele é quem passou a figurar entre os grandes nomes mais rapidamente.

Ainda falta, no entanto, um troféu de mais expressão, e sua última oportunidade em 2018 será neste domingo.

Além do bom desempenho em quadra, a semana foi marcada por polêmicas para Zverev. Primeiro, ele reclamou da temporada de 11 meses, longa demais na sua opinião.

Federer foi um dos que discordaram das queixas. O suíço disse que tenistas não são empregados de um clube e podem entrar em férias quando quiserem —ele de fato entrou após a derrota para o alemão.

Novo episódio conturbado para Zverev aconteceu no tiebreak que decidiu o jogo deste sábado. O alemão pediu a interrupção do ponto após um boleiro deixar uma bola cair de suas mãos, o que poderia ter atrapalhado os tenistas.

O “let” foi acatado pelo árbitro Carlos Bernardes. Na sequência, o alemão fez um ace e foi vaiado pelo público. Parte dele voltou a protestar na entrevista pós-jogo de Zverev, criando um clima constrangedor na Arena 02.

Para derrotar o número um do mundo e chegar ao seu maior título, Zverev terá que mostrar, além de muito tênis, grande controle de nervos.

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Em busca de seu maior título, Zverev e Anderson desafiam favoritos no Finals https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/em-busca-do-seu-maior-titulo-zverev-e-anderson-desafiam-favoritos-no-finals/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/em-busca-do-seu-maior-titulo-zverev-e-anderson-desafiam-favoritos-no-finals/#respond Fri, 16 Nov 2018 19:55:42 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/zverev-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1495 Separados por 11 anos de diferença, o alemão Alexander Zverev, 21, e o sul-africano Kevin Anderson, 32, estão em diferentes momentos da carreira, mas buscam zerar uma pendência comum: ainda não conquistaram um dos maiores torneios do tênis.

Neste sábado (17), os dois, que também se notabilizam pela altura, terão a chance de alcançar a decisão do ATP Finals, em Londres, torneio que reúne os oito melhores da temporada e só fica abaixo dos Grand Slams em importância. Para isso, eles terão que derrotar nas semifinais os favoritos Novak Djokovic, 31, e Roger Federer, 37.

Zverev, de 1,98 m, que enfrenta o suíço às 12h (o SporTV 3 transmite), já foi terceiro colocado do ranking (hoje é o quinto) e conquistou três títulos de Masters 1.000.

Um currículo vistoso para quem tem 21 anos, mas o alemão sofre cobranças por nunca ter feito grande campanha num Grand Slam. Seus melhores resultados são quartas de final em Roland Garros, oitavas em Wimbledon e terceira rodada nos EUA e na Austrália.

O retrospecto de Zverev contra o rival deste sábado o permite ter esperanças. Os dois já se enfrentaram 5 vezes, com 3 vitórias de Federer, de 1,85 m. No último confronto, no mesmo local, um ano atrás, o suíço levou a melhor no terceiro set, após duas parciais bem disputadas.

O sul-africano Kevin Anderson devolve uma bola no ATP Finals (Glyn Kirk/AFP)
O sul-africano Kevin Anderson devolve uma bola no ATP Finals (Glyn Kirk/AFP)

Kevin Anderson, de 2,03 m, bateu na trave duas vezes em Slams. Perdeu a final do US Open de 2017 para Rafael Nadal e a de Wimbledon, em julho, para Djokovic. Atual sexto colocado do ranking, vive o melhor momento da carreira.

Seu adversário na partida das 18h também está em grande fase. Desde Wimbledon, o sérvio, de 1,88 m, venceu 4 dos 6 torneios que disputou e perdeu apenas 2 dos 33 jogos realizados antes do Finals.

O confronto direto contra Anderson é amplamente favorável a Djokovic, que levou a melhor em 7 dos 8 jogos.

Nesta semana, uma polêmica envolveu três dos semifinalistas. Após perder para Djokovic na segunda rodada da fase de grupos, Zverev disse que não vem se sentido bem há dois meses e criticou o calendário. “Nós jogamos 11 meses por ano, isso é ridículo. Nenhum outro esporte profissional faz isso”, afirmou.

Questionado sobre o tema, Federer disse que cabe ao atleta, junto com sua equipe, decidir quais são suas prioridades e quanto o corpo e a mente podem aguentar. Ele também declarou que não ser empregado de um clube é um privilégio dos tenistas. “Eu posso sair agora por aquela porta e ir para as férias se quiser. Ninguém vai me parar”.

Nesta sexta, Zverev respondeu que a situação de Federer é diferente, por ele ser mais velho e poder abrir mão de alguns dos principais torneios. Disse ainda que conversa com Djokovic e que o sérvio concorda com ele, só não expõe sua opinião publicamente.

Antes das semifinais de simples, Bruno Soares entra em quadra às 10h, com o parceiro britânico Jamie Murray, para a semifinal contra os americanos Mike Bryan e Jack Sock.

O Brasil nunca venceu o ATP Finals nas duplas. Marcelo Melo, eliminado nesta sexta com o polonês Lukasz Kubot, tem dois vices, em 2014 e 2017.

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Maiores vencedores, Federer e Djokovic voltam a protagonizar ATP Finals https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/maiores-vencedores-federer-e-djokovic-voltam-a-protagonizar-atp-finals/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/maiores-vencedores-federer-e-djokovic-voltam-a-protagonizar-atp-finals/#respond Fri, 09 Nov 2018 14:00:42 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/fedole-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1488 Vencedores de 11 das últimas 15 edições da competição que fecha a temporada da ATP, Roger Federer e Novak Djokovic buscam recuperar o protagonismo nessa disputa.

O torneio, jogado em Londres com os oito melhores tenistas do circuito ao longo do ano, começa neste domingo (11) e vai até o próximo (18).

Federer, 37, é o maior vencedor do ATP Finals, com seis títulos (2003, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2011). Em seguida vem Djokovic, 31, com cinco (2008, 2012, 2013, 2014 e 2015), mesmo número de Pete Sampras e Ivan Lendl. De 2000 a 2008, o campeonato era chamado de Masters Cup, e antes disso teve outros nomes.

A última vez que Federer e Djokovic se enfrentaram no ATP Finals foi em 2015. Naquela ocasião, o suíço venceu na fase de grupos, mas eles se reencontraram na decisão, desta vez com triunfo do sérvio, como já havia acontecido em 2012 e 2014.

Com uma lesão no joelho, Federer se afastou das quadras no segundo semestre de 2016 e não participou da competição. No ano seguinte, foi a vez de Djokovic se ausentar por seis meses, para tratar uma lesão no cotovelo. Nenhum deles, no entanto, aproveitou a ausência do rival.

Há dois anos, o sérvio perdeu o troféu para o britânico Andy Murray, que havia acabado de desbancá-lo do posto de número 1 do mundo.

Já em 2017, o suíço parou nas semifinais, ao ser eliminado de forma surpreendente pelo belga David Goffin. O título ficou com o búlgaro Grigor Dimitrov. Nem Goffin nem Dimitrov conseguiram se classificar nesta temporada.

Federer e Djokovic jogam duplas em parceria na Laver Cup (Jim Young - 21.set.18/Associated Press)
Federer e Djokovic jogam duplas em parceria na Laver Cup (Jim Young – 21.set.18/Associated Press)

O domínio de Federer e Djokovic no piso rápido e coberto da o2 Arena contrasta com as dificuldades enfrentadas por Rafael Nadal em Londres. O ATP Finals é o único dos principais eventos do tênis (lista que também inclui Grand Slams e o torneio olímpico) que o espanhol nunca venceu.

Nadal, atual vice-líder do ranking, anunciou sua desistência no início da semana, por não ter se recuperado de uma lesão no abdômen. O desgaste de fim de temporada tem atormentado o espanhol nos últimos anos.

Ele também desistiu de participar do Finals em 2016 e, na temporada passada, abandonou após perder na primeira rodada da fase de grupos.

Além dele, o argentino Juan Martín Del Potro (quarto colocado) é outra baixa neste ano, com uma fratura no joelho.

Dessa forma,o líder e o terceiro colocado do ranking são os favoritos para reeditar a decisão de 2015. Na semana passada, Djokovic, que ressumiu o topo na segunda (5) e vive grande momento, e Federer estiveram frente à frente nas semifinais do Masters 1.000 de Paris, com vitória do sérvio no tiebreak do terceiro set.

Ele venceu os últimos quatro confrontos contra o rival, mas o duelo na França sugeriu um equilíbrio não visto no outro embate entre os dois em 2018, no Masters 1.000 de Cincinnati, que acabou com triunfo tranquilo de Djokovic.

Federer, que pode obter em Londres o centésimo título de simples da sua carreira, afirmou em entrevista nesta semana ao jornal britânico “The Times” que vai continuar a jogar “pelo maior tempo possível”.

Maior vencedor de Grand Slams entre os homens, ele fez uma temporada irregular em 2018. Conquistou 4 troféus, contra 7 no ano passado, e sofreu eliminações inesperadas em Wimbledon, para o sul-africano Kevin Anderson nas quartas de final, e no US Open, diante do australiano John Millman nas oitavas.

Neste ano, o ATP Finals homenageia nos nomes dos grupos os vencedores das edições de 2000 e 2001. Djokovic encabeça a chave Guga Kuerten, que tem ainda o alemão Alexander Zverev, o croata Marin Cilic e o americano John Isner.

No grupo Lleyton Hewitt estão Federer, Kevin Anderson, o austríaco Dominic Thiem e o japonês Kei Nishikori.

O Brasil está representado com dois tenistas no torneio de duplas. Marcelo Melo, que joga com o polonês Lukasz Kubot, e Bruno Soares, parceiro do britânico Jamie Murray, caíram em chaves diferentes e poderão se enfrentar a partir das semifinais.

Os grupos do ATP Finals

Diferentemente dos outros torneios do circuito, no ATP Finals quem perde logo de cara não é eliminado. Os oito melhores tenistas do ano são divididos em duas chaves. Todos jogam entre si dentro dos grupos, e os dois melhores de cada um avançam para as semifinais.

Simples

Grupo Guga Kuerten
Novak Djokovic (SER) – 1º colocado do ranking
Alexander Zverev (ALE) – 5º colocado do ranking
Marin Cilic (CRO) – 7º colocado do ranking
John Isner (EUA) – 10º colocado do ranking

Grupo Lleyton Hewitt
Roger Federer (SUI) – 3º colocado do ranking
Kevin Anderson (AFS) – 6º colocado do ranking
Dominic Thiem (AUT) – 8º colocado do ranking
Kei Nishikori (JAP) – 9º colocado do ranking

*Rafael Nadal (2º colocado do ranking) e Del Potro (4º) desistiram por lesão

Primeira rodada

Domingo (11)
12h K. Anderson x D. Thiem
18h R. Federer x K. Nishikori

Segunda (12)
12h A. Zverev x M. Cilic
18h N. Djokovic x J. Isner

Duplas

Grupo Knowles/Nestor
[1] Oliver Marach (AUT) / Mate Pavic (CRO)
[3] Lukasz Kubot (POL) / Marcelo Melo (BRA)
[5] Mike Bryan (EUA) / Jack Sock (EUA)
[8] Pierre-Hugues Herbert (FRA) / Nicolas Mahut (FRA)

Grupo Llodra/Santoro
[2] Juan Sebastian Cabal (COL) / Robert Farah (COL)
[4] Jamie Murray (GBR) / Bruno Soares (BRA)
[6] Raven Klaasen (AFS) / Michael Venus (NZL)
[7] Nikola Mektic (CRO) / Alexander Peya (AUT)

Domingo (11)
10h Murray/Soares x Klaasen/Venus
16h Cabal/Farah x Mektic/Peya

Segunda (12)
10h Marach/Pavic c Herbert/Mahut
16h Kubot/Melo x Bryan/Sock

Transmissão

SporTV 3

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Momento e histórico dão favoritismo a Djokovic na disputa pelo número 1 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/#respond Sun, 14 Oct 2018 19:36:10 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1481 Após o título no Masters 1.000 de Xangai, conquistado neste domingo (14) com vitória sobre o croata Borna Coric, Novak Djokovic colou em Rafael Nadal (7.660 contra 7.445 pontos), líder do ranking, e tornou-se o grande favorito para terminar a temporada na primeira posição.

Faltam dois grandes torneios: o Masters 1.000 de Paris, a partir de 29 de outubro, e o ATP Finals, em Londres, que fecha o ano a partir de 11 de novembro. São 2.500 pontos em jogo para o sérvio, que não estava em ação nesta época de 2017, e 2.320 para o espanhol, que fez quartas de final em Paris no ano passado e não pontuou no Finals.

O momento e o histórico dão o favoritismo a Djokovic. Ele já ganhou quatro vezes cada um desses torneios, disputados em quadras fechadas e rápidas, enquanto Nadal nunca triunfou em nenhum deles.

O sérvio venceu os últimos dois Slams e está invicto há 18 partidas. Já o espanhol abandonou a semifinal do Aberto dos EUA contra Juan Martín Del Potro por causa de lesão no joelho e não entrou em quadra desde então. Seu retorno será em Paris, em condições de jogo que estão longe de serem as suas preferidas.

É por esses motivos que tudo se encaminha para Djokovic protagonizar um dos maiores retornos da história do tênis. No início do ano, ele era o 22º colocado do ranking. Vinha de seis meses de inatividade e teve momentos deprimentes. O principal deles provavelmente foi a derrota para o japonês Taro Daniel na estreia em Indian Wells, em março.

No mês seguinte, ele retomou a parceria com o técnico Marian Vajda e, aos poucos, o tenista motivado e com sangue nos olhos voltou a aparecer. Com confiança e preparo físico em dia, ficou difícil para seus adversários.

A reta final da temporada também será interessante para observar o comportamento de Roger Federer, que pareceu desmotivado em suas últimas aparições. O suíço, em terceiro no ranking com 6.260 pontos, defenderá 500 na Basileia, uma semana antes de Paris, e 600 no Finals.

A lamentar, a lesão de Del Potro, quarto colocado, que neste domingo anunciou ter sofrido uma fratura no joelho direito. Não há data prevista para o retorno do argentino, que já sofreu com diversas lesões no punho e neste ano enfim parecia estar mais inteiro.

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Federer e Djokovic formam dupla na Laver Cup; saiba como será o torneio https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/21/federer-e-djokovic-formam-dupla-na-laver-cup-saiba-como-sera-o-torneio/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/21/federer-e-djokovic-formam-dupla-na-laver-cup-saiba-como-sera-o-torneio/#respond Fri, 21 Sep 2018 03:30:40 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/federer_djoko-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1472 A Laver Cup, torneio exibição que tem Roger Federer à frente da organização e homenageia o ex-tenista australiano Rod Laver, chega à sua segunda edição a partir desta sexta-feira (21), em Chicago, com uma nova disputa entre os times Europa e Mundo.

Após uma estreia bem-sucedida na República Tcheca, no ano passado, a escolha pelos EUA para receber a competição reforça o seu apelo comercial.

A quadra preta, desta vez montada no ginásio United Center —palco das partidas do Chicago Bulls na NBA—, é um dos charmes da Laver Cup, que reúne tenistas de ponta em um formato descontraído, mas com ares de pelada levada a sério.

A interação entre os atletas, o aconselhamento dado por técnicos de peso e a possibilidade de ver alguns dos maiores nomes da história atuando juntos em uma partida de duplas são os maiores atrativos do torneio.

Já nesta sexta, por volta das 22h30, Federer e Novak Djokovic formarão a parceria do time Europa. As atividades, porém, começam mais cedo, a partir das 15h, com transmissão da ESPN.

Saiba mais sobre o evento, que vai até domingo (23).

Federer e Nadal formam duplas na edição de 2017 (Petr David Josek - 23.set.17/Associated Press)
Federer e Nadal formam dupla na edição de 2017 (Petr David Josek – 23.set.17/Associated Press)

Quem disputa?

A Laver Cup reúne boa parte dos grandes tenistas do mundo na atualidade. Pelo time Europa jogam o suíço Roger Federer (número 2 do ranking), o sérvio Novak Djokovic (#3), o alemão Alexander Zverev (#5), o búlgaro Grigor Dimitrov (#7), o belga David Goffin (#11) e o britânico Kyle Edmund (#16).

O líder do ranking, Rafael Nadal, que participou no ano passado e fez dupla com Federer, está fora desta edição, assim como o croata Marin Cilic (#6) e o austríaco Dominic Thiem (#8).

O time Mundo está escalado com o sul-africano Kevin Anderson (#9), o argentino Diego Schwartzman (#14), os americanos John Isner (#10), Jack Sock (#17) e Frances Tiafoe (#40) e o australiano Nick Kyrgios (#27). O argentino Juan Martín Del Potro (#4) desistiu por problemas físicos e foi substituído por Tiafoe nesta semana.

Quem são os técnicos?

Como jogadores, o sueco Björn Borg e o americano John McEnroe protagonizaram uma das maiores rivalidades do tênis (a final de Wimbledon em 1980, disputada por eles, é retratada no filme Borg vs McEnroe, lançado em 2017).

Neste ano, eles estão novamente no comando dos times Europa e Mundo. Seus auxiliares também são ex-jogadores: Patrick McEnroe, irmão mais novo de John, e Thomas Enqvist, compatriota de Borg.

Como funciona?

São disputados quatro jogos por dia, três de simples e um de duplas. Cada partida é realizada em melhor de três sets, com uma parcial de 10 pontos em caso de desempate (match tiebreak)

Cada atleta disputa no máximo dois jogos de simples no fim de semana, e os representantes nas duplas também se alternam durante os três dias.

A vitória vale um ponto no primeiro dia, dois no segundo e três no terceiro. Se houver empate em 12 a 12 após as 12 partidas, será realizado um jogo extra de duplas para desempatar.

No ano passado, o time Europa venceu o confronto por 15 a 9, após Federer superar Kyrgios por 11 a 9 no match tiebreak do último jogo.

O que vale?

A competição não conta pontos para o ranking da ATP. Os tenistas recebem um valor não divulgado pela participação, de acordo com suas posições no ranking, e cada integrante do time vencedor ganha US$ 250 mil.

Como é definida a sede?

Segundo a organização do torneio, haverá alternância de sedes entre Europa e resto do mundo a cada ano. Em 2017, Praga (República Tcheca) recebeu a estreia do evento. No ano que vem, ele voltará para o continente europeu, em Genebra (Suíça). As condições de jogo não mudam: sempre em quadra rápida coberta ou com teto retrátil.

Onde assistir?

A ESPN transmite todos os dias de evento. São duas sessões na sexta e no sábado (15h e 21h, no horário de Brasília) e uma no domingo (14h).

Jogos do primeiro dia

15h
Frances Tiafoe (Mundo) x Grigor Dimitrov (Europa)
Jack Sock (Mundo) x Kyle Edmund (Europa)

21h
Diego Schwartzman (Mundo) x David Goffin (Europa)
Jack Sock/Kevin Anderson (Mundo) x Roger Federer/Novak Djokovic (Europa)

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Naomi Osaka volta às quadras como celebridade após título nos EUA https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/17/naomi-osaka-volta-as-quadras-como-celebridade-apos-titulo-nos-eua/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/17/naomi-osaka-volta-as-quadras-como-celebridade-apos-titulo-nos-eua/#respond Mon, 17 Sep 2018 03:00:01 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/osaka-320x213.jpeg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1467 Campeã do Aberto dos EUA na conturbada final contra Serena Williams, a tenista japonesa Naomi Osaka, 20, voltará às quadras nesta semana, no torneio de Tóquio.

Ela começará sua campanha já na segunda rodada, ainda sem dia confirmado, contra a vencedora do jogo entre a compatriota Nao Hibino e a eslovaca Dominika Cibulkova.

A coincidência de jogar em casa pouco mais de uma semana após ter atingido o ápice da sua curta carreira deve reforçar o papel de estrela que ela assumiu nos últimos dias.

Exaltada pelos jornais japoneses como primeira tenista do país a vencer um torneio do Grand Slam, Osaka passou a cumprir uma agenda extensa de compromissos comerciais e entrevistas.

Entre elas, participou do popular programa The Ellen Show, da apresentadora Ellen DeGeneres, quando tietou e foi tietada pelos outros convidados: o astro da NBA LeBron James e o ator americano Channing Tatum.

O título em Nova York lhe rendeu US$ 3,8 milhões, mais da metade do que ela soma em prêmios até agora. Segundo o jornal britânico The Times, a Adidas prepara uma renovação de contrato com a tenista no valor de US$ 8,5 milhões anuais.

Nesta semana, ela assinou com um novo patrocinador, a montadora Nissan, que se junta à alimentícia Nissin e à fabricante de equipamentos esportivos Yonex como apoiadoras japonesas da atleta.

Ainda que com rotina e cifras de celebridade, Osaka continua ganhando fãs por sua timidez e espontaneidade.

Após o título, ela disse que provavelmente comemoraria jogando videogame. Durante o programa de Ellen DeGeneres, afirmou que daria parte da premiação a seus pais, para eles comprarem uma grande TV e assistirem ao talk-show da apresentadora.

Ainda na entrevista, a atleta relatou que o momento das vaias do público na cerimônia de premiação do Aberto dos EUA foi estressante.

Estresse é algo que não combina com a personalidade de Osaka, que permaneceu impassível diante das reclamações de Serena com o árbitro na final. A partir de agora, porém, ela precisará lidar com um novo nível de expectativa sobre seus resultados.

Osaka comemora na vitória sobre Serena Williams (Timothy A. Clary - 8.set.18/AFP)
Osaka comemora na vitória sobre Serena Williams (Timothy A. Clary – 8.set.18/AFP)

A letã Jelena Ostapenko, 21, campeã de Roland Garros no ano passado, é um exemplo da dificuldade de manter a regularidade num circuito tão equilibrado quanto o da WTA.

Apesar de ainda estar no top 10 do ranking, o desempenho dela em grandes torneios ainda é oscilante. Neste ano, Ostapenko foi até a semifinal em Wimbledon, mas caiu na primeira rodada quando defendeu do título em Paris e na terceira rodada no Aberto da Austrália e no Aberto dos EUA.

Há algumas semelhanças entre Osaka e Ostapenko, duas tenistas nascidas em 1997, de estilo de jogo agressivo e que de uma hora para outra viraram estrelas em países com pouca tradição no tênis.

Para escapar das armadilhas da fama e continuar sua trajetória ascendente, Osaka poderá se inspirar no desempenho que teve em Nova York, quando paciência, golpes afiados e confiança estiveram especialmente alinhados.

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Campeão juvenil, Wild afirma que amadureceu cedo para tênis profissional https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/campeao-juvenil-wild-afirma-que-amadureceu-cedo-para-tenis-profissional/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/campeao-juvenil-wild-afirma-que-amadureceu-cedo-para-tenis-profissional/#respond Mon, 10 Sep 2018 22:17:48 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/wild-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1456 O brasileiro Thiago Seyboth Wild, 18, campeão juvenil do Aberto dos EUA no domingo (9), considera estar bem preparado para um momento definidor na carreira dos tenistas: a transição para o circuito profissional.

A confiança, porém, possui pouca relação com o fato de o paranaense de Marechal Cândido Rondon ter sido o segundo atleta do país a conquistar um Grand Slam como juvenil.

Para Wild, o troféu obtido em Nova York tem um papel importante na sua trajetória e representa a realização de um sonho, mas não definirá um caminho mais fácil ou difícil na elite do tênis mundial.

“A cabeça de um jogador juvenil não tem que estar preparada para querer ganhar todos os torneios. Tem que estar preparada para lidar bem com momentos bons e ruins”, diz em entrevista à Folha.

Ele afirma que a maturidade necessária no período de transição foi adquirida ainda no juvenil. “Acho que eu consegui boa parte dela, até mais cedo do que alguns jogadores”.

Nos últimos anos, há exemplos bem-sucedidos e malsucedidos de tenistas que saíram do último estágio antes do profissional como promessas.

O alemão Alexander Zverev, campeão do Aberto da Austrália juvenil em 2014, está no primeiro grupo. Ele já ocupou o posto de terceiro melhor do mundo e, aos 21 anos, tem três troféus de torneios Masters 1.000.

Mas há casos também como o do primeiro brasileiro a triunfar em um Slam juvenil, o alagoano Tiago Fernandes. Vencedor na Austrália em 2010, ele abandonou o tênis quatro anos depois, após resultados frustrantes no início da carreira profissional.

Com bom saque e estilo agressivo, Wild acredita que seu jogo está em bom nível para a próxima etapa da carreira.

“Não tenho muito mais golpes ou potência para acrescentar, é mais afinar, deixar os detalhes cada vez mais cristalinos. A principal diferença é a intensidade que o jogo [profissional] pede”, diz.

Este é seu último ano como juvenil, mas ele já compete com frequência em torneios profissionais e conquistou dois títulos de nível future, o mais baixo entre os adultos.

Seu jogo mais relevante na elite até o momento foi em fevereiro, quando recebeu convite e disputou o Aberto do Brasil, torneio de nível ATP. Na ocasião, ele sentiu a diferença de preparo físico e perdeu na primeira rodada para o veterano argentino Carlos Berlocq, 35.

Arthur Rabelo, técnico de Wild na academia Tennis Route, no Rio de Janeiro, diz que o troféu nos EUA deve trazer boas oportunidades para o atleta, como mais convites para torneios e apoio financeiro.

Sobre o jogo do paranaense, ele afirma que uma lacuna a ser trabalhada é a forma de definição dos pontos. Como Wild cria muitos espaços em quadra com seus golpes, poderia subir mais à rede e usar voleios. “Nem sempre depender da bola salvadora, da pancada incrível”, explica.

Além da agressividade em quadra, chama a atenção de quem acompanha os jogos do tenista a sua atitude. Ele costuma vibrar de forma efusiva e faz questão de se mostrar sempre confiante, como o ídolo Rafael Nadal.

A possibilidade de por esse motivo ser considerado arrogante pelo público não parece preocupá-lo neste momento.

“Algumas pessoas podem olhar para mim e pensar que eu faço isso porque quero me mostrar melhor, mas outras vão olhar da maneira que eu quero que elas olhem. Eu me sinto confiante, não quero diminuir outras pessoas para parecer maior”, afirma.

O comportamento em quadra também faz parte das conversas entre técnico e jogador. “O sujeito tem que ter alguma autoconfiança. Se hesitar, muito dificilmente vai acertar com a intensidade que precisa. Só não pode viajar na maionese achando que é mais do que já é. Vamos ficar com os pés no chão”, diz Rabelo.

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Título nos EUA recoloca dominante Djokovic nas grandes disputas https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/#respond Mon, 10 Sep 2018 05:03:00 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1448 Após o título do Aberto dos EUA conquistado neste domingo (9), Novak Djokovic está de volta a várias disputas que envolvem os principais tenistas do mundo.

As duas mais imediatas são pela liderança dos rankings de 52 semanas e da temporada. Na lista principal da ATP, agora ele é o terceiro colocado, com 6.445 pontos. À sua frente estão Roger Federer (6.900) e Rafael Nadal (8.760).

O espanhol tem 1.280 pontos para defender até o fim do ano, e o suíço, 2.100. Djokovic, que não atuou no segundo semestre de 2017, não terá nenhum desconto, ou seja, cada vitória significará pontos somados para o sérvio.

Na corrida da temporada, ele já é o segundo colocado, com seus 6.445 pontos. O líder, Nadal, tem 7.480. Atrás deles vêm Juan Martín Del Potro (4.910) e Federer (4.800).

Outra disputa que volta a ganhar a concorrência do sérvio é no número de títulos de torneios do Grand Slam. Federer lidera com 20 conquistas, seguido de Nadal (17) e Djokovic (14), que neste domingo igualou a marca de Pete Sampras.

O tenista de 31 anos leva ampla vantagem sobre os rivais no retrospecto recente. Nos últimos cinco anos, o sérvio ficou com o troféu de 8 dos 20 torneios desse nível realizados. Nadal ganhou 4, Federer e Wawrinka, 3, e Andy Murray e Marin Cilic, 1.

Em Wimbledon e principalmente nos EUA, Nole voltou a jogar o melhor tênis do circuito. Se ainda é cedo para dizer que ele voltará a ter temporadas dominantes como as de 2011 e 2015, nenhum adversário aparenta ter tantas condições de fazer isso.

Apesar da lesão no cotovelo que o levou a passar por cirurgia em fevereiro, ele é o mais inteiro entre os tenistas do “Big Four”. O joelho de Nadal, o quadril de Murray e os 37 anos de Federer colocam o sérvio em vantagem nesse aspecto.

Djokovic iniciará a temporada de 2019 com chances de repetir um feito que nenhum dos seus rivais conseguiu: vencer os quatro Slams em sequência. Para igualar a marca de 2015/16, ele terá que ganhar o Aberto da Austrália e Roland Garros.

Missão complicada, mas, pelo que se viu em Nova York, nada impossível.

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