Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sem Federer e com muitas lesões, temporada de saibro fica imprevisível https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/#respond Tue, 27 Mar 2018 15:00:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/CHi_j0017-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1075 Marcada por alguns resultados surpreendentes até agora, a temporada 2018 do tênis promete ser ainda mais imprevisível com a chegada ao saibro europeu.

De abril a junho serão 5.000 pontos em disputa apenas nos quatro torneios mais importantes do período: Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros.

Esperava-se a participação de Roger Federer pelo menos no Grand Slam francês, mas, após perder duas partidas seguidas nos Masters americanos (final em Indian Wells e estreia em Miami), ele disse que repetirá a estratégia de sucesso do ano passado e se poupará para os torneios do segundo semestre.

Há chances consideráveis de o suíço recuperar a posição de número um do ranking mesmo sem entrar em quadra. Isso porque Rafael Nadal defenderá 4.680 pontos nos próximos meses. Na segunda (2), ele aparecerá com apenas 100 de vantagem para Federer, que não terá nenhum desconto até a temporada de grama.

Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello 24.mar.2018/AFP)
Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello – 24.mar.2018/AFP)

O último torneio de Nadal foi o Aberto da Austrália, em janeiro, quando abandonou partida de quartas de final por causa de um problema muscular na região da coxa. A lesão também tirou o espanhol de Acapulco, Indian Wells e Miami e deixa dúvidas sobre em que condições o tenista estará para defender esse caminhão de pontos, mesmo no piso em que é dominante.

Andy Murray, que fez cirurgia no quadril, planeja seu retorno para os torneios na grama. Novak Djokovic testou nos EUA sua recuperação pós-cirurgia no cotovelo e falhou miseravelmente —derrotas diante de Taro Daniel e Benoit Paire nas estreias em Indian Wells e Miami.

Outro nome com bons resultados no saibro, Stan Wawrinka tenta se recuperar de lesão no joelho e não tem previsão de retorno. Dominic Thiem, com problema no tornozelo, pelo menos está inscrito em Monte Carlo. Marin Cilic e Juan Martín del Potro, os dois melhores do ano depois de Federer, não têm na terra batida sua superfície preferida.

Há pelo menos duas perguntas no ar: 1) como Nadal voltará?; 2) ainda que volte mal, quem será capaz de derrotá-lo no saibro? As respostas ficam para as próximas semanas.

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Tenista belga abandona partida após acertar bola no próprio olho https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/02/17/tenista-belga-abandona-partida-apos-acertar-bola-no-proprio-olho/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/02/17/tenista-belga-abandona-partida-apos-acertar-bola-no-proprio-olho/#respond Sat, 17 Feb 2018 22:18:42 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/02/goffin-150x150.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1053 O tenista belga David Goffin, 27, precisou abandonar a semifinal do ATP 500 de Roterdã, neste sábado (17), contra o búlgaro Grigor Dimitrov, por um motivo inusitado.

No início do segundo set, após perder a primeira parcial, ele acertou uma bola no próprio olho esquerdo ao tentar fazer um voleio e precisou receber atendimento médico. Incapacitado para continuar em quadra, decidiu abandonar o confronto.

Essa foi a segunda vez em menos de um ano que o atleta viveu um momento infeliz e precisou desistir de um torneio. Na terceira rodada de Roland Garros-2017, ele tropeçou na lona que fica no fundo de quadra e lesionou o tornozelo.

Dimitrov, que de pronto cruzou a quadra para ajudar o adversário, fará a final em Roterdã neste domingo (18) contra o novo número um do mundo, o suíço Roger Federer.

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Lesões e disputa judicial tiram estrelas da Austrália; saiba quem está fora do Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/#respond Fri, 12 Jan 2018 13:09:40 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/murray-180x124.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=941 As semanas que antecederam o Aberto da Austrália, que começa na segunda (15), têm sido marcadas pela expectativa para o primeiro Grand Slam da temporada 2018, mas também pela apreensão com a lista de desistências do torneio. A três dias do início, há o que lamentar, mas também respirar aliviado, porque poderia ser pior.

Até esta sexta (5), as principais ausências confirmadas são as de Serena Williams, Andy Murray, Victoria Azarenka e Kei Nishikori. Rafael Nadal e Novak Djokovic, que desistiram de torneios no início do ano, mas disputaram jogos de exibição, estão confirmados na chave masculina, assim como Stan Wawrinka e Milos Raonic. Resta saber em que nível essas atletas chegarão a Melbourne. Garbiñe Muguruza, que abandonou os dois eventos em que competiu, também preocupa.

Saiba o que tirou algumas das estrelas da modalidade do Aberto da Austrália:

Serena Williams

A americana de 36 anos voltou às quadras no fim de dezembro, quase quatro meses após o nascimento de sua filha, Alexis Olympia. Em exibição contra a letã Jelena Ostapenko, Serena mostrou movimentação muito abaixo do ideal e foi derrotada. “Eu consigo competir, mas não quero apenas competir”, disse a atual campeã do torneio, que não se considera pronta para jogar em alto nível e desistiu do Slam australiano.

Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili - 30.dez.2017/Associated Press)
Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili – 30.dez.2017/Associated
Press)

Andy Murray

Parecia apenas uma questão de tempo para que essa desistência fosse anunciada, o que aconteceu no dia 4 de janeiro. O britânico de 30 anos não joga uma partida oficial desde julho de 2017, quando caiu nas quartas de final de Wimbledon. Para tratar uma séria lesão no quadril que o afligia de forma crescente, ele se submeteu a uma cirurgia na última segunda (8). Seu retorno está previsto para a temporada de grama.

Victoria Azarenka

A bielorrussa de 28 anos já conviveu com lesões e também ficou afastada das quadras para dar à luz Leo, que nasceu em dezembro de 2016. Agora, o que a impede de disputar torneios é uma batalha judicial com o ex-namorado pela custódia da criança. Impedida de deixar a Califórnia com o filho, ela não atua desde julho e precisou abrir mão do convite que havia recebido da organização em Melbourne.

Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália-2016
Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália em 2016 (Vincent Thian – 27.jan.2016/Associated Press)

Kei Nishikori

Com uma lesão no punho que o tirou do top 20, o japonês de 28 anos está ausente das competições desde agosto. Nishikori, que lamentou não poder participar do seu Grand Slam favorito, planeja um caminho pouco usual para o retorno. Ele anunciou que disputará um challenger de alto nível (US$ 150 mil) em Newport (EUA), concomitante com a segunda semana do Aberto da Austrália.

Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan - 22.jan.2017/AFP)
Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan – 22.jan.2017/AFP)

 

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Murray comove e preocupa ao falar sobre possível cirurgia no quadril https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/02/murray-comove-e-preocupa-ao-falar-sobre-possivel-cirurgia-no-quadril/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/02/murray-comove-e-preocupa-ao-falar-sobre-possivel-cirurgia-no-quadril/#respond Tue, 02 Jan 2018 13:59:14 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/TENNIS-GBR-WIMBLEDON6200-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=904 O tenista britânico Andy Murray, 30, mostrou sensibilidade em um dos momentos mais delicados da sua carreira. Em suas contas nas redes sociais, ele publicou um textão (que chamou de pequena mensagem) para explicar como a lesão no quadril ainda impede um retorno digno às quadras, que era esperado para esta semana, no torneio de Brisbane (Austrália).

É raro ver um tenista —ou atletas, de forma geral— se revelar de forma tão sincera. Comove e mostra respeito, pelos fãs e pelo esporte. Murray explicou que escolheu uma foto antiga para reviver a criança que existe dentro dele que “só quer jogar tênis e competir”.

“Eu realmente sinto muito a falta e daria qualquer coisa para voltar lá. Não havia percebido, até os últimos meses, quanto eu amo esse jogo. Toda vez que acordo tenho a esperança de que esteja melhor, e é desmoralizante quando você vai para a quadra e não está no nível que precisaria para competir”, escreveu.

Ao mesmo tempo em que emociona, a carta também preocupa. O britânico, que até agora tem buscado uma recuperação mais “conservadora”, não descarta passar por cirurgia no quadril, algo que soa alarmante para todos no meio do tênis, principalmente para nós, brasileiros, que acompanhamos de perto o sofrimento vivido por Guga com esse problema.

“A cirurgia também é uma opção, mas as chances de um resultado bem-sucedido não são tão altas quanto eu gostaria, o que fez dessa minha opção secundária. Minha esperança tem sido evitar isso”, relatou.

Por mais que a medicina tenha evoluído desde 2002, ano da primeira cirurgia de Guga, fica claro que a possibilidade de intervenção em uma parte do corpo tão crucial para o tenista ainda deixa os atletas com os dois pés atrás.

Murray não compete em torneios oficiais desde Wimbledon, em julho passado. Caso ele seja submetido a uma cirurgia nas próximas semanas, é provável que complete um ano sem somar pontos no ranking da ATP.

Uma das qualidades e dos defeitos do britânico é a teimosia. Ele disse que ficará na Austrália por mais alguns dias para ver como o quadril reage e decidir se tentará jogar o primeiro Grand Slam da temporada, que começa no dia 15. Parece cada vez mais improvável que isso aconteça.

(clique na foto abaixo para ver a postagem de Murray no Instagram)

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Lesões derrubam presença de Federer, Nadal, Djokovic e Murray no circuito https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/#respond Tue, 28 Nov 2017 14:15:36 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/11/nadal-180x127.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=863 A temporada 2017, que começou empolgante com o Fedal do Aberto da Austrália, acabou um tanto frustrante, sem nenhum representante do “Big Four” na decisão do ATP Finals.

Não diria que o confronto entre David Goffin e Grigor Dimitrov tenha sido chocho ou capenga, até porque o belga despachou o espanhol e o suíço pelo caminho. O búlgaro, por sua vez, apresentou nível de tênis que todos já haviam esperado dele em algum momento, mas que muitos, desiludidos, já haviam desistido de esperar.

No domingo (26), o título da França na Copa Davis amenizou esse vazio quase existencial, mas o fato é que coadjuvantes com momentos de brilho ainda estão longe de preencher as ausências de Federer, Nadal, Djokovic e Murray.

Do ano passado para cá, todos eles sofreram com problemas físicos. O suíço, que teve lesão no joelho, abandonou o segundo semestre de 2016. Neste ano, o sérvio (cotovelo) e o britânico (quadril) fizeram o mesmo. O espanhol não ficou fora por um período tão longo quanto os rivais, mas desistiu de torneios aqui e ali. Na maioria dos casos, também por culpa do joelho.

Desde 2004, quando Murray e Djokovic ainda engatinhavam na carreira, nunca uma temporada havia registrado tão poucos jogos dos quatro principais tenistas do circuito. Somados, eles entraram em quadra 210 vezes em 2017. A queda começou em 2016, quando a soma foi de 242 partidas. A média dos últimos dez anos é de 290.

Apenas Nadal fez um número de jogos dentro do seu padrão neste ano: 78. Federer (57), que monta um calendário cada vez mais seletivo, Djokovic (40) e Murray (35) vieram na sequência.

Depois de Wimbledon-2016, o quarteto só esteve no mesmo torneio três vezes, todas em 2017: no Aberto da Austrália, em Indian Wells e novamente em Wimbledon.

No gráfico abaixo, as curvas mostram a evolução do número de partidas de cada um dos representantes do “Big Four” nos últimos dez anos. Fica a torcida para que o movimento volte a ser crescente em 2018.

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Desistência de Federer faz Nadal chegar ao número um de forma chocha https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/14/desistencia-de-federer-faz-nadal-chegar-ao-numero-um-de-forma-chocha/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/14/desistencia-de-federer-faz-nadal-chegar-ao-numero-um-de-forma-chocha/#respond Mon, 14 Aug 2017 21:05:53 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/TENNIS-ATP-SUI_50723425-180x165.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=692 Ao desistir da disputa do Masters de Cincinnati, Roger Federer jogou um balde de água fria nas expectativas para o torneio. Era para ser a semana em que ele e Rafael Nadal travariam uma batalha jogo a jogo pela liderança do ranking. Agora, já se sabe que o espanhol voltará ao número um do mundo na próxima segunda (21) —posição que ocupou pela última vez em julho de 2014.

Ambos fazem uma temporada espetacular após retornarem de lesão. Até agora, porém, houve mais momentos de brilho individual do que choques diretos.

O suíço e o espanhol estiveram frente a frente três vezes neste ano: nas finais do Aberto da Austrália e de Miami e nas oitavas em Indian Wells. Depois do último confronto, Nadal foi soberano no saibro e Federer, na grama.

Um duelo em Cincinnati com o lugar no topo em jogo era tudo o que os fãs de tênis mais desejavam. Resta torcer para que a lesão nas costas, motivo da desistência do suíço, não o atrapalhe na disputa do Aberto dos EUA, que começa em 28 de agosto.

Com Novak Djokovic e Stan Wawrinka fora da temporada e Andy Murray às voltas com problema no quadril, Federer e Nadal carregam praticamente sozinhos a popularidade do tênis masculino.

Em 13 anos de rivalidade, eles nunca se enfrentaram no Slam americano. Mesmo que a liderança não esteja em disputa direta —prognósticos ainda dependem do desempenho do espanhol nesta semana—, um eventual confronto inédito em Nova York apagaria a decepção causada pelo retorno chocho de Nadal ao número um.

QUERO SER GRANDE

Além da dupla Fedal, quem pode se orgulhar da temporada que faz é Alexander Zverev. Terceiro colocado da corrida e campeão de dois Masters com vitórias sobre Djokovic e Federer, o alemão mudou de patamar. Mais que representante da nova geração, hoje ele faz parte da elite. É um dos favoritos nesta semana, se o físico permitir, e ao Aberto dos EUA, se a pouca experiência não pesar.

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Saiba os principais impactos da ausência de Novak Djokovic até 2018 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/26/saiba-os-principais-impactos-da-ausencia-de-novak-djokovic-ate-2018/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/26/saiba-os-principais-impactos-da-ausencia-de-novak-djokovic-ate-2018/#respond Wed, 26 Jul 2017 14:19:49 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/wimbledon2017_12-180x121.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=617 Há exatamente um ano, Roger Federer anunciava que não jogaria mais em 2016. Nesta quarta (26), foi a vez de Novak Djokovic, 30, dizer que fará o mesmo em 2017. Se o suíço, hoje com 35 anos, teve que passar por cirurgia no joelho, o sérvio se ausenta para tratar lesão no cotovelo direito.

Desde que Djokovic abandonou seu jogo de quartas de final em Wimbledon, a expectativa era que ele abrisse mão de pelo menos parte do segundo semestre. Na ocasião, o tenista disse que a dor o incomodava havia 18 meses.

Em anúncio no Facebook (veja vídeo no fim do post) e em comunicado oficial, o sérvio afirmou que tomou a decisão após consultar vários médicos. Todos disseram que a recuperação requer período de descanso prolongado.

A corajosa —e necessária— medida terá impacto no circuito. Saiba o que mudará e o que pode mudar com a ausência até 2018 do atual número 4 do mundo.

QUEDA NO RANKING

Djokovic tem 6.325 pontos atualmente e 3.740 para defender até o fim de 2017. Como perderá os pontos conquistados no segundo semestre do ano passado (que incluem vices do Aberto dos EUA e do ATP Finals), a tendência é que ele deixe o top 10. Com 2.130 pontos, Federer era o 16º colocado no início deste ano. O sérvio deve iniciar 2018 com 2.585.

Assim como aconteceu com o suíço em janeiro, Djokovic não será um dos principais cabeças de chave do Aberto da Austrália-2018 e poderá entrar no caminho dos favoritos ao título mais cedo.

VAGA ABERTA

A temporada tem sido dominada por Federer e Rafael Nadal. Pelo que foi visto até agora, é improvável que isso mude no segundo semestre. O britânico Andy Murray, atual número 1 do mundo, também pode abrir mão de torneios importantes por conta de um problema no quadril, e a disputa pela liderança deve ficar restrita ao suíço e ao espanhol.

Se não afeta o topo do ranking, a queda de Djokovic abrirá espaço no top 5. O croata Marin Cilic (6º) e o austríaco Dominic Thiem (7º), que nunca estiveram entre os cinco melhores, são os principais candidatos a chegarem lá.

RETORNO TRIUNFAL?

A volta de Federer às quadras após a cirurgia no joelho foi tão espetacular quanto inesperada. No ano que vem, Djokovic tentará repetir a performance. Impossível dizer se ele conseguirá ou não, mas é certo que o desempenho do suíço gera pressão para que o sérvio, quase seis anos mais novo, faça algo parecido.

Pela capacidade atlética, pela técnica e pelo talento, tudo a leva a crer que sim, Djokovic ainda terá alguns bons anos na elite. Ao anunciar que manterá a parceria com Andre Agassi e que buscará melhorar aspectos técnicos do seu jogo durante esse período, o tenista deu sinais positivos.

A VIDA É BELA

Ao final da transmissão de seis minutos que fez no Facebook, o sérvio mostrou que se mantém fiel à filosofia “Amor y Paz” e ao seu mentor, o espanhol Pepe Imaz. “Life is beautiful, guys”, foi uma de suas últimas frases.

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Melhor duplista da atualidade sofre lesão no joelho e grita por ajuda em Wimbledon https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/06/melhor-duplista-da-atualidade-sofre-lesao-no-joelho-e-grita-por-ajuda-em-wimbledon/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/06/melhor-duplista-da-atualidade-sofre-lesao-no-joelho-e-grita-por-ajuda-em-wimbledon/#respond Thu, 06 Jul 2017 17:43:32 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/MATTEK-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=539 Líder do ranking de duplas, a americana Bethanie Mattek-Sands, 32, protagonizou a cena mais triste desta edição de Wimbledon até agora (esperamos que não ocorra uma pior). Na partida de segunda rodada do torneio de simples, contra a romena Sorana Cirstea, ela escorregou ao subir à rede, caiu no chão e começou a gritar por ajuda e se contorcer de dor no joelho direito.

O jogo, que estava no início do terceiro set, acabou por ali. A tenista deixou a quadra de maca e foi levada para o hospital. Ainda não há informações detalhadas sobre a gravidade da lesão —o torneio informou que ela é “aguda”. O vídeo abaixo mostra o momento (as imagens são fortes).

O episódio não assustou apenas Mattek-Sands. Cirstea ficou visivelmente desesperada ao se aproximar da rede e ver a situação da rival. Mais tarde, disse que nunca tinha visto uma cena como essa, “talvez no cinema”. A tcheca Lucie Safarova, companheira da americana nas duplas, chegou à quadra e chorou ao acompanhar a situação.

As duas formam a melhor parceria da atualidade e venceram os últimos três Grand Slams (Aberto dos EUA em 2016 e Aberto da Austrália e Roland Garros em 2017). Em Wimbledon, elas tentavam fechar a sequência nos quatro torneios mais importantes do esporte e já haviam passado pela primeira rodada.

Mattek-Sands têm sete títulos de Slam na carreira (somando duplas e duplas mistas) e conquistou a medalha de ouro nas mistas na Olimpíada do Rio. Ela também é famosa pelo estilo das roupas que usa em quadra e fora dela. Por esse motivo, já foi chamada de “Lady Gaga do tênis”.

Mattek-Sands caída na quadra em Wimbledon (Reprodução)
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Espanhol se desespera com lesão e recebe consolo de Del Potro em Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/01/espanhol-se-desespera-com-lesao-e-recebe-consolo-de-del-potro-em-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/01/espanhol-se-desespera-com-lesao-e-recebe-consolo-de-del-potro-em-roland-garros/#respond Thu, 01 Jun 2017 14:02:05 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/France_Tennis_French_Open-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=435 Esta edição de Roland Garros já teve lágrimas de quem voltou a jogar após sofrer um ataque com faca e de quem perdeu o pai pouco antes do torneio, entre outros momentos emotivos.

Nesta quinta (1º), foi a vez de um tenista chorar por conta de uma lesão. O espanhol Nicolás Almagro, 31, que jogava contra o argentino Juan Martín Del Potro, 28, estava pronto para receber o saque do adversário no início do terceiro set (o placar marcava 1 a 1 em sets e games) quando sentiu o joelho.

Não foi possível nem tentar continuar na partida. Após parar e se agachar, Almagro desabou no chão e chorou compulsivamente. É possível que mais pelo desespero, pela raiva, do que pela dor.

O espanhol, que já foi número 9 do mundo, atualmente é o 69º. Nos últimos anos, ele teve alguns problemas físicos que contribuíram para a queda de desempenho. No Masters de Roma, há duas semanas, precisou abandonar o jogo contra Rafael Nadal pela segunda rodada também por causa do joelho.

Em 2014, Almagro desistiu da partida de primeira rodada em Roland Garros contra o americano Jack Sock. Naquela oportunidade, a lesão era no pé.

Foi comovente ver Del Potro, que passou por graves problemas no punho e não jogava o Grand Slam francês há cinco anos, consolar o adversário. Ele não apenas atravessou a quadra quando percebeu o ocorrido como também sentou-se ao lado de Almagro no banco e afagou o espanhol.

Del Potro consola Almagro ainda em quadra (David Vincent/Associated Press)
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Sequência terrível torna Milos Raonic o rei do WO https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/03/26/sequencia-terrivel-torna-milos-raonic-o-rei-do-wo/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/03/26/sequencia-terrivel-torna-milos-raonic-o-rei-do-wo/#respond Sun, 26 Mar 2017 18:02:22 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/1-180x129.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=269 Virou rotina para Milos Raonic desistir de partidas importantes por causa de lesões. Nos últimos nove torneios que disputou, o canadense perdeu quatro vezes por não estar apto para entrar em quadra.

Foram dois WOs no fim da temporada passada, nas semifinais do ATP 500 de Pequim e do Masters 1.000 de Paris, e outros dois neste início de ano, na final do ATP 250 de Delray Beach e na terceira rodada do Masters 1.000 de Miami.

As últimas três desistências foram causadas por lesão na coxa direita, problema que também o deixou de fora em Indian Wells.

A sequência de abandonos é preocupante e tira do tenista, atual número 5 do mundo, a chance de disputar as primeiras posições do ranking. Na próxima lista, ele certamente será ultrapassado por Roger Federer, mas pode ganhar a colocação de Kei Nishikori a depender da campanha do japonês.

“Está relacionado com a lesão anterior. É o mesmo músculo. Ficou progressivamente pior após a minha primeira rodada, depois de praticar ontem, e parecia que não seria possível para mim competir hoje sem me colocar em risco significativo”, afirmou o canadense.

Muito se falou sobre as reais condições físicas de Raonic para a disputa do torneio. Ele estaria forçando um retorno precoce para defender a campanha do ano passado, quando chegou às quartas de final? Fora de Indian Wells, já havia perdido os pontos do vice-campeonato de 2016.

Agora ele já admite ser mais cauteloso e não apressar a volta, quando precisará de boas campanhas no saibro para diminuir o prejuízo no ranking.

“A perspectiva vai mudar um pouco. Obviamente, o objetivo nestes torneios em quadras duras era que eu pudesse voltar assim que me sentisse pronto. Eu acho que essa perspectiva vai mudar para voltar quando eu sentir que estou 100%. Isso pode ser em duas semanas ou em um pouco mais”, disse.

É sempre uma pena quando problemas físicos limitam o potencial de algum atleta, o que cada vez mais parece ser o caso de Raonic.

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