Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Papelão de Serena ofusca título da incrível Osaka no Aberto dos EUA https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/papelao-de-serena-ofusca-titulo-da-incrivel-osaka-no-aberto-dos-eua/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/08/papelao-de-serena-ofusca-titulo-da-incrivel-osaka-no-aberto-dos-eua/#respond Sat, 08 Sep 2018 22:56:53 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/serena-320x213.jpeg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1438 A noite que poderia ser da consagração de Serena Williams como recordista de títulos de Grand Slam acabou com um papelão da maior tenista da história, que infelizmente ofuscou a primeira conquista desse nível da japonesa Naomi Osaka, incrível talento de 20 anos.

A americana perdeu a linha com o árbitro principal da decisão do Aberto dos EUA, o português Carlos Ramos, e recebeu três punições no segundo set da partida, após perder a primeira parcial por 6-2.

A primeira porque seu técnico, Patrick Mouratoglou, orientou da arquibancada que ela entrasse mais em quadra para devolver os saques da japonesa. A comunicação entre treinador e tenista é proibida, e por isso ela foi advertida corretamente.

Por mais que Serena não tenha visto ou mesmo que não quisesse receber nenhuma ajuda, a imagem da transmissão de TV deixou claro que houve a manifestação de Mouratoglou. Mais tarde, ele mesmo admitiu o “coaching” à ESPN americana.

A polêmica poderia ter parado por aí se Serena tivesse mantido a cabeça no lugar, mas na sequência, após perder um game e destruir a raquete, ela foi novamente penalizada, desta vez com a perda de um ponto, em nova aplicação correta da regra.

Serena saiu do controle e voltou a reclamar da primeira advertência, disse que nunca trapaceou, que Ramos deveria lhe pedir desculpas, que ele nunca mais apitaria um jogo dela e até que é mãe —nada disso estava em discussão naquele momento. Depois, em entrevista, afirmou que a punição teve motivação sexista.

No intervalo seguinte, ela voltou a se dirigir de forma arrogante para o árbitro e o chamou de ladrão. Nova punição, aplicada corretamente pela terceira vez, agora com a perda de um game.

Serena ainda sacou em 3-5 e prolongou a partida, mas a japonesa manteve o foco, confirmou o saque na sequência e chegou ao título.

Uma pena que o jogo e o torneio fora de série de Osaka —primeira do seu país a conquistar um Slam— tenham sido ofuscados pela atitude da americana, considerada um ídolo pela japonesa.

A cerimônia de premiação começou sob vaias do público, que embarcou nas reclamações da tenista da casa e aumentou o estrago.

Ainda constrangida, a vencedora do Aberto dos EUA só conseguiu discursar após Serena finalmente pedir para o público trocar os apupos por aplausos para a campeã. Mesmo assim, ela não reconheceu que foi a principal responsável por estragar a festa da sua fã.

Serena é a maior tenista de todos os tempos, dona de 23 títulos de Grand Slam (há ótimas chances de o recorde vir em 2019), além de um ícone para os movimentos feminista e negro. Nada disso, porém, justifica seu comportamento em quadra neste sábado (8).

A Osaka, cabe ficar com as boas memórias de sua façanha. Em sua primeira final de Slam, ela entrou em quadra calma (73% de acerto no primeiro serviço) e não se afobou na maioria dos pontos importantes (salvou 5 de 6 breakpoints e converteu 4 de 5). Segurou nas trocas de bola e foi para cima nos momentos certos.

Aos 20 anos, tudo indica que a japonesa terá outras glórias na carreira. Tomara que elas venham sem novas polêmicas.

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Por que confronto das irmãs Williams no Aberto dos EUA já nasce imperdível https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/30/por-que-confronto-das-irmas-williams-no-aberto-dos-eua-ja-nasce-imperdivel/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/30/por-que-confronto-das-irmas-williams-no-aberto-dos-eua-ja-nasce-imperdivel/#respond Thu, 30 Aug 2018 03:59:50 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/serena-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1393 Um dos maiores clássicos do tênis chega ao seu 30º capítulo nesta sexta-feira (31). As irmãs Serena Williams, 36, e Venus Williams, 38, se enfrentam por volta das 20h, pela terceira rodada do Aberto dos Estados Unidos, Grand Slam realizado em Nova York.

A primeira das 29 vezes em que as irmãs Williams estiveram frente à frente foi há mais de 20 anos, em janeiro de 1998.

Na ocasião, Venus, então com 17 anos, superou a irmã mais nova na segunda rodada do Aberto da Austrália, por 2 sets a 0. A mais velha ganharia outros dois duelos antes de Serena obter seu primeiro triunfo, em 1999.

Venus (à esq.) e Serena no primeiro duelo, em 1998 (Rick Stevens - 21.jan.98/Associated Press)
Venus (à esq.) e Serena no primeiro duelo, em 1998 (Rick Stevens – 21.jan.98/Associated Press)

Hoje a vantagem é de Serena: 17 vitórias contra 12.

O último confronto entre elas foi em Indian Wells, em março deste ano, e Venus venceu com facilidade, em sets diretos. Na ocasião, Serena ainda tentava recuperar a forma após se afastar do circuito por conta da gravidez. Sua filha nasceu em setembro de 2017.

“Foi dois contra um. Pelo menos agora será justo”, brincou Venus em entrevista.

Agora o cenário é diferente. A vencedora de 23 títulos de Grand Slam vem de um vice-campeonato em Wimbledon e, apesar de ter jogado mal na preparação para Nova York, fez duas partidas em bom nível até agora, contra adversárias que não apresentaram muita resistência.

A americana derrotou a polonesa Magda Linette na estreia (6/4 e 6/0) e a alemã Carina Witthoeft na segunda rodada (duplo 6/2).

Venus, que também vive uma temporada irregular, mostrou mais segurança do que se esperava dela nas duas primeiras rodadas. Bateu a russa Svetlana Kuznetsova em um jogo apertado (6/3, 5/7 e 6/3) e depois passou pela italiana Camila Giorgi (6/4 e 6/5).

O desempenho de ambas até aqui permite esperar um duelo de bom nível técnico, o que, talvez pelo componente emocional, nem sempre acontece quando elas se encaram.

Na última vez que as duas jogaram no Aberto dos EUA, em 2015, Serena venceu em três sets nas quartas de final. O jogo foi mais equilibrado do que se esperava na época.

Serena (à esq.) e Venus se abraçam após jogo no Aberto dos EUA de 2015 (Julio Cortez - 8.set.15/Associated Press)
Serena (à esq.) e Venus se abraçam após jogo no Aberto dos EUA de 2015 (Julio Cortez – 8.set.15/Associated Press)

Serena era a líder do ranking mundial feminino naquela ocasião e buscava o quarto título de Slam na temporada, enquanto Venus ocupava o 23º lugar da lista. Após bater a irmã, no entanto, ela foi eliminada pela italiana Roberta Vinci na semifinal.

Em janeiro de 2017, elas fizeram a última final entre si, no Aberto da Austrália, com vitória de Serena, que já estava grávida durante o torneio. Foi a sua última atuação antes do afastamento.

Dessa vez, o encontro familiar será mais precoce, ainda na primeira semana de competição. Após o jogo de 1998, elas nunca haviam se encontrado tão cedo em um torneio.

Venus é a atual número 16 do ranking, dez posições à frente da irmã. Elas só se enfrentarão nessa fase porque Serena foi “promovida” à posição de cabeça de chave 17 pela organização do torneio, que adotou uma espécie de compensação pelo período afastada.

Além de emocional e histórico, o 30º duelo das irmãs Williams promete ser o primeiro grande espetáculo desta edição do Aberto dos EUA, já que reunirá duas das maiores atletas da modalidade, na sessão noturna de sexta, no maior estádio de tênis do mundo.

O Arthur Ashe tem capacidade para 24 mil espectadores, ou sortudos, que terão a oportunidade de acompanhar mais um episódio do clássico.

*O Aberto dos EUA é transmitido por ESPN, ESPN+ e SporTV3

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Kerber frustra façanhas de Serena e conquista Wimbledon pela primeira vez https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/14/kerber-frustra-facanhas-de-serena-e-conquista-wimbledon-pela-primeira-vez/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/14/kerber-frustra-facanhas-de-serena-e-conquista-wimbledon-pela-primeira-vez/#respond Sat, 14 Jul 2018 16:26:04 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/kerber-serena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1334 As chances de Serena Williams, 36, conquistar seu oitavo título em Wimbledon, e de quebra ainda conseguir mais duas façanhas na vitoriosa carreira, foram frustradas por outra tenista que também perseguia grandes feitos neste sábado (14).

A alemã Angelique Kerber, 30, que venceu a americana por 2 sets a 0 (duplo 6/3), chegou ao seu terceiro título de Grand Slam em três torneios diferentes. Em 2016, ela ganhou o Aberto da Austrália (também contra Serena) e o Aberto dos EUA.

Após uma temporada memorável há dois anos, quando além desses títulos ficou com o vice em Wimbledon (daquela vez derrotada pela americana) e chegou à liderança do ranking, Kerber viu seu rendimento cair no ano passado e fechou a temporada na 21ª posição.

Em 2018, seu desempenho vinha sendo mais regular, mas sem brilho. Já no Slam britânico, ela, que será a quarta colocada do ranking na segunda-feira (16), fez grande campanha e só perdeu um set nas sete partidas disputadas.

Na decisão contra Serena, pesou o contraste no número de erros não forçados. A americana cometeu 23, contra apenas 5 da alemã.

Com seu terceiro título de Slam na carreira, a alemã torna-se a quarta jogadora em atividade com mais troféus desse nível. Fica atrás de Serena (23), Venus Williams (7) e Sharapova (5), mas se isola de outras contemporâneas de destaque, como a bielorrussa Azarenka, a espanhola Muguruza e a tcheca Kvitova, todas com dois troféus.

Serena podia alcançar duas marcas histórias neste sábado. Um 24º título de Grand Slam a igualaria à australiana Margaret Court como maior vencedora da história.

Ela também poderia ser a quarta tenista na era profissional a ganhar um Slam após ter se tornado mãe. Apesar de as façanhas não terem sido alcançadas, ficou a sensação de que foram apenas adiadas.

Wimbledon foi o quarto torneio de Serena após dar à luz, em setembro do ano passado. Ter chegado à final superou suas expectativas, como ela destacou no discurso de vice-campeã ao dizer que que esse foi apenas o início do seu retorno ao circuito.

“Fiquei realmente feliz por chegar tão longe. Para todas as mães aqui, eu estava jogando por vocês hoje”, disse a atleta, que ganhará 153 posições no ranking e assumirá a 28ª posição nesta segunda.

Kerber, repetindo a troca de gentileza que as amigas já haviam demonstrado em outros torneios, concordou: “Tenho certeza de que você terá seu próximo título de Grand Slam em breve. Estou realmente certa disso”.

A expectativa para que Serena conquiste esses dois feitos foi transferida para o Aberto dos EUA, torneio em solo pátrio com início no fim de agosto e que ela já venceu seis vezes, a última em 2014.

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Serena Williams embala em Wimbledon, e só uma zebra pode tirá-la da final https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/09/serena-williams-embala-em-wimbledon-e-so-uma-zebra-pode-tira-la-da-final/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/09/serena-williams-embala-em-wimbledon-e-so-uma-zebra-pode-tira-la-da-final/#respond Mon, 09 Jul 2018 16:32:03 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/serena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1291 Sete vezes campeã de Wimbledon, Serena Williams, 36, está a duas vitórias de voltar à final do Grand Slam britânico —e será uma surpresa se isso não acontecer.

Após derrotar a russa Evgeniya Rodina nesta segunda (9), por duplo 6/2, ela marcou duelo contra a italiana Camila Giorgi nas quartas de final, já nesta terça-feira, por volta das 10h30 (com transmissão do SporTV 3).

Aos 26 anos, Giorgi avançou pela primeira vez na carreira às quartas de final de um Slam. Atualmente, ela é a número 52 do ranking da WTA.

Já sua possível adversária nas semifinais virá do confronto entre a alemã Julia Goerges, 29 e a holandesa Kiki Bertens, 30. Respectivamente cabeças de chave 13 e 30, Goerges e Bertens também estão nas quartas de um dos quatro principais torneios pela primeira vez.

Serena, dona de 23 títulos de Slam, retornou em março ao circuito após passar mais de um ano afastada em razão do nascimento da sua filha, em setembro de 2017. Desde então, ganhou 9 dos 11 jogos que disputou. No último mês, desistiu antes de enfrentar Maria Sharapova nas oitavas de Roland Garros por sentir dores na região do peito.

Em Wimbledon, a americana, atual número 181 do ranking, vive seu melhor momento desde a volta e mostrou evolução na parte física e no ritmo de jogo em comparação às atuações anteriores. Ela ganhou seus quatro jogos sem perder sets.

É verdade que a ex-número um do mundo —que já garantiu ao menos o retorno ao top 100— ainda não teve um grande desafio, e há grandes chances de isso não acontecer até a decisão, marcada para sábado (14).

Cibulkova, Ostapenko, Kerber ou Kasatkina será a outra finalista, aí sim num provável duelo mais interessante.

No ano em que as dez primeiras cabeças de chave foram eliminadas antes das quartas de final de Wimbledon, uma velha conhecida do torneio credencia-se novamente como favorita ao título.

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Wimbledon perde atual campeã e mais cinco das oito principais favoritas https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/em-tres-dias-wimbledon-perde-cinco-das-oito-principais-favoritas/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/em-tres-dias-wimbledon-perde-cinco-das-oito-principais-favoritas/#respond Wed, 04 Jul 2018 19:09:28 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/muguruza-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1280 *Atualizado às 17h06 de quinta-feira (5)

Não é apenas a Copa do Mundo da Rússia que tem quebrado bolões. Em quatro dias de Wimbledon, seis das oito principais cabeças de chave do evento feminino de simples foram eliminadas do torneio.

Na primeira rodada caíram a americana Sloane Stephens (#4), a ucraniana Elina Svitolina (#5), a francesa Caroline Garcia (#6) e a tcheca Petra Kvitova (#8), bicampeã do Slam britânico. A dinamarquesa Caroline Wozniacki (#2) foi eliminada na segunda rodada, assim como a espanhola Garbiñe Muguruza (#2).

Nesta quinta (5), a atual campeã foi superada pela belga Alison Van Uytvanck por 2 sets a 1 (5/7, 6/2 e 6/1).

Das tenistas mais cotadas para chegar às quartas de final sobraram a romena Simona Halep (#1), campeã de Roland Garros em junho, e a tcheca Karolina Pliskova (#7), que busca seu primeiro título de Slam.

Nas últimas dez edições do torneio, apenas em 2013 houve um cenário próximo desse, quando quatro das oito principais cabeças de chave foram derrotadas antes da terceira rodada.

As irmãs Williams, Venus (#9) e Serena (#25), venceram dois jogos até agora. Campeã de Wimbledon, a russa Maria Sharapova (#24) caiu no seu primeiro jogo.

Na chave masculina de simples, as zebras também estão soltas. Três dos oito principais cabeças de chave se despediram até agora: o croata Marin Cilic, o búlgaro Grigor Dimitrov (#6) e o austríaco Dominic Thiem (#7).

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Após gravidez e doping, Serena e Sharapova voltam a se enfrentar https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/apos-gravidez-e-doping-serena-e-sharapova-voltam-a-se-enfrentar/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/03/apos-gravidez-e-doping-serena-e-sharapova-voltam-a-se-enfrentar/#respond Sun, 03 Jun 2018 21:10:04 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/sharapova_serena-320x213.jpeg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1204

*Atualização: pena que a partida não tenha acontecido, por conta da desistência de Serena Williams, lesionada. Boa parte do que foi escrito abaixo valerá para um próximo confronto entre elas, quem sabe já em Wimbledon.

Serena Williams e Maria Sharapova, duas tenistas que já lideraram o ranking, venceram títulos de Grand Slam e são celebridades fora do universo do esporte, farão nesta segunda (4), por volta das 11h (com transmissão do BandSports), o jogo mais aguardado de Roland Garros até agora.

A partida entre elas nas oitavas de final do torneio em Paris será a primeira desde o Aberto da Austrália de 2016.

Pouco depois, em março daquele ano, Sharapova revelou que fora flagrada em exame antidoping no torneio em Melbourne pelo uso da substância proibida meldonium. Sua suspensão acabou em abril de 2017, quando Serena estava grávida havia quatro meses.

A americana se ausentou do circuito após vencer o Aberto da Austrália do ano passado, seu 23º título de Grand Slam, e retornou a torneios oficiais há cerca de três meses. Com as duas em ação, não demorou tanto assim para que elas voltassem a se enfrentar.

O confronto é considerado uma das grandes rivalidades deste século no circuito feminino, embora o retrospecto não dê margem para acreditar em um equilíbrio de forças. Serena venceu 19 das partidas entre elas, e Sharapova, apenas 2.

O placar já foi favorável à russa em 2 a 1, mas isso ocorreu em 2004, ano em que a então adolescente de 17 anos explodiu ao vencer a americana na final de Wimbledon.

Hoje aos 31, ela vive a sua melhor fase desde que retornou da suspensão. No saibro de Paris, onde ganhou 2 dos seus 5 títulos de Grand Slam, Sharapova vinha sendo apontada como uma das candidatas ao título desde o início do torneio.

Ela vem confirmando as expectativas e no sábado derrotou a tcheca Karolina Pliskova, cabeça de chave seis, em tranquilos dois sets.

Já o bom desempenho de Serena Williams, 36, pode ser considerado surpreendente. Ela vem compensando a falta de mobilidade e ritmo de jogo com muita vontade, além de outros atributos, como técnica, tática e experiência, onde leva grande vantagem sobre a maioria das adversárias.

Apesar dos 18 jogos vencidos em sequência contra Sharapova, a americana mandou o favoritismo no duelo desta segunda para o colo da rival.

“Ela está jogando há mais de um ano, e eu estou apenas começando. Este [saibro] é um de seus melhores pisos, e ela sempre jogou muito bem aqui. Será uma boa oportunidade para eu ver em que nível estou e, com sorte, continuar seguindo em frente”, afirmou.

Se nos últimos anos o tênis precisou conviver com períodos de ausência das suas maiores estrelas, Paris voltará a reuni-las em uma mesma quadra nesta segunda.

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Serena Williams luta, grita e conquista vitória mais importante no seu retorno https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/31/serena-williams-luta-grita-e-conquista-vitoria-mais-importante-no-seu-retorno/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/31/serena-williams-luta-grita-e-conquista-vitoria-mais-importante-no-seu-retorno/#respond Thu, 31 May 2018 19:38:13 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/serena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1193 Serena Williams conseguiu nesta quinta (31) sua vitória mais importante desde que retornou às quadras em março, após ficar 15 meses afastada de torneios oficiais por causa da gravidez.

Ela derrotou a australiana Ashleigh Barty, número 17 do ranking, por 2 sets a 1 (3/6, 6/3 e 6/4), passando à terceira rodada de Roland Garros.

A americana começou errando muito. Perdeu o primeiro set e foi quebrada no início da segunda parcial. Parecia que a despedida de Paris se aproximava, mas só parecia.

No game seguinte, ela gritou com vontade em três pontos vencidos e devolveu a quebra. Naquele momento, foi como se tivesse ativado o “modo Serena” e fez a adversária, promissora tenista de 22 anos, lembrar que estava diante da dona de 23 títulos de Grand Slam.

“Quando ela está com as costas contra a parede, o melhor sai”, disse uma resignada Barty.

Mesmo com menos mobilidade do que o habitual em quadra, ela impôs seu jogo agressivo, mas agora de forma inteligente, para vencer o segundo set e depois completar a vitória.

A americana ainda está muito longe do seu melhor, mas mostrou que não será fácil para ninguém derrotá-la se mantiver a vontade demonstrada nesta quinta. Aos poucos, ela também deverá começar a calibrar mais os golpes. Se isso acontecer, todos já conhecem o roteiro.

“Eu tinha que reduzir os erros, tinha apenas que sair dali e lutar. E foi isso que eu fiz”, afirmou.

Desde que voltou ao circuito, Serena acumula quatro vitórias e duas derrotas. Esse foi seu primeiro jogo em três sets, e ter saído dele vencedora é animador na parte física. Lembrando que ela também jogou na chave de duplas ao lado de Venus e venceu na estreia.

Na terceira rodada, a americana enfrentará a alemã Julia Goerges, número 11 do mundo. Se passar por mais uma partida que promete ser complicada, fará um duelo imperdível contra Maria Sharapova ou Karolina Pliskova.

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Campeã de Wimbledon supera perda dramática de peso e volta a jogar tênis https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/06/campea-de-wimbledon-supera-perda-dramatica-de-peso-e-volta-a-jogar-tenis/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/06/campea-de-wimbledon-supera-perda-dramatica-de-peso-e-volta-a-jogar-tenis/#respond Tue, 06 Mar 2018 14:30:05 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/bartoli-serena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1069 Campeã de Wimbledon em 2013, a tenista francesa Marion Bartoli, 33, voltou às quadras na noite desta segunda (5), quase cinco anos depois de alcançar a maior glória da carreira e logo em seguida anunciar sua aposentadoria do circuito profissional.

Ela participou de uma disputa de match tie-break (jogo até dez pontos) contra Serena Williams durante um torneio de exibição no Madison Square Garden, em Nova York. O confronto acabou com vitória da americana por 10 a 5.

Não apenas o tempo de afastamento do esporte, motivado inicialmente por um problema crônico nos ombros, mas principalmente as condições em que essa ausência ocorreu, tornam o retorno de Bartoli um feito impressionante. Ainda não está claro se ela voltará a disputar torneios oficiais, embora já tenha manifestado essa vontade.

Antes da exibição, a francesa de 1,70 m disse ao jornal The New York Times que em um determinado momento de 2016 chegou a pesar cerca de 40 kg. “Eu estava perto de morrer”, afirmou.

De acordo com a ex-número sete do ranking da WTA, dois fatores levaram à perda dramática de peso. Segundo Bartoli, durante 18 meses, a partir de 2015, ela fez uma dieta que sabia não ser saudável por causa da pressão exercida pelo então namorado —a atleta preferiu não revelar o nome dele.

“Eu fiz isso porque ele estava, todos os dias, me dizendo que eu era muito pesada, muito gorda”, declarou.

Além disso, Bartoli afirmou que no mesmo período contraiu uma variação da gripe H1N1 em uma viagem à Índia. A doença veio acompanhada de febre alta por 15 dias consecutivos e contribuiu para o quadro crítico de saúde. Foi quando ela chegou perto dos 40 kg.

Em maio de 2016, ao ser escalada para conduzir entrevistas em quadra durante o torneio de Roland Garros, sua forma física preocupou fãs e integrantes do circuito. Logo em seguida, Bartoli disse que participaria de uma exibição em Wimbledon, mas não recebeu autorização médica para entrar em quadra.

Após o episódio, ela passou quatro meses internada para dar início a sua recuperação. Com a progressiva melhora, no ano passado a francesa passou a cogitar o retorno ao tênis profissional. O anúncio de que faria essa tentativa veio em dezembro.

Como perdeu quantidade significativa de massa muscular nos últimos anos, ela adotou um trabalho de preparação física intensa, que incluiu treinos na altitude dos alpes franceses. Ainda assim, suas expectativas atuais são controladas. “Se eu puder me chamar de tenista profissional depois disso, será uma grande vitória”, disse ao jornal americano.

Marion Bartoli comemora título de Wimbledon em 2013 (Glyn Kirk/AFP)
Marion Bartoli comemora título de Wimbledon em 2013 (Glyn Kirk – 6.jul.2013/AFP)
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Lesões e disputa judicial tiram estrelas da Austrália; saiba quem está fora do Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/#respond Fri, 12 Jan 2018 13:09:40 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/murray-180x124.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=941 As semanas que antecederam o Aberto da Austrália, que começa na segunda (15), têm sido marcadas pela expectativa para o primeiro Grand Slam da temporada 2018, mas também pela apreensão com a lista de desistências do torneio. A três dias do início, há o que lamentar, mas também respirar aliviado, porque poderia ser pior.

Até esta sexta (5), as principais ausências confirmadas são as de Serena Williams, Andy Murray, Victoria Azarenka e Kei Nishikori. Rafael Nadal e Novak Djokovic, que desistiram de torneios no início do ano, mas disputaram jogos de exibição, estão confirmados na chave masculina, assim como Stan Wawrinka e Milos Raonic. Resta saber em que nível essas atletas chegarão a Melbourne. Garbiñe Muguruza, que abandonou os dois eventos em que competiu, também preocupa.

Saiba o que tirou algumas das estrelas da modalidade do Aberto da Austrália:

Serena Williams

A americana de 36 anos voltou às quadras no fim de dezembro, quase quatro meses após o nascimento de sua filha, Alexis Olympia. Em exibição contra a letã Jelena Ostapenko, Serena mostrou movimentação muito abaixo do ideal e foi derrotada. “Eu consigo competir, mas não quero apenas competir”, disse a atual campeã do torneio, que não se considera pronta para jogar em alto nível e desistiu do Slam australiano.

Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili - 30.dez.2017/Associated Press)
Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili – 30.dez.2017/Associated
Press)

Andy Murray

Parecia apenas uma questão de tempo para que essa desistência fosse anunciada, o que aconteceu no dia 4 de janeiro. O britânico de 30 anos não joga uma partida oficial desde julho de 2017, quando caiu nas quartas de final de Wimbledon. Para tratar uma séria lesão no quadril que o afligia de forma crescente, ele se submeteu a uma cirurgia na última segunda (8). Seu retorno está previsto para a temporada de grama.

Victoria Azarenka

A bielorrussa de 28 anos já conviveu com lesões e também ficou afastada das quadras para dar à luz Leo, que nasceu em dezembro de 2016. Agora, o que a impede de disputar torneios é uma batalha judicial com o ex-namorado pela custódia da criança. Impedida de deixar a Califórnia com o filho, ela não atua desde julho e precisou abrir mão do convite que havia recebido da organização em Melbourne.

Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália-2016
Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália em 2016 (Vincent Thian – 27.jan.2016/Associated Press)

Kei Nishikori

Com uma lesão no punho que o tirou do top 20, o japonês de 28 anos está ausente das competições desde agosto. Nishikori, que lamentou não poder participar do seu Grand Slam favorito, planeja um caminho pouco usual para o retorno. Ele anunciou que disputará um challenger de alto nível (US$ 150 mil) em Newport (EUA), concomitante com a segunda semana do Aberto da Austrália.

Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan - 22.jan.2017/AFP)
Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan – 22.jan.2017/AFP)

 

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Sharapova em alta e gravidez de Serena embaralham as cartas no circuito https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/05/01/sharapova-em-alta-e-gravidez-de-serena-embaralham-as-cartas-no-circuito/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/05/01/sharapova-em-alta-e-gravidez-de-serena-embaralham-as-cartas-no-circuito/#respond Mon, 01 May 2017 03:01:03 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/montagem-180x116.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=326 Serena Williams e Maria Sharapova dominaram o noticiário sobre tênis nas últimas semanas. A americana, ao anunciar que está grávida pela primeira vez. A russa, ao retornar com louvor da suspensão de 15 meses que recebeu após testar positivo em exame antidoping.

Personalidades que extrapolam o esporte e atletas mais bem pagas do mundo segundo a Forbes, Serena (R$ 90,3 milhões no último ano) e Sharapova (R$ 62,5 milhões só com patrocínios) voltaram a embaralhar as cartas no circuito.

A americana de 35 anos, que deve dar à luz em setembro, não voltará a jogar em 2017. Ela afirmou, porém, que a sua vitoriosa carreira ainda não terminou. Aos 36, quando planeja estar em ação novamente, a maior vencedora de Grand Slams da era aberta pode protagonizar o retorno mais espetacular do esporte.

No mesmo dia em que Serena revelou que será mãe, 19 de abril, Sharapova comemorou seus 30 anos. Uma semana depois, para a alegria dos fãs e sob críticas de rivais, a russa entrou em quadra no torneio de Stuttgart como convidada da organização.

Foram três vitórias seguras contra rivais que não apresentavam muito perigo antes de perder na semifinal para a francesa Kristina Mladenovic, 19ª no ranking. Foi o suficiente para aparecer como favorita a Roland Garros, torneio onde ainda não tem presença confirmada, nas casas de apostas.

Sharapova continua agressiva, mostrou evolução no saque e as habituais falhas na rede. Mais importante, quebrou o gelo do retorno e de toda a polêmica que o cercou. É cedo para dizer se ela voltará a ganhar um Slam ou ao número um, mas o circuito ganha com a sua presença.

Sem Serena, o esporte perde uma favorita absoluta em todos os torneios, mas, com Sharapova, ganha mais um nome forte para manter o equilíbrio de forças. Se mantiver o bom nível, é provável que a russa se junte a Karolina Pliskova, Simona Halep, Garbiñe Muguruza e outras cotadas ao topo do ranking, atualmente ocupado pela americana. A segunda colocada, Angelique Kerber, faz uma temporada abaixo do esperado.

Em meio à renovação do tênis feminino, são duas trintonas, quem diria, que voltam a movimentar o cenário.

KVITOVA E AZARENKA

Outras tenistas de ponta que estão afastadas e devem retornar nos próximos meses são a tcheca Petra Kvitova e a bielorrussa Victoria Azarenka.

Kvitova, 27, bicampeã de Wimbledon, foi atacada com uma faca durante assalto a sua casa em dezembro do ano passado. Ela, que ocupava a 11ª posição do ranking na época e hoje é a 15ª, está inscrita em Roland Garros, mas ainda não é possível saber se até o torneio sua mão estará recuperada das lesões sofridas.

Azarenka, também de 27 anos, bicampeã do Aberto da Austrália e ex-número um do mundo, não atua desde a última edição do Slam francês. Em dezembro, nasceu seu primeiro filho, Leo. Ela voltou a treinar no início do ano e, desde então, planeja sem pressa a sua reestreia, programada para o torneio de Stanford, no fim de julho.

Vale lembrar que, antes de anunciar a gravidez, a bielorrussa venceu em sequência os torneios de Indian Wells e Miami no ano passado. Caso reencontrem o jogo de seus melhores dias, ambas podem embolar ainda mais a disputa pelo topo.

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