Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em meio a polêmicas, Zverev busca ápice da carreira na decisão contra Djokovic https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/17/em-meio-a-polemicas-zverev-busca-apice-da-carreira-na-decisao-contra-djokovic/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/17/em-meio-a-polemicas-zverev-busca-apice-da-carreira-na-decisao-contra-djokovic/#respond Sat, 17 Nov 2018 21:54:39 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/zverev2-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1502 O alemão Alexander Zverev, 21, entrará em quadra às 16h deste domingo (18), com transmissão do SporTV 3, para a partida mais importante da sua carreira até agora.

Após bater Roger Federer por 2 sets a 0 neste sábado, pelas semifinais do ATP Finals, em Londres, Zverev enfrentará Novak Djokovic, 31, na decisão do torneio que reúne os oito melhores tenistas do ano.

O sérvio, que pode igualar Federer com seis títulos do Finals, dominou o sul-africano Kevin Anderson, também por 2 a 0, na outra semifinal.

Já o alemão terá a chance de conquistar um dos torneios mais relevantes do tênis pela primeira vez. Zverev já venceu Masters 1.000 em três ocasiões, mas nunca passou das quartas de final em um Grand Slam.

Hoje 5º colocado do ranking, o atleta já ocupou a 3ª posição da lista. Da chamada nova geração, ele é quem passou a figurar entre os grandes nomes mais rapidamente.

Ainda falta, no entanto, um troféu de mais expressão, e sua última oportunidade em 2018 será neste domingo.

Além do bom desempenho em quadra, a semana foi marcada por polêmicas para Zverev. Primeiro, ele reclamou da temporada de 11 meses, longa demais na sua opinião.

Federer foi um dos que discordaram das queixas. O suíço disse que tenistas não são empregados de um clube e podem entrar em férias quando quiserem —ele de fato entrou após a derrota para o alemão.

Novo episódio conturbado para Zverev aconteceu no tiebreak que decidiu o jogo deste sábado. O alemão pediu a interrupção do ponto após um boleiro deixar uma bola cair de suas mãos, o que poderia ter atrapalhado os tenistas.

O “let” foi acatado pelo árbitro Carlos Bernardes. Na sequência, o alemão fez um ace e foi vaiado pelo público. Parte dele voltou a protestar na entrevista pós-jogo de Zverev, criando um clima constrangedor na Arena 02.

Para derrotar o número um do mundo e chegar ao seu maior título, Zverev terá que mostrar, além de muito tênis, grande controle de nervos.

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Em busca de seu maior título, Zverev e Anderson desafiam favoritos no Finals https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/em-busca-do-seu-maior-titulo-zverev-e-anderson-desafiam-favoritos-no-finals/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/16/em-busca-do-seu-maior-titulo-zverev-e-anderson-desafiam-favoritos-no-finals/#respond Fri, 16 Nov 2018 19:55:42 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/zverev-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1495 Separados por 11 anos de diferença, o alemão Alexander Zverev, 21, e o sul-africano Kevin Anderson, 32, estão em diferentes momentos da carreira, mas buscam zerar uma pendência comum: ainda não conquistaram um dos maiores torneios do tênis.

Neste sábado (17), os dois, que também se notabilizam pela altura, terão a chance de alcançar a decisão do ATP Finals, em Londres, torneio que reúne os oito melhores da temporada e só fica abaixo dos Grand Slams em importância. Para isso, eles terão que derrotar nas semifinais os favoritos Novak Djokovic, 31, e Roger Federer, 37.

Zverev, de 1,98 m, que enfrenta o suíço às 12h (o SporTV 3 transmite), já foi terceiro colocado do ranking (hoje é o quinto) e conquistou três títulos de Masters 1.000.

Um currículo vistoso para quem tem 21 anos, mas o alemão sofre cobranças por nunca ter feito grande campanha num Grand Slam. Seus melhores resultados são quartas de final em Roland Garros, oitavas em Wimbledon e terceira rodada nos EUA e na Austrália.

O retrospecto de Zverev contra o rival deste sábado o permite ter esperanças. Os dois já se enfrentaram 5 vezes, com 3 vitórias de Federer, de 1,85 m. No último confronto, no mesmo local, um ano atrás, o suíço levou a melhor no terceiro set, após duas parciais bem disputadas.

O sul-africano Kevin Anderson devolve uma bola no ATP Finals (Glyn Kirk/AFP)
O sul-africano Kevin Anderson devolve uma bola no ATP Finals (Glyn Kirk/AFP)

Kevin Anderson, de 2,03 m, bateu na trave duas vezes em Slams. Perdeu a final do US Open de 2017 para Rafael Nadal e a de Wimbledon, em julho, para Djokovic. Atual sexto colocado do ranking, vive o melhor momento da carreira.

Seu adversário na partida das 18h também está em grande fase. Desde Wimbledon, o sérvio, de 1,88 m, venceu 4 dos 6 torneios que disputou e perdeu apenas 2 dos 33 jogos realizados antes do Finals.

O confronto direto contra Anderson é amplamente favorável a Djokovic, que levou a melhor em 7 dos 8 jogos.

Nesta semana, uma polêmica envolveu três dos semifinalistas. Após perder para Djokovic na segunda rodada da fase de grupos, Zverev disse que não vem se sentido bem há dois meses e criticou o calendário. “Nós jogamos 11 meses por ano, isso é ridículo. Nenhum outro esporte profissional faz isso”, afirmou.

Questionado sobre o tema, Federer disse que cabe ao atleta, junto com sua equipe, decidir quais são suas prioridades e quanto o corpo e a mente podem aguentar. Ele também declarou que não ser empregado de um clube é um privilégio dos tenistas. “Eu posso sair agora por aquela porta e ir para as férias se quiser. Ninguém vai me parar”.

Nesta sexta, Zverev respondeu que a situação de Federer é diferente, por ele ser mais velho e poder abrir mão de alguns dos principais torneios. Disse ainda que conversa com Djokovic e que o sérvio concorda com ele, só não expõe sua opinião publicamente.

Antes das semifinais de simples, Bruno Soares entra em quadra às 10h, com o parceiro britânico Jamie Murray, para a semifinal contra os americanos Mike Bryan e Jack Sock.

O Brasil nunca venceu o ATP Finals nas duplas. Marcelo Melo, eliminado nesta sexta com o polonês Lukasz Kubot, tem dois vices, em 2014 e 2017.

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Maiores vencedores, Federer e Djokovic voltam a protagonizar ATP Finals https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/maiores-vencedores-federer-e-djokovic-voltam-a-protagonizar-atp-finals/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/11/09/maiores-vencedores-federer-e-djokovic-voltam-a-protagonizar-atp-finals/#respond Fri, 09 Nov 2018 14:00:42 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/11/fedole-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1488 Vencedores de 11 das últimas 15 edições da competição que fecha a temporada da ATP, Roger Federer e Novak Djokovic buscam recuperar o protagonismo nessa disputa.

O torneio, jogado em Londres com os oito melhores tenistas do circuito ao longo do ano, começa neste domingo (11) e vai até o próximo (18).

Federer, 37, é o maior vencedor do ATP Finals, com seis títulos (2003, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2011). Em seguida vem Djokovic, 31, com cinco (2008, 2012, 2013, 2014 e 2015), mesmo número de Pete Sampras e Ivan Lendl. De 2000 a 2008, o campeonato era chamado de Masters Cup, e antes disso teve outros nomes.

A última vez que Federer e Djokovic se enfrentaram no ATP Finals foi em 2015. Naquela ocasião, o suíço venceu na fase de grupos, mas eles se reencontraram na decisão, desta vez com triunfo do sérvio, como já havia acontecido em 2012 e 2014.

Com uma lesão no joelho, Federer se afastou das quadras no segundo semestre de 2016 e não participou da competição. No ano seguinte, foi a vez de Djokovic se ausentar por seis meses, para tratar uma lesão no cotovelo. Nenhum deles, no entanto, aproveitou a ausência do rival.

Há dois anos, o sérvio perdeu o troféu para o britânico Andy Murray, que havia acabado de desbancá-lo do posto de número 1 do mundo.

Já em 2017, o suíço parou nas semifinais, ao ser eliminado de forma surpreendente pelo belga David Goffin. O título ficou com o búlgaro Grigor Dimitrov. Nem Goffin nem Dimitrov conseguiram se classificar nesta temporada.

Federer e Djokovic jogam duplas em parceria na Laver Cup (Jim Young - 21.set.18/Associated Press)
Federer e Djokovic jogam duplas em parceria na Laver Cup (Jim Young – 21.set.18/Associated Press)

O domínio de Federer e Djokovic no piso rápido e coberto da o2 Arena contrasta com as dificuldades enfrentadas por Rafael Nadal em Londres. O ATP Finals é o único dos principais eventos do tênis (lista que também inclui Grand Slams e o torneio olímpico) que o espanhol nunca venceu.

Nadal, atual vice-líder do ranking, anunciou sua desistência no início da semana, por não ter se recuperado de uma lesão no abdômen. O desgaste de fim de temporada tem atormentado o espanhol nos últimos anos.

Ele também desistiu de participar do Finals em 2016 e, na temporada passada, abandonou após perder na primeira rodada da fase de grupos.

Além dele, o argentino Juan Martín Del Potro (quarto colocado) é outra baixa neste ano, com uma fratura no joelho.

Dessa forma,o líder e o terceiro colocado do ranking são os favoritos para reeditar a decisão de 2015. Na semana passada, Djokovic, que ressumiu o topo na segunda (5) e vive grande momento, e Federer estiveram frente à frente nas semifinais do Masters 1.000 de Paris, com vitória do sérvio no tiebreak do terceiro set.

Ele venceu os últimos quatro confrontos contra o rival, mas o duelo na França sugeriu um equilíbrio não visto no outro embate entre os dois em 2018, no Masters 1.000 de Cincinnati, que acabou com triunfo tranquilo de Djokovic.

Federer, que pode obter em Londres o centésimo título de simples da sua carreira, afirmou em entrevista nesta semana ao jornal britânico “The Times” que vai continuar a jogar “pelo maior tempo possível”.

Maior vencedor de Grand Slams entre os homens, ele fez uma temporada irregular em 2018. Conquistou 4 troféus, contra 7 no ano passado, e sofreu eliminações inesperadas em Wimbledon, para o sul-africano Kevin Anderson nas quartas de final, e no US Open, diante do australiano John Millman nas oitavas.

Neste ano, o ATP Finals homenageia nos nomes dos grupos os vencedores das edições de 2000 e 2001. Djokovic encabeça a chave Guga Kuerten, que tem ainda o alemão Alexander Zverev, o croata Marin Cilic e o americano John Isner.

No grupo Lleyton Hewitt estão Federer, Kevin Anderson, o austríaco Dominic Thiem e o japonês Kei Nishikori.

O Brasil está representado com dois tenistas no torneio de duplas. Marcelo Melo, que joga com o polonês Lukasz Kubot, e Bruno Soares, parceiro do britânico Jamie Murray, caíram em chaves diferentes e poderão se enfrentar a partir das semifinais.

Os grupos do ATP Finals

Diferentemente dos outros torneios do circuito, no ATP Finals quem perde logo de cara não é eliminado. Os oito melhores tenistas do ano são divididos em duas chaves. Todos jogam entre si dentro dos grupos, e os dois melhores de cada um avançam para as semifinais.

Simples

Grupo Guga Kuerten
Novak Djokovic (SER) – 1º colocado do ranking
Alexander Zverev (ALE) – 5º colocado do ranking
Marin Cilic (CRO) – 7º colocado do ranking
John Isner (EUA) – 10º colocado do ranking

Grupo Lleyton Hewitt
Roger Federer (SUI) – 3º colocado do ranking
Kevin Anderson (AFS) – 6º colocado do ranking
Dominic Thiem (AUT) – 8º colocado do ranking
Kei Nishikori (JAP) – 9º colocado do ranking

*Rafael Nadal (2º colocado do ranking) e Del Potro (4º) desistiram por lesão

Primeira rodada

Domingo (11)
12h K. Anderson x D. Thiem
18h R. Federer x K. Nishikori

Segunda (12)
12h A. Zverev x M. Cilic
18h N. Djokovic x J. Isner

Duplas

Grupo Knowles/Nestor
[1] Oliver Marach (AUT) / Mate Pavic (CRO)
[3] Lukasz Kubot (POL) / Marcelo Melo (BRA)
[5] Mike Bryan (EUA) / Jack Sock (EUA)
[8] Pierre-Hugues Herbert (FRA) / Nicolas Mahut (FRA)

Grupo Llodra/Santoro
[2] Juan Sebastian Cabal (COL) / Robert Farah (COL)
[4] Jamie Murray (GBR) / Bruno Soares (BRA)
[6] Raven Klaasen (AFS) / Michael Venus (NZL)
[7] Nikola Mektic (CRO) / Alexander Peya (AUT)

Domingo (11)
10h Murray/Soares x Klaasen/Venus
16h Cabal/Farah x Mektic/Peya

Segunda (12)
10h Marach/Pavic c Herbert/Mahut
16h Kubot/Melo x Bryan/Sock

Transmissão

SporTV 3

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Momento e histórico dão favoritismo a Djokovic na disputa pelo número 1 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/#respond Sun, 14 Oct 2018 19:36:10 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1481 Após o título no Masters 1.000 de Xangai, conquistado neste domingo (14) com vitória sobre o croata Borna Coric, Novak Djokovic colou em Rafael Nadal (7.660 contra 7.445 pontos), líder do ranking, e tornou-se o grande favorito para terminar a temporada na primeira posição.

Faltam dois grandes torneios: o Masters 1.000 de Paris, a partir de 29 de outubro, e o ATP Finals, em Londres, que fecha o ano a partir de 11 de novembro. São 2.500 pontos em jogo para o sérvio, que não estava em ação nesta época de 2017, e 2.320 para o espanhol, que fez quartas de final em Paris no ano passado e não pontuou no Finals.

O momento e o histórico dão o favoritismo a Djokovic. Ele já ganhou quatro vezes cada um desses torneios, disputados em quadras fechadas e rápidas, enquanto Nadal nunca triunfou em nenhum deles.

O sérvio venceu os últimos dois Slams e está invicto há 18 partidas. Já o espanhol abandonou a semifinal do Aberto dos EUA contra Juan Martín Del Potro por causa de lesão no joelho e não entrou em quadra desde então. Seu retorno será em Paris, em condições de jogo que estão longe de serem as suas preferidas.

É por esses motivos que tudo se encaminha para Djokovic protagonizar um dos maiores retornos da história do tênis. No início do ano, ele era o 22º colocado do ranking. Vinha de seis meses de inatividade e teve momentos deprimentes. O principal deles provavelmente foi a derrota para o japonês Taro Daniel na estreia em Indian Wells, em março.

No mês seguinte, ele retomou a parceria com o técnico Marian Vajda e, aos poucos, o tenista motivado e com sangue nos olhos voltou a aparecer. Com confiança e preparo físico em dia, ficou difícil para seus adversários.

A reta final da temporada também será interessante para observar o comportamento de Roger Federer, que pareceu desmotivado em suas últimas aparições. O suíço, em terceiro no ranking com 6.260 pontos, defenderá 500 na Basileia, uma semana antes de Paris, e 600 no Finals.

A lamentar, a lesão de Del Potro, quarto colocado, que neste domingo anunciou ter sofrido uma fratura no joelho direito. Não há data prevista para o retorno do argentino, que já sofreu com diversas lesões no punho e neste ano enfim parecia estar mais inteiro.

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Federer e Djokovic formam dupla na Laver Cup; saiba como será o torneio https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/21/federer-e-djokovic-formam-dupla-na-laver-cup-saiba-como-sera-o-torneio/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/21/federer-e-djokovic-formam-dupla-na-laver-cup-saiba-como-sera-o-torneio/#respond Fri, 21 Sep 2018 03:30:40 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/federer_djoko-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1472 A Laver Cup, torneio exibição que tem Roger Federer à frente da organização e homenageia o ex-tenista australiano Rod Laver, chega à sua segunda edição a partir desta sexta-feira (21), em Chicago, com uma nova disputa entre os times Europa e Mundo.

Após uma estreia bem-sucedida na República Tcheca, no ano passado, a escolha pelos EUA para receber a competição reforça o seu apelo comercial.

A quadra preta, desta vez montada no ginásio United Center —palco das partidas do Chicago Bulls na NBA—, é um dos charmes da Laver Cup, que reúne tenistas de ponta em um formato descontraído, mas com ares de pelada levada a sério.

A interação entre os atletas, o aconselhamento dado por técnicos de peso e a possibilidade de ver alguns dos maiores nomes da história atuando juntos em uma partida de duplas são os maiores atrativos do torneio.

Já nesta sexta, por volta das 22h30, Federer e Novak Djokovic formarão a parceria do time Europa. As atividades, porém, começam mais cedo, a partir das 15h, com transmissão da ESPN.

Saiba mais sobre o evento, que vai até domingo (23).

Federer e Nadal formam duplas na edição de 2017 (Petr David Josek - 23.set.17/Associated Press)
Federer e Nadal formam dupla na edição de 2017 (Petr David Josek – 23.set.17/Associated Press)

Quem disputa?

A Laver Cup reúne boa parte dos grandes tenistas do mundo na atualidade. Pelo time Europa jogam o suíço Roger Federer (número 2 do ranking), o sérvio Novak Djokovic (#3), o alemão Alexander Zverev (#5), o búlgaro Grigor Dimitrov (#7), o belga David Goffin (#11) e o britânico Kyle Edmund (#16).

O líder do ranking, Rafael Nadal, que participou no ano passado e fez dupla com Federer, está fora desta edição, assim como o croata Marin Cilic (#6) e o austríaco Dominic Thiem (#8).

O time Mundo está escalado com o sul-africano Kevin Anderson (#9), o argentino Diego Schwartzman (#14), os americanos John Isner (#10), Jack Sock (#17) e Frances Tiafoe (#40) e o australiano Nick Kyrgios (#27). O argentino Juan Martín Del Potro (#4) desistiu por problemas físicos e foi substituído por Tiafoe nesta semana.

Quem são os técnicos?

Como jogadores, o sueco Björn Borg e o americano John McEnroe protagonizaram uma das maiores rivalidades do tênis (a final de Wimbledon em 1980, disputada por eles, é retratada no filme Borg vs McEnroe, lançado em 2017).

Neste ano, eles estão novamente no comando dos times Europa e Mundo. Seus auxiliares também são ex-jogadores: Patrick McEnroe, irmão mais novo de John, e Thomas Enqvist, compatriota de Borg.

Como funciona?

São disputados quatro jogos por dia, três de simples e um de duplas. Cada partida é realizada em melhor de três sets, com uma parcial de 10 pontos em caso de desempate (match tiebreak)

Cada atleta disputa no máximo dois jogos de simples no fim de semana, e os representantes nas duplas também se alternam durante os três dias.

A vitória vale um ponto no primeiro dia, dois no segundo e três no terceiro. Se houver empate em 12 a 12 após as 12 partidas, será realizado um jogo extra de duplas para desempatar.

No ano passado, o time Europa venceu o confronto por 15 a 9, após Federer superar Kyrgios por 11 a 9 no match tiebreak do último jogo.

O que vale?

A competição não conta pontos para o ranking da ATP. Os tenistas recebem um valor não divulgado pela participação, de acordo com suas posições no ranking, e cada integrante do time vencedor ganha US$ 250 mil.

Como é definida a sede?

Segundo a organização do torneio, haverá alternância de sedes entre Europa e resto do mundo a cada ano. Em 2017, Praga (República Tcheca) recebeu a estreia do evento. No ano que vem, ele voltará para o continente europeu, em Genebra (Suíça). As condições de jogo não mudam: sempre em quadra rápida coberta ou com teto retrátil.

Onde assistir?

A ESPN transmite todos os dias de evento. São duas sessões na sexta e no sábado (15h e 21h, no horário de Brasília) e uma no domingo (14h).

Jogos do primeiro dia

15h
Frances Tiafoe (Mundo) x Grigor Dimitrov (Europa)
Jack Sock (Mundo) x Kyle Edmund (Europa)

21h
Diego Schwartzman (Mundo) x David Goffin (Europa)
Jack Sock/Kevin Anderson (Mundo) x Roger Federer/Novak Djokovic (Europa)

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Título nos EUA recoloca dominante Djokovic nas grandes disputas https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/#respond Mon, 10 Sep 2018 05:03:00 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1448 Após o título do Aberto dos EUA conquistado neste domingo (9), Novak Djokovic está de volta a várias disputas que envolvem os principais tenistas do mundo.

As duas mais imediatas são pela liderança dos rankings de 52 semanas e da temporada. Na lista principal da ATP, agora ele é o terceiro colocado, com 6.445 pontos. À sua frente estão Roger Federer (6.900) e Rafael Nadal (8.760).

O espanhol tem 1.280 pontos para defender até o fim do ano, e o suíço, 2.100. Djokovic, que não atuou no segundo semestre de 2017, não terá nenhum desconto, ou seja, cada vitória significará pontos somados para o sérvio.

Na corrida da temporada, ele já é o segundo colocado, com seus 6.445 pontos. O líder, Nadal, tem 7.480. Atrás deles vêm Juan Martín Del Potro (4.910) e Federer (4.800).

Outra disputa que volta a ganhar a concorrência do sérvio é no número de títulos de torneios do Grand Slam. Federer lidera com 20 conquistas, seguido de Nadal (17) e Djokovic (14), que neste domingo igualou a marca de Pete Sampras.

O tenista de 31 anos leva ampla vantagem sobre os rivais no retrospecto recente. Nos últimos cinco anos, o sérvio ficou com o troféu de 8 dos 20 torneios desse nível realizados. Nadal ganhou 4, Federer e Wawrinka, 3, e Andy Murray e Marin Cilic, 1.

Em Wimbledon e principalmente nos EUA, Nole voltou a jogar o melhor tênis do circuito. Se ainda é cedo para dizer que ele voltará a ter temporadas dominantes como as de 2011 e 2015, nenhum adversário aparenta ter tantas condições de fazer isso.

Apesar da lesão no cotovelo que o levou a passar por cirurgia em fevereiro, ele é o mais inteiro entre os tenistas do “Big Four”. O joelho de Nadal, o quadril de Murray e os 37 anos de Federer colocam o sérvio em vantagem nesse aspecto.

Djokovic iniciará a temporada de 2019 com chances de repetir um feito que nenhum dos seus rivais conseguiu: vencer os quatro Slams em sequência. Para igualar a marca de 2015/16, ele terá que ganhar o Aberto da Austrália e Roland Garros.

Missão complicada, mas, pelo que se viu em Nova York, nada impossível.

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Após viver montanha-russa na carreira, algoz de Federer desafia Djokovic https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/apos-viver-montanha-russa-na-carreira-algoz-de-federer-desafia-djokovic/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/apos-viver-montanha-russa-na-carreira-algoz-de-federer-desafia-djokovic/#respond Wed, 05 Sep 2018 04:55:11 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/millman-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1426 Olhar para a variação do ranking de John Millman, australiano que na madrugada de terça bateu Roger Federer nas oitavas de final do Aberto dos EUA, é observar uma carreira que se move como uma montanha-russa.

Nesta quarta (5), o tenista de 29 anos enfrentará Novak Djokovic pelas quartas de final em busca de mais uma façanha. O jogo está previsto para começar por volta das 22h.

Em 2013, pela primeira vez na carreira ele passou uma temporada inteira no top 200, apesar de ter se afastado das quadras de maio daquele ano até abril do ano seguinte.

Uma lesão no ombro fez com que o atleta passasse por duas cirurgias e despencasse no ranking da ATP. Em junho de 2014, ele era apenas o número 1.193 do mundo.

Recuperado, em julho de 2015 Millman entrou pela primeira vez no top 100. Permaneceu até janeiro de 2017, mas uma lesão na região da virilha exigiu nova cirurgia e o tirou de ação até maio. Dessa vez a queda foi menor, para 218º.

Desde então, o australiano vive período de ascensão. Em abril, foi vice-campeão no saibro de Budapeste, seu melhor resultado em um torneio da ATP. Atual número 55 do mundo, chegou a ser 49º em julho e entrará pelo menos entre os 40 melhores após o torneio.

Quando passou pelas cirurgias no ombro, Millman precisou recorreu a um emprego de escritório no setor financeiro, mas nunca pensou em desistir do tênis profissional.

“Se eu jogasse tênis pelo dinheiro, teria desistido há muito, muito tempo atrás. Para mim, [o esporte] é mais sobre ser capaz de me colocar na posição em que estou, jogando na segunda semana de um Grand Slam. Isso é muito especial”, afirmou o atleta antes da partida contra Federer.

Ele soma US$ 1,8 milhão (R$ 7,5 milhões) de dólares na carreira em premiação. Federer, o líder em prêmios, já conquistou US$ 117, 5 milhões.

Após derrotar o suíço, porém, Millman não demonstrou euforia. Disse que Federer é um herói para ele e reconheceu que soube aproveitar uma noite em que o suíço esteve num nível muito abaixo do esperado. “A única coisa que posso controlar é a luta em mim. É a única coisa que sempre fiz durante toda a minha carreira”, afirmou.

Com um discurso de pés no chão, mas um estilo de jogo ousado, ele deverá repetir contra Djokovic a estratégia que deu certo diante de Federer: ser agressivo e atuar no limite da margem de erro, buscando as linhas da quadra sempre que tiver essa chance.

Se o sérvio vem sofrendo com o forte calor e a alta umidade em Nova York durante o Aberto dos EUA, Millman está mais acostumado a essa situação. Sua cidade natal, Brisbane, se caracteriza pelas mesmas condições climáticas.

O australiano nunca havia vencido um top 10 nem passado às quartas de um Slam antes da madrugada de terça. Então por que não acreditar em mais um feito histórico?

“Por que não? Acho que seria um desserviço entrar em quadra se não tivesse essa crença”, afirmou Millman.

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Erros em profusão e coragem de rival decretam queda de Federer nos EUA https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/erros-em-profusao-e-coragem-de-rival-decretam-queda-de-federer-nos-eua/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/04/erros-em-profusao-e-coragem-de-rival-decretam-queda-de-federer-nos-eua/#respond Tue, 04 Sep 2018 13:00:30 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/federer-320x213.jpeg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1416 Uma eliminação difícil de acreditar, mas que se explica em alguns números: 77 erros não forçados, 10 duplas faltas e 49% de acerto no primeiro saque.

O desempenho sofrível de um Roger Federer irreconhecível determinou a queda precoce do suíço nas oitavas de final do Aberto dos EUA, para o australiano John Millman, número 55 do mundo.

Foi a primeira vez que o vencedor de 20 títulos de Grand Slam e atual número 2 do ranking perdeu para um tenista de fora do top 50 em Nova York.

Parecia que a vitória viria com facilidade quando Federer tinha 1 set a 0 e dois set points no seu saque para fechar a segunda parcial, mas foi nesse momento que tudo começou a desandar.

Millman quebrou duas vezes, empatou o jogo e ganhou confiança. O suíço, por outro lado, parecia cada vez mais afundado num buraco.

O repertório de erros foi variado: smash, forehand, backhand, slice, voleio e muitas, mas muitas tentativas frustradas de drop shots.

Mesmo quando quebrou o saque do rival no quarto set, teve a quebra devolvida logo na sequência.

O desempenho assustou mais porque na partida anterior, contra Nick Kyrgios, Federer havia se apresentado muito bem.

Também não é possível atribuir essa derrota a um momento ruim de carreira. O suíço venceu três Slams do ano passado para cá e liderou o ranking por oito semanas nesta temporada.

Se faltasse confiança num duelo de quartas de final contra Djokovic, seu algoz na decisão de Cincinnati, seria mais fácil entender. Mas na madrugada desta terça (4), nada parecia fazer sentido para Federer.

Em entrevista após a partida, ele disse que sofreu com o calor e umidade e teve dificuldades para respirar —realmente o suíço estava muito mais suado do que o normal para ele.

Mas como ninguém perde se não tiver um adversário do outro lado da quadra, é preciso destacar a coragem que levou Millman à vitória.

Por não ter deixado de acreditar, o australiano foi ficando mais solto e confiante conforme a partida avançava. Ele atacou as linhas de forma insana e devolveu o saque do suíço como poucos fariam. Além disso, não perdeu a concentração, mesmo com a legião de fãs de Federer na torcida vivendo momentos de Copa Davis.

Ao derrotar pela primeira vez um top 10 na carreira, Millman ganhou de presente a oportunidade de encarar outro ex-número 1 pela frente. Enfrentará Djokovic nesta quarta (5) buscando que o raio caia mais uma vez no estádio Arthur Ashe.

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Após polêmica com árbitro, jogo entre Kyrgios e Federer promete ser quente https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/31/apos-polemica-com-arbitro-jogo-entre-kyrgios-e-federer-promete-ser-quente/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/31/apos-polemica-com-arbitro-jogo-entre-kyrgios-e-federer-promete-ser-quente/#respond Fri, 31 Aug 2018 13:50:19 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/kyrgios-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1407 Adversários de Roger Federer costumam ter a torcida contra si. O australiano Nick Kyrgios costuma ter a torcida contra si. Kyrgios será o adversário de Federer no sábado (1º), pela terceira rodada do Aberto dos EUA.

Não será nenhuma surpresa se o talentoso tenista de 23 anos encontrar um ambiente bastante hostil nas arquibancadas, provavelmente no grandioso estádio Arthur Ashe, com capacidade para quase 24 mil espectadores.

Se não bastasse o apelo do suíço entre os fãs e a fama negativa que o australiano carrega (antipático, arrogante, provocador, imaturo —todos esses adjetivos já foram usados em algum momento, e com justiça, para se referir a ele), Kyrgios fez parte da maior polêmica do Aberto dos EUA até agora.

Nesta quinta (30), quando perdia para o francês Pierre Hugues-Herbert por 1 set a 0 e estava atrás na segunda parcial, ele já tinha entrado no seu modo desinteressado. Não se esforçava e rebatia com desleixo, atitude que já lhe rendeu multa na carreira por antidesportividade. A torcida, é claro, vaiava.

Então, num intervalo, o experiente árbitro sueco Mohamed Lahyani, um dos principais do circuito, desceu da cadeira e conversou com Kyrgios. Segundo reportagem do The New York Times, o juiz principal do confronto disse “estou tentando ajudar você”, “eu sei que esse não é você” e “eu vi seus jogos, você é bom para o esporte”.

Depois do papo e do atendimento do fisioterapeuta, o australiano se recompôs, venceu 19 dos 25 games seguintes e conseguiu a virada contra o francês por 3 sets a 1.

O comportamento de Lahyani chamou a atenção, já que árbitros não estão autorizados a aconselhar jogadores em quadra. No tênis masculino, nem os técnicos podem fazer isso.

“É ridículo. Ele não estava me orientando. Eu não tenho um treinador. Eu não tenho um treinador há anos. Claro que ele não estava me orientando”, afirmou Kyrgios após a partida.

O adversário, Herbert, não viu da mesma forma. “Acho que esse não era o trabalho dele. Não acho que ele seja um técnico. Ele é um árbitro e deveria ficar na cadeira dele para isso”, disse.

Federer na partida de segunda rodada do Aberto dos EUA (Elsa/AFP)
Federer na partida de segunda rodada do Aberto dos EUA (Elsa/AFP)

Federer, o rival deste sábado, também foi questionado sobre o assunto: “Na minha opinião, acho que ele não pode dizer o que disse a Kyrgios. Ele não pode falar assim com um tenista. Foi uma conversa, e conversas podem mudar a mentalidade do jogador”.

Segundo comunicado do Aberto dos EUA, Lahyani desceu da sua cadeira para falar com o australiano porque o estádio estava barulhento. Ele queria saber se o atleta precisava de atendimento médico e o informou que tomaria uma atitude se o aparente desinteresse na partida persistisse. A explicação não convenceu Herbert, que se disse decepcionado.

Apesar de nesse caso as críticas terem recaído sobre o comportamento de Lahyani (também teve quem o defendeu, como John McEnroe), Kyrgios novamente está em evidência por conta de uma polêmica.

Pela esperada qualidade do jogo contra Federer (em três partidas, eles disputaram nove sets e oito tiebreaks), ou pelas reações em quadra na arquibancada, a partida deste sábado promete ser quente.

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Federer leva virada incrível de sul-africano e cai nas quartas de Wimbledon https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/11/federer-leva-virada-incrivel-de-sul-africano-e-cai-nas-quartas-de-wimbledon/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/11/federer-leva-virada-incrivel-de-sul-africano-e-cai-nas-quartas-de-wimbledon/#respond Wed, 11 Jul 2018 16:30:45 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/federer-anderson2-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1297 Após vencer 34 sets seguidos em Wimbledon, Roger Federer perdeu 3, diante do sul-africano Kevin Anderson, e foi eliminado nas quartas de final do torneio.

Nesta quarta-feira (11), o suíço de 36 anos abriu vantagem de 2 a 0 contra Anderson, 32, igualando seu próprio recorde de invencibilidade de sets na grama inglesa. A contagem considera também a última edição do evento, que ele venceu.

Na terceira parcial, Federer chegou a ter um match point no saque do adversário, mas não conseguiu fechar o jogo e viu o sul-africano se recuperar em partida que parecia destinada a terminar com uma vitória tranquila do cabeça de chave número um.

O triunfo acabou nas mãos do sul-africano e não teve nada de tranquilo. Após quatro horas e 14 minutos de confronto contra o oito vezes campeão do torneio, Anderson concretizou a virada e fechou a partida por 3 sets a 2 (2/6, 6/7, 7/5, 6/4 e 13/11).

O último set, com a perspectiva de se estender sabe-se lá por quanto tempo (em Wimbledon não há tiebreak para definir a última parcial), teve momentos de drama e fez a torcida, majoritariamente favorável ao suíço, sofrer ao ver seu favorito flertar mais e mais com a eliminação precoce.

Essa é a primeira vez desde 2013 que ele perde antes das semifinais do Slam britânico. Naquele ano, caiu diante do ucraniano Stakhovsky na segunda rodada. Depois, foi derrotado em duas decisões pelo sérvio Novak Djokovic e caiu nas semis de 2016, contra o canadense Milos Raonic. No ano passado, voltou a vencer o torneio.

Na reta final da partida, os dois tenistas confirmavam seus saques com certa facilidade e não pareciam capazes de ameaçar o serviço do adversário, por competência do rival e também pelos erros que, desgastados, cometiam.

Parecia que o primeiro a demonstrar instabilidade em seu saque perderia o duelo, e foi isso que aconteceu. Quando sacava em 11-11, Federer cometeu uma dupla falta e, no ponto seguinte, foi quebrado por Anderson. O sul-africano confirmou o serviço na sequência para confirmar a vitória mais impressionante da sua carreira.

Oitavo colocado do ranking, Kevin Anderson, 2,03 m, é o atual vice-campeão do Aberto dos EUA e chega pela primeira vez às semifinais de Wimbledon. Ele enfrentará John Isner em um duelo de gigantes, já que o americano tem 2,08 m.

Na outra semifinal, Djokovic e Rafael Nadal, que venceu Juan Martín Del Potro também em batalha de 5 sets (quatro horas e 48 minutos), farão uma partida que já nasce com grande expectativa. O espanhol não vai à final de Wimbledon desde 2011, quando perdeu justamente para o sérvio. Este, por sua vez, ganhou o torneio pela última vez em 2015.

Nadal e Del Potro se abraçam após a partida (Tony O'Brien/Reuters)
Nadal e Del Potro se abraçam após a partida (Tony O’Brien/Reuters)
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