Seis motivos para não perder o Aberto dos EUA, último Grand Slam da temporada
O Aberto dos EUA, que começa na segunda (28), é o último Grand Slam de 2017. Para matar as saudades depois do torneio em Nova York será preciso esperar até o Aberto da Austrália, em janeiro do ano que vem. Antes do jejum, porém, há uma bela torta de maçã (ou cheesecake, se preferir) à espera dos fãs de tênis (clique para ver as chaves masculina e feminina).
Liderança dos rankings em jogo, expectativa por um duelo inédito e boas chances de surpresa compõem o pacote. Veja seis motivos para ficar ligado nas duas semanas de competição.
Disputa no topo entre eles…
A matemática pode ser simples: se o campeão do torneio for Rafael Nadal, Roger Federer ou Andy Murray, ele sairá dos EUA na liderança do ranking. Outros cenários, como a queda precoce de um dos três, podem ser vistos abaixo, na explicação da ATP.
With @RafaelNadal and @RogerFederer on the same side of #USOpen draw, see scenarios below for No. 1 in Emirates #ATP Rankings on Sept. 11. pic.twitter.com/U9C9nGNPOd
— ATP Media Info (@ATPMediaInfo) 25 de agosto de 2017
…e entre elas
Aqui os cálculos são mais complexos, já que oito atletas têm chances matemáticas de alcançar o topo do ranking. A tcheca Karolina Pliskova, atual número um, precisa chegar à final para ter chances de continuar como número um.
A romena Simona Halep e a espanhola Garbiñe Muguruza, em ótima fase após o título de Wimbledon, são as favoritas para desbancá-la. A ucraniana Elina Svitolina busca surpreender.
Um possível Fedal inédito…
Dos 37 jogos entre Federer e Nadal, nenhum ocorreu no Aberto dos EUA, onde o suíço tem cinco títulos, e o espanhol, dois. O sorteio das chaves antecipou um possível confronto entre eles para as semifinais. Mesmo sem uma decisão dos sonhos, a expectativa pelo duelo é alta.
…e campeões também
Os últimos três Masters 1.000 foram vencidos por Alexander Zverev, duas vezes, e Grigor Dimitrov. Se o búlgaro já tem duas semifinais de Grand Slam na carreira, o alemão de 20 anos ainda busca passar das oitavas pela primeira vez. Eles devem correr por fora, assim como Dominic Thiem e Marin Cilic.
Entre as mulheres, vencer um Grand Slam seria inédito para Pliskova, Halep, Svitolina, Caroline Wozniacki e Johanna Konta, todas entre as sete melhores do mundo.
Brasileiros em ação
Nas duplas, Marcelo Melo busca seu segundo título de Slam na temporada com o polonês Lukasz Kubot. Bruno Soares tenta defender a conquista do ano passado ao lado do britânico Jamie Murray.
Após vencer na primeira rodada em Wimbledon, Bia Haddad jogará nos EUA seu terceiro Grand Slam. Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro também disputam a chave de simples.
Horários (e transmissão) ajudam
A programação dos primeiros dias começará às 12h (no horário de Brasília), com rodada noturna marcada para as 20h. Quem tem a tarde ocupada poderá assistir aos jogos da noite e vice-versa. Assim como ocorreu em Wimbledon, há opções para o telespectador, já que ESPN, ESPN + e SporTV 3 transmitem.