Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Wimbledon perde atual campeã e mais cinco das oito principais favoritas https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/em-tres-dias-wimbledon-perde-cinco-das-oito-principais-favoritas/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/07/04/em-tres-dias-wimbledon-perde-cinco-das-oito-principais-favoritas/#respond Wed, 04 Jul 2018 19:09:28 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/muguruza-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1280 *Atualizado às 17h06 de quinta-feira (5)

Não é apenas a Copa do Mundo da Rússia que tem quebrado bolões. Em quatro dias de Wimbledon, seis das oito principais cabeças de chave do evento feminino de simples foram eliminadas do torneio.

Na primeira rodada caíram a americana Sloane Stephens (#4), a ucraniana Elina Svitolina (#5), a francesa Caroline Garcia (#6) e a tcheca Petra Kvitova (#8), bicampeã do Slam britânico. A dinamarquesa Caroline Wozniacki (#2) foi eliminada na segunda rodada, assim como a espanhola Garbiñe Muguruza (#2).

Nesta quinta (5), a atual campeã foi superada pela belga Alison Van Uytvanck por 2 sets a 1 (5/7, 6/2 e 6/1).

Das tenistas mais cotadas para chegar às quartas de final sobraram a romena Simona Halep (#1), campeã de Roland Garros em junho, e a tcheca Karolina Pliskova (#7), que busca seu primeiro título de Slam.

Nas últimas dez edições do torneio, apenas em 2013 houve um cenário próximo desse, quando quatro das oito principais cabeças de chave foram derrotadas antes da terceira rodada.

As irmãs Williams, Venus (#9) e Serena (#25), venceram dois jogos até agora. Campeã de Wimbledon, a russa Maria Sharapova (#24) caiu no seu primeiro jogo.

Na chave masculina de simples, as zebras também estão soltas. Três dos oito principais cabeças de chave se despediram até agora: o croata Marin Cilic, o búlgaro Grigor Dimitrov (#6) e o austríaco Dominic Thiem (#7).

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Campeã de Roland Garros, Simona Halep enfim ganha seu primeiro Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/09/campea-de-roland-garros-simona-halep-enfim-ganha-seu-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/09/campea-de-roland-garros-simona-halep-enfim-ganha-seu-grand-slam/#respond Sat, 09 Jun 2018 15:14:53 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/AP-Photo_Christophe-Ena-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1227 Após três derrotas em finais de Grand Slam, a romena Simona Halep, 26, enfim saiu de uma decisão com o troféu. Neste sábado (9), ela venceu a americana Sloane Stephens por 2 sets a 1 (3/6, 6/4 e 6/1 ) e tornou-se campeã de Roland Garros.

Número um do mundo por 31 semanas (desde outubro de 2017, com quatro semanas de intervalo em que perdeu a posição para Caroline Wozniacki), Halep tirou dos ombros a pressão de nunca ter triunfado nos maiores torneios do tênis.

“Ano passado foi difícil falar, porque eu perdi a partida. Este ano é emocionante falar, porque eu sou a vencedora. Eu queria que esse troféu fosse aqui na França”, afirmou.

Ela havia sido vice-campeã de Roland Garros em 2014 (derrota para Maria Sharapova) e no ano passado (diante de Jelena Ostapenko). Neste ano, perdeu a decisão do Aberto da Austrália para Wozniacki.

Em todas as ocasiões, a final foi disputada em três sets, o que também ocorreu neste sábado, mas com um desfecho diferente.

Na primeira parcial, jogada em alto nível, Stephens não se intimidou com o favoritismo da romena. Muito firme na defesa, a americana anulava os ataques da adversária e contra-atacava com precisão.

No início do segundo set, Halep foi quebrada logo no início, e o título parecia perto da americana, atual campeã do Aberto dos EUA. A romena reagiu, as duas alternaram bons e maus momentos, até que Halep conseguisse prevalecer.

No terceiro set, a romena se impôs e não deu chances para Stephens. Parecia a versão dominadora que a americana apresentou no início do confronto, mas sem encontrar muita resistência da rival, que se abateu. Halep, cada vez mais firme, não deixou a chance escapar desta vez.

Após Wozniacki conquistar seu primeiro troféu de Slam na Austrália, novamente uma das melhores tenistas da atualidade livra-se do incômodo de não triunfar nos maiores torneios.

Aos 26 anos e com muito tempo de carreira pela frente, Halep tem tudo para emendar outros grandes títulos. Seu jogo consistente costuma levá-la longe nos torneios. Agora, com a cabeça mais leve, os voos devem ser ainda mais altos.

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Wozniacki volta ao topo do tênis com título de Grand Slam e sem contestação https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/27/wozniacki-volta-ao-topo-do-tenis-com-titulo-de-grand-slam-e-sem-contestacao/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/27/wozniacki-volta-ao-topo-do-tenis-com-titulo-de-grand-slam-e-sem-contestacao/#respond Sat, 27 Jan 2018 12:55:50 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/woz-180x132.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1026 Número um do mundo sem título de Grand Slam. Esse rótulo, tantas vezes colado em Caroline Wozniacki e usado para desmerecer a sua carreira, não poderá mais ser atribuído à tenista dinamarquesa de 27 anos.

Campeã do Aberto da Austrália neste sábado (27), após bater a romena Simona Halep por 2 sets a 1 (7/6, 3/6, 6/4) em duas horas e 50 minutos de partida, Wozniacki voltará ao topo do ranking da WTA na segunda (29).

Desta vez, diferentemente das outras 67 semanas em que esteve na liderança de 2010 a 2012, não faltará ao currículo dela um dos quatro mais importantes troféus do tênis.

Wozniacki foi vice-campeã do Aberto dos EUA em 2009, aos 19 anos, e em 2014. Uma sequência de lesões a derrubou para a 74ª posição em 2016, e a oportunidade de triunfar em Slams parecia ter passado para a atleta.

Seu estilo de jogo defensivo, baseado em rápida movimentação das pernas e muitas trocas de bola, foi considerado ultrapassado em um circuito cada vez mais dominado por jogadoras que agridem a bolinha.

Desde o ano passado, porém, a dinamarquesa mostrou repertório para se reinventar sem perder a essência. É uma das melhores estrategistas do circuito, mas também parte para a definição dos pontos quando julga necessário. Foi essa postura, mais agressiva do que Halep esperava, que lhe deu a vantagem no início da decisão.

A partida, que valia a ponta do ranking, foi uma batalha de nervos, uma prova de resistência para as duas tenistas, que precisaram salvar match points durante a competição e por muito pouco não deram adeus a Melbourne precocemente.

Após o primeiro set de alto nível, a qualidade técnica caiu nas demais parciais, mas a tensão dos games decisivos garantiu emoção até os últimos pontos.

Halep, agora três vezes vice-campeã em Slams (perdeu na final de Roland Garros em 2014 e 2017), também buscava se livrar do asterisco por nunca ter triunfado em Majors.

Se não foi neste sábado, uma conquista desse nível tampouco parece distante da romena de 26 anos, que com o resultado cai para a segunda posição do ranking. Caso lhe falte inspiração, basta assistir ao vídeo da final e encontrá-la bem ali, do outro lado da rede.

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Melhores tenistas do ano fecham temporada maluca com nova disputa pelo número 1 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/10/20/melhores-tenistas-do-ano-fecham-temporada-maluca-com-nova-disputa-pelo-numero-1/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/10/20/melhores-tenistas-do-ano-fecham-temporada-maluca-com-nova-disputa-pelo-numero-1/#respond Fri, 20 Oct 2017 16:00:03 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/10/wtafinals-180x135.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=806 Uma temporada incomum como foi a da WTA em 2017 pode ser vista pela ótica do copo meio cheio ou pela do copo meio vazio. Fico com a primeira opção.

Sem a concorrência de Serena Williams, 36, que se afastou das quadras após o título do Aberto da Austrália para dar à luz à primeira filha, três novas tenistas ganharam o carimbo de número 1 do ranking no currículo: Karolina Pliskova, Garbiñe Muguruza e Simona Halep.

Somados os reinados de Angelique Kerber e da própria Serena, que mesmo sem jogar voltou à liderança em 24 de abril e permaneceu por lá até 14 de maio —na época estava grávida de quatro meses—, o ano teve cinco líderes diferentes e sete trocas de posição, maior número desde 2002. A oitava pode ocorrer na próxima semana, em Cingapura (leia mais abaixo).

Na China, Simona Halep recebe um número um feito de flores ao alcançar o posto (Ju Huanzong/Xinhua)
Na China, Simona Halep recebe um número um feito de flores ao alcançar o posto (Ju Huanzong/Xinhua)

No cardápio de surpresas ainda constam duas campeãs inéditas de Grand Slam: a letã Jelena Ostapenko, 20, levou Roland Garros, e americana Sloane Stephens, 24, triunfou em Nova York.

Há quem veja mediocridade na ausência do domínio de uma ou duas jogadoras. Penso que assim é mais divertido. Claro que assistir à Serena em seus melhores dias é um deleite aos fãs de tênis. Foi assim na decisão de veteranas em Melbourne contra Venus, 37, que também acabou com o vice em Wimbledon.

Mas é sempre bom que haja gente jovem —ou nem tanto— para renovar as expectativas. Halep, 26, Pliskova, 25, e Muguruza, 24, têm bons anos pela frente para disputar o concorrido lugar no topo.

Caroline Wozniacki, 27, ex-número um do mundo, voltou a fazer uma boa temporada. A ucraniana Elina Svitolina, 23, teve o ano mais consistente entre as tops e se aproximou da disputa pela liderança do ranking.

Ostapenko, a mais jovem do top 20, mostrou que pode fazer estragos com seu jogo agressivo, quase sem limites. E ainda deu tempo de a francesa Caroline Garcia, 24, vencer dois torneios na reta final e se garantir entre as oito melhores da temporada.

Grand Finale

Halep, Muguruza, Pliskova, Svitolina, Venus, Wozniacki, Ostapenko e Garcia disputarão em Cingapura, a partir deste domingo (22), o WTA Finals. O torneio, a exemplo da temporada, se desenha imprevisível.

O sorteio das chaves foi realizado nesta sexta (20) e reuniu, no grupo branco, Muguruza, Pliskova, Venus e Ostapenko. Promessa de muita pancadaria. A chave vermelha deve ter mais paciência e trocas de bola com Halep, Svitolina, Wozniacki e Garcia.

O formato de disputa é simples: as tenistas se enfrentam nos grupos, e as duas melhores de cada chave avançam às semifinais.

A corrida para terminar o ano na ponta do ranking ainda está aberta. Sete atletas têm chances matemáticas, e os possíveis cenários estão no quadro abaixo.

Cenários para a última disputa pela liderança em 2017
Cenários para a última disputa pela liderança em 2017

O canal Sony, que tem os direitos de transmissão da WTA no Brasil, anunciou em seu site que transmitirá os jogos a partir de quinta (26), com as últimas partidas da primeira fase.

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Aberto dos EUA começa sob expectativa de duelo inédito entre Federer e Nadal https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/28/aberto-dos-eua-comeca-sob-expectativa-de-duelo-inedito-entre-federer-e-nadal/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/28/aberto-dos-eua-comeca-sob-expectativa-de-duelo-inedito-entre-federer-e-nadal/#respond Mon, 28 Aug 2017 03:01:55 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/tenistas5-180x128.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=707 Roger Federer e Rafael Nadal já se enfrentaram 37 vezes, 12 delas em Grand Slams. O Aberto dos EUA, porém, nunca foi palco desse clássico do tênis.

Nos últimos anos, a lacuna jamais esteve tão perto de ser preenchida quanto nesta temporada. Suíço e espanhol entram como favoritos ao título do torneio, que começa nesta segunda (28), em Nova York.

Na semana passada, Nadal, 31, reassumiu após três anos a liderança do ranking. Federer, 36, no mínimo ultrapassará o britânico Andy Murray, segundo colocado, que desistiu da disputa por causa de dores no quadril e ampliou a lista de ausências.

Dos 11 melhores tenistas da atualidade, cinco estão fora do Aberto dos EUA por lesão, inclusive os finalistas do ano passado, Novak Djokovic e Stan Wawrinka.

A chave impede que Federer e Nadal se encontrem em uma eventual decisão, antecipando o possível duelo para a semi. Ainda assim, um confronto direto é o cenário mais aguardado para o último Grand Slam do ano, já que valeria a ponta do ranking para ambos.

Os dois veteranos, que sofreram com lesões no ano passado, voltaram em alto nível e dominaram o circuito nesta temporada.

O suíço venceu o Aberto da Austrália, Wimbledon e dois Masters 1.000. O espanhol foi vice em Melbourne, conquistou Roland Garros e dois Masters.

Do outro lado da chave, os favoritos são a revelação alemã Alexander Zverev, 20, terceiro melhor tenista do ano, e o croata Marin Cilic, 28, campeão do torneio em 2014.

OITO PARA UMA

A gravidez de Serena Williams abriu espaço para um equilíbrio raro entre as mulheres. Oito atletas têm chances matemáticas de sair dos EUA na liderança do ranking. A tcheca Karolina Pliskova, 25, atual número um, precisa chegar à final para ter chances de continuar no topo.

A romena Simona Halep, 25, que estreia contra Maria Sharapova, e a espanhola Garbiñe Muguruza, 23, em ótima fase após o título de Wimbledon, são as favoritas para desbancá-la. A ucraniana Elina Svitolina, 22, tenta surpreender.

Os cenários para as candidatas ao número 1

BRASILEIROS

Nas duplas, Marcelo Melo, campeão de Wimbledon, busca seu segundo título de Grand Slam em 2017 com o polonês Lukasz Kubot. Bruno Soares defende a conquista do ano passado ao lado do britânico Jamie Murray.

Bia Haddad, única brasileira em ação, vive o melhor ano de sua carreira e disputará seu terceiro Slam na temporada. Em Wimbledon, a tenista de 21 anos chegou à segunda rodada. Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro também disputam a chave de simples.

TRANSMISSÃO

A programação da maioria dos dias começará às 12h (no horário de Brasília), com rodada noturna marcada para as 20h. ESPN, ESPN + e SporTV 3 transmitem.

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Seis motivos para não perder o Aberto dos EUA, último Grand Slam da temporada https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/seis-motivos-para-nao-perder-o-aberto-dos-eua-ultimo-grand-slam-da-temporada/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/seis-motivos-para-nao-perder-o-aberto-dos-eua-ultimo-grand-slam-da-temporada/#respond Fri, 25 Aug 2017 18:23:44 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/FEDAL-180x128.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=697 O Aberto dos EUA, que começa na segunda (28), é o último Grand Slam de 2017. Para matar as saudades depois do torneio em Nova York será preciso esperar até o Aberto da Austrália, em janeiro do ano que vem. Antes do jejum, porém, há uma bela torta de maçã (ou cheesecake, se preferir) à espera dos fãs de tênis (clique para ver as chaves masculina e feminina).

Liderança dos rankings em jogo, expectativa por um duelo inédito e boas chances de surpresa compõem o pacote. Veja seis motivos para ficar ligado nas duas semanas de competição.

Disputa no topo entre eles…

A matemática pode ser simples: se o campeão do torneio for Rafael Nadal, Roger Federer ou Andy Murray, ele sairá dos EUA na liderança do ranking. Outros cenários, como a queda precoce de um dos três, podem ser vistos abaixo, na explicação da ATP.

…e entre elas

Aqui os cálculos são mais complexos, já que oito atletas têm chances matemáticas de alcançar o topo do ranking. A tcheca Karolina Pliskova, atual número um, precisa chegar à final para ter chances de continuar como número um.

A romena Simona Halep e a espanhola Garbiñe Muguruza, em ótima fase após o título de Wimbledon, são as favoritas para desbancá-la. A ucraniana Elina Svitolina busca surpreender.

Os cenários para as candidatas ao número 1

Um possível Fedal inédito…

Dos 37 jogos entre Federer e Nadal, nenhum ocorreu no Aberto dos EUA, onde o suíço tem cinco títulos, e o espanhol, dois. O sorteio das chaves antecipou um possível confronto entre eles para as semifinais. Mesmo sem uma decisão dos sonhos, a expectativa pelo duelo é alta.

…e campeões também

Os últimos três Masters 1.000 foram vencidos por Alexander Zverev, duas vezes, e Grigor Dimitrov. Se o búlgaro já tem duas semifinais de Grand Slam na carreira, o alemão de 20 anos ainda busca passar das oitavas pela primeira vez. Eles devem correr por fora, assim como Dominic Thiem e Marin Cilic.

Entre as mulheres, vencer um Grand Slam seria inédito para Pliskova, Halep, Svitolina, Caroline Wozniacki e Johanna Konta, todas entre as sete melhores do mundo.

Alexander Zverev comemora título em Cincinnati (Minas Panagiotakis - 13.ago.2017/AFP)
Alexander Zverev comemora título em Cincinnati (Minas Panagiotakis – 13.ago.2017/AFP)

Brasileiros em ação

Nas duplas, Marcelo Melo busca seu segundo título de Slam na temporada com o polonês Lukasz Kubot. Bruno Soares tenta defender a conquista do ano passado ao lado do britânico Jamie Murray.

Após vencer na primeira rodada em Wimbledon, Bia Haddad jogará nos EUA seu terceiro Grand Slam. Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro também disputam a chave de simples.

Bia Haddad em Wimbledon (Glyn Klirk/AFP)
Bia Haddad em Wimbledon (Glyn Klirk/AFP)

Horários (e transmissão) ajudam

A programação dos primeiros dias começará às 12h (no horário de Brasília), com rodada noturna marcada para as 20h. Quem tem a tarde ocupada poderá assistir aos jogos da noite e vice-versa. Assim como ocorreu em Wimbledon, há opções para o telespectador, já que ESPN, ESPN + e SporTV 3 transmitem.

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Bia Haddad e Thiago Monteiro levam lições valiosas de Wimbledon https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/05/bia-haddad-e-thiago-monteiro-levam-licoes-valiosas-de-wimbledon/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/05/bia-haddad-e-thiago-monteiro-levam-licoes-valiosas-de-wimbledon/#respond Wed, 05 Jul 2017 21:12:58 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/TENNIS-GBR-WIMBLEDON-1-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=533 Duas derrotas duras, mas que deixam lições e mostram caminhos para Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia. Os brasileiros, que coincidentemente são namorados, foram eliminados de Wimbledon nesta quarta (5).

O cearense teve algumas chances de sair de quadra vitorioso sobre o russo Karen Khachanov, cabeça de chave 30, mas errou em momentos cruciais e acabou derrotado por 3 sets a 1 (3/6, 7/6 (5), 7/6 (3), 7/5).

Após uma ótima primeira parcial do brasileiro, os demais sets foram acirrados, mas ele desperdiçou quebras de vantagem no segundo e no quarto, além de dois set-points no terceiro. Ao longo do jogo, teve 18 break-points e aproveitou 3 (17%).

Como o agressivo Khachanov cometia muitos erros não forçados, fazia sentido esperar por eles. Deu certo algumas vezes, mas faltou ao brasileiro tomar as rédeas dos pontos decisivos.

Se há lamento, também fica o aprendizado. Desde que ascendeu meteoricamente ao top 100, no ano passado, Monteiro dava a impressão de ter estagnado. Seu jogo parecia capaz de incomodar apenas no saibro e contra adversários de ranking pior.

Porém o canhoto de 23 anos surpreendeu. Na grama, contra um um dos tenistas mais promissores da temporada, ganhou 77% dos pontos com o primeiro serviço e 63% na rede. Nos mesmos índices, o russo teve 72% e 70% de aproveitamento, respectivamente.

Para quem não havia disputado nenhum torneio sobre o piso antes de Wimbledon, jogar uma segunda rodada em bom nível é digno de comemoração. Com confiança e variações, Monteiro pode ir mais longe.

BIA HADDAD

O desafio da paulista era ainda maior. Contra Simona Halep, número 2 do mundo, Bia fez uma partida equilibrada. Chegou a sacar para fechar o primeiro set em 5/3, mas levou a virada e perdeu por 7/5. Na segunda parcial, sua força para permanecer no jogo durou até a metade. Depois, a vice-líder do ranking se impôs e fechou em 6/3.

Diferentemente de Monteiro, a canhota de 21 anos não viu a chance de vitória tão próxima, mas fez com que Halep precisasse elevar seu nível. Faltou sacar melhor (ganhou 57% dos pontos com o primeiro saque) e cometer menos erros não forçados (33 contra 16 da romena).

Bia já mostrou que pode endurecer contra qualquer rival. Agora falta conseguir sustentar esse ritmo por mais tempo.

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Vitória de Bia Haddad em Wimbledon é histórica para ela e para o tênis brasileiro https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/03/vitoria-de-bia-haddad-em-wimbledon-e-historica-para-ela-e-para-o-tenis-brasileiro/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/03/vitoria-de-bia-haddad-em-wimbledon-e-historica-para-ela-e-para-o-tenis-brasileiro/#respond Mon, 03 Jul 2017 13:30:07 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/TENNIS-GBR-WIMBLEDON-180x117.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=517 Bia Haddad Maia fechou a partida contra a britânica Laura Robson (6/4, 6/2), na primeira rodada de Wimbledon, após cinco match-points. Foi o único momento de drama do jogo, que durou uma hora e cinco minutos.

Na sua primeira vitória em Grand Slam da carreira, a paulista de 21 anos esteve segura durante a maior parte do tempo. Colocou 75% do primeiro saque em quadra e ganhou 79% dos pontos com ele. Na grama, por conta da velocidade do piso, um bom desempenho nesse fundamento é chave para a vitória.

Tornou-se comum, em relatos de jogos, ler que “fulano perdeu chances e acabou derrotado”. No caso de Bia ocorreu o contrário. Número 97 do mundo, ela aproveitou o fato de jogar contra uma rival que passa longe de seus melhores dias após sofrer grave lesão no punho. Ex-top 30, Robson ocupa a 189ª posição do ranking e teve atuação condizente com o momento atual.

A estreia dentro da casa da adversária, que é dois anos mais velha e já fez oitavas de final no torneio em 2013, poderia ter sido traiçoeira. Mas a brasileira viveu dia de veterana, soube se livrar das cascas de banana e foi sólida do início ao fim.

Após tornar-se a primeira atleta do país a vencer em Wimbledon desde a paranaense Gisele Miró, em 1989, ela correu para abraçar sua equipe e se permitiu um sorriso emocionado. Bia, que não costuma adotar tom conformista em entrevistas, estaria insatisfeita caso tivesse desperdiçado essa chance.

O triunfo faz com que ela avance mais uma casa no seu tabuleiro pessoal e no do tênis brasileiro. Na segunda rodada, prevista para quarta (5), a oponente será a romena Simona Halep, número 2 do ranking e que busca sair de Londres na liderança. O desafio é imenso, mas jogar sem nada a perder e embalada nunca fez mal a ninguém. De quebra, há boas chances de a partida ser marcada para a quadra central ou para a quadra 1, grandes palcos do esporte.

CASAL FELIZ

O cearense Thiago Monteiro, 23, também aproveitou uma primeira rodada acessível. Número 100 do ranking, o namorado de Bia derrotou o australiano Andrew Whittington (210º) por 3 sets a 1.

Monteiro, que não disputou nenhum torneio na grama antes de Wimbledon, terá pela frente o russo Karen Khachanov, cabeça de chave 30. Outro brasileiro que entrou em quadra no primeiro dia, Rogerinho, 33, caiu diante do francês Benoit Paire por 3 sets a 1.

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Ostapenko mostra força, fura fila e lembra Guga ao conquistar Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/10/ostapenko-mostra-forca-fura-fila-e-lembra-guga-ao-conquistar-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/10/ostapenko-mostra-forca-fura-fila-e-lembra-guga-ao-conquistar-roland-garros/#respond Sat, 10 Jun 2017 16:55:53 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/TOPSHOT-TENNIS-FRA-OPEN-WOMEN_65642745-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=479 Jelena Ostapenko. Quem não acompanha tênis com frequência e para além das rodadas decisivas dificilmente havia ouvido falar desse nome até este sábado (10).

A tenista da Letônia conquistou em Roland Garros o título de Grand Slam mais surpreendente desde o primeiro de Gustavo Kuerten, em 1997.

No mesmo dia em que Guga levantava a Taça dos Mosqueteiros, Ostapenko nascia na cidade de Riga. As coincidências, como relatado neste post, não param por aí.

Assim como o brasileiro, ela alcançou seu primeiro troféu como profissional aos 20 anos, logo em um Grand Slam. Também em repetição do feito de Guga, sem ser cabeça de chave. Foi a primeira nessa condição a ser campeã em Paris desde 1933, muito antes da era profissional.

Ostapenko, que saltará da 47ª para a 12ª posição no ranking da segunda-feira (12), sempre foi considerada uma das atletas mais promissoras da nova geração. O que não se esperava era que uma conquista desse tamanho viesse tão rápido, e no saibro.

A estratégia kamikaze da letã, que proporciona quantidades absurdas de bolas vencedoras e erros não forçados na mesma partida, em tese funciona melhor nas quadras rápidas. Na final contra a romena Simona Halep, foram 54 em cada um desses quesitos (a adversária registrou oito winners e dez erros).

Ao vencer Roland Garros, Ostapenko fura fila considerável de rivais mais experientes e com carreiras consolidadas, mas que nunca conquistaram um Grand Slam. As ex-líderes do ranking Caroline Wozniacki, Jelena Jankovic e Dinara Safina (já aposentada) são exemplos conhecidos.

A própria Halep, que terá que lidar com uma enorme frustração após perder sua segunda final em Paris, e a tcheca Karolina Pliskova, ambas em disputa para chegar ao número 1, são outras que jamais triunfaram em um dos quatro principais torneios.

E por que Ostapenko chegou lá tão cedo? Além dos golpes vistosos e potentes, deve-se ressaltar a incrível força da jovem. Na decisão, ela saiu de uma desvantagem de 1 set a 0 e 0-3 em games na segunda parcial para virar o confronto. Nas sete partidas da campanha, foram quatro reviravoltas.

Não que ela não oscile. Aliás, seus momentos de desespero são bem visíveis pelos gritos e caretas. Mas, durante toda a trajetória, a campeã soube sair do buraco quando precisou. O que já seria enorme para qualquer tenista coroa ainda mais o histórico título da zebra letã.

Ostapenko beija o troféu de Roland Garros (François Xavier/AFP)
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Liderança em jogo, rivalidade e aniversário duplo: saiba o que esperar das semifinais de Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/07/lideranca-em-jogo-rivalidade-e-aniversario-duplo-saiba-o-que-esperar-das-semifinais-de-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/07/lideranca-em-jogo-rivalidade-e-aniversario-duplo-saiba-o-que-esperar-das-semifinais-de-roland-garros/#respond Wed, 07 Jun 2017 17:37:38 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/tenis620-180x128.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=449 A chuva deu trégua, e Roland Garros definiu nesta quarta (7) as três semifinais que faltavam nas chaves de simples. A promessa é de partidas bem interessantes, com muita coisa em jogo.

As mulheres já voltam a atuar nesta quinta, a partir das 10h. Jelena Ostapenko, única não cabeça de chave sobrevivente, enfrenta Timea Bacsinszky (30) em um jogo de aniversariantes, enquanto Simona Halep (3) duela com Karolina Pliskova (2) por uma vaga na final e pelo posto de número 1 do mundo.

A chave masculina, que tem as semis programadas para sexta (a programação ainda não foi divulgada), colocará frente a frente os dois melhores tenistas no saibro na atualidade: Rafael Nadal (4) x Dominic Thiem (6). O outro embate será entre Andy Murray (1) e Stan Wawrinka (3).

Leia abaixo a prévia dos confrontos e, se possível, não deixe de vê-los. A Bandsports transmite.

Pelo número 1

Das oito tenistas que chegaram às quartas de final, nenhuma tem um título de Grand Slam no currículo. Para a romena Simona Halep e a tcheca Karolina Pliskova, que já bateram na trave, essa é a oportunidade não só de conseguir o primeiro troféu, mas também de chegar à liderança do ranking. O cálculo é simples: Pliskova será número 1 do mundo se vencer a semi. Halep precisa de duas vitórias, portanto, do título.

A romena fazia uma campanha sem sustos até as quartas, diante da ucraniana Elina Svitolina, quando saiu de 1-5 no segundo set, salvou match-point e fechou o jogo no terceiro com direito a pneu. A tcheca, pouco cotada para triunfar no saibro, passou por dificuldades em uma chave sem grandes oponentes. Após vitória segura contra a francesa Caroline Garcia, ela precisará repetir a dose para desbancar o favoritismo de Halep.

Duelo de aniversariantes

A letã Jelena Ostapenko e a suíça Timea Bacsinszky completam 20 e 28 anos, respectivamente, nesta quinta (8). Um dos principais nomes da nova geração, Ostapenko nasceu no mesmo dia em que Guga conquistou seu primeiro título em Roland Garros.

Se o aniversário das duas coincide, o mesmo não se pode dizer do estilo de jogo. Enquanto a atleta da Letônia atua de forma agressiva e pode ser uma máquina de winners em um dia bom, a adversária da semifinal prefere trabalhar os pontos com habilidade e variações.

Nova rivalidade no saibro

Rafael Nadal e Dominic Thiem vêm criando uma nova rivalidade, na qual o primeiro leva vantagem no confronto direto por 4 a 2. Eles foram os dois melhores tenistas na temporada de saibro e ainda não perderam sets no torneio. O espanhol foi derrotado em apenas 22 games até agora (mesmo se excluir o jogo de quartas de final abandonado por Pablo Carreño Busta no segundo set, são apenas cinco games perdidos por partida).

Pelo histórico, Nadal, que busca seu décimo título, é muito favorito. Pelo momento, menos, mas continua sendo. O austríaco, porém, tem dois trunfos aos quais se apegar: foi o único a derrotar o rival no saibro este ano e vem de uma vitória espetacular sobre Novak Djokovic, com direito a pneu. Não acredito em finais antecipadas, mas certamente é uma semi com cara de decisão.

Sem alarde

Favoritos no seu lado da chave, mas sob a sombra de Nadal, Andy Murray e Stan Wawrinka disputarão uma vaga entre os finalistas. O suíço é outro que não perdeu sets, mesmo diante de rivais incômodos como Fabio Fognini, Gael Monfils e Marin Cilic. O britânico, por sua vez, foi ao quarto set em três confrontos, mas vem de uma boa sequência contra adversários que poderiam ter complicado mais: Del Potro, Karen Kachanov e Kei Nishikori.

Na semifinal do ano passado, deu Murray. Este ano, ele tenta finalmente engrenar na temporada, enquanto Wawrinka busca mais uma de suas façanhas em Grand Slams. Boas chances de cinco sets.

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