Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Momento e histórico dão favoritismo a Djokovic na disputa pelo número 1 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/10/14/momento-e-historico-dao-favoritismo-a-djokovic-na-disputa-pelo-numero-1/#respond Sun, 14 Oct 2018 19:36:10 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1481 Após o título no Masters 1.000 de Xangai, conquistado neste domingo (14) com vitória sobre o croata Borna Coric, Novak Djokovic colou em Rafael Nadal (7.660 contra 7.445 pontos), líder do ranking, e tornou-se o grande favorito para terminar a temporada na primeira posição.

Faltam dois grandes torneios: o Masters 1.000 de Paris, a partir de 29 de outubro, e o ATP Finals, em Londres, que fecha o ano a partir de 11 de novembro. São 2.500 pontos em jogo para o sérvio, que não estava em ação nesta época de 2017, e 2.320 para o espanhol, que fez quartas de final em Paris no ano passado e não pontuou no Finals.

O momento e o histórico dão o favoritismo a Djokovic. Ele já ganhou quatro vezes cada um desses torneios, disputados em quadras fechadas e rápidas, enquanto Nadal nunca triunfou em nenhum deles.

O sérvio venceu os últimos dois Slams e está invicto há 18 partidas. Já o espanhol abandonou a semifinal do Aberto dos EUA contra Juan Martín Del Potro por causa de lesão no joelho e não entrou em quadra desde então. Seu retorno será em Paris, em condições de jogo que estão longe de serem as suas preferidas.

É por esses motivos que tudo se encaminha para Djokovic protagonizar um dos maiores retornos da história do tênis. No início do ano, ele era o 22º colocado do ranking. Vinha de seis meses de inatividade e teve momentos deprimentes. O principal deles provavelmente foi a derrota para o japonês Taro Daniel na estreia em Indian Wells, em março.

No mês seguinte, ele retomou a parceria com o técnico Marian Vajda e, aos poucos, o tenista motivado e com sangue nos olhos voltou a aparecer. Com confiança e preparo físico em dia, ficou difícil para seus adversários.

A reta final da temporada também será interessante para observar o comportamento de Roger Federer, que pareceu desmotivado em suas últimas aparições. O suíço, em terceiro no ranking com 6.260 pontos, defenderá 500 na Basileia, uma semana antes de Paris, e 600 no Finals.

A lamentar, a lesão de Del Potro, quarto colocado, que neste domingo anunciou ter sofrido uma fratura no joelho direito. Não há data prevista para o retorno do argentino, que já sofreu com diversas lesões no punho e neste ano enfim parecia estar mais inteiro.

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Título nos EUA recoloca dominante Djokovic nas grandes disputas https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/09/10/titulo-nos-eua-recoloca-dominante-djokovic-nas-grandes-disputas/#respond Mon, 10 Sep 2018 05:03:00 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1448 Após o título do Aberto dos EUA conquistado neste domingo (9), Novak Djokovic está de volta a várias disputas que envolvem os principais tenistas do mundo.

As duas mais imediatas são pela liderança dos rankings de 52 semanas e da temporada. Na lista principal da ATP, agora ele é o terceiro colocado, com 6.445 pontos. À sua frente estão Roger Federer (6.900) e Rafael Nadal (8.760).

O espanhol tem 1.280 pontos para defender até o fim do ano, e o suíço, 2.100. Djokovic, que não atuou no segundo semestre de 2017, não terá nenhum desconto, ou seja, cada vitória significará pontos somados para o sérvio.

Na corrida da temporada, ele já é o segundo colocado, com seus 6.445 pontos. O líder, Nadal, tem 7.480. Atrás deles vêm Juan Martín Del Potro (4.910) e Federer (4.800).

Outra disputa que volta a ganhar a concorrência do sérvio é no número de títulos de torneios do Grand Slam. Federer lidera com 20 conquistas, seguido de Nadal (17) e Djokovic (14), que neste domingo igualou a marca de Pete Sampras.

O tenista de 31 anos leva ampla vantagem sobre os rivais no retrospecto recente. Nos últimos cinco anos, o sérvio ficou com o troféu de 8 dos 20 torneios desse nível realizados. Nadal ganhou 4, Federer e Wawrinka, 3, e Andy Murray e Marin Cilic, 1.

Em Wimbledon e principalmente nos EUA, Nole voltou a jogar o melhor tênis do circuito. Se ainda é cedo para dizer que ele voltará a ter temporadas dominantes como as de 2011 e 2015, nenhum adversário aparenta ter tantas condições de fazer isso.

Apesar da lesão no cotovelo que o levou a passar por cirurgia em fevereiro, ele é o mais inteiro entre os tenistas do “Big Four”. O joelho de Nadal, o quadril de Murray e os 37 anos de Federer colocam o sérvio em vantagem nesse aspecto.

Djokovic iniciará a temporada de 2019 com chances de repetir um feito que nenhum dos seus rivais conseguiu: vencer os quatro Slams em sequência. Para igualar a marca de 2015/16, ele terá que ganhar o Aberto da Austrália e Roland Garros.

Missão complicada, mas, pelo que se viu em Nova York, nada impossível.

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Nadal, Djokovic e jovens embalados são atrativos no Masters de Toronto https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/06/nadal-djokovic-e-jovens-embalados-sao-atrativos-no-masters-de-toronto/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/08/06/nadal-djokovic-e-jovens-embalados-sao-atrativos-no-masters-de-toronto/#respond Mon, 06 Aug 2018 13:25:28 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/djokovic-320x213.jpg https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1366 O Masters 1.000 de Toronto, torneio que começa nesta segunda-feira (6) com transmissão do SporTV 3 (a partir das 12h), esquenta de vez a preparação para o Aberto dos EUA, Grand Slam com início em 27 de agosto.

O sexto dos nove Masters da temporada reúne tantas atrações que as ausências de Roger Federer e Andy Murray podem passar batidas. Os dois se poupam para o Masters de Cincinnati, na próxima semana.

Líder do ranking, Rafael Nadal volta à quadra dura do Canadá após parar nas oitavas de final no ano passado, quando caiu diante de Denis Shapovalov no jogo que catapultou a carreira do tenista de 19 anos.

Seu principal adversário deve ser Novak Djokovic, embalado após o título de Wimbledon. Sérvio e espanhol, que se enfrentaram em uma batalha espetacular no Slam britânico, podem se encontrar apenas na final do torneio.

Atual campeão do Masters canadense, Alexander Zverev, 21, vem do título no ATP 500 de Washington. Um possível encontro com Djokovic ocorreria nas quartas. Semifinalistas na capital dos EUA, os jovens Stefano Tsitsipas, 19, e Andrey Rublev, 20, também chegam em bom momento a Toronto.

Há ainda outros nomes fortes que correm por fora, como Juan Martín Del Potro e Marin Cilic, além do atual vice-campeão de Wimbledon e do Aberto dos EUA, Kevin Anderson.

A semifinal de Shapovalov no ano passado pode inspirar outro tenista promissor do país-sede, Felix Auger-Aliassime, 17 anos, 133º do ranking e que busca despontar num grande torneio.

Milos Raonic também alimenta as esperanças da torcida local. A partida de estreia contra o belga David Goffin, na noite desta segunda, está na lista dos grandes jogos da primeira rodada, que tem ainda Schwartzman x Edmund (também nesta noite), Djokovic x Chung e Kyrgios x Wawrinka como destaques.

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Números mostram o domínio de Rafael Nadal em Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/numeros-mostram-o-dominio-de-rafael-nadal-em-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/numeros-mostram-o-dominio-de-rafael-nadal-em-roland-garros/#respond Sun, 10 Jun 2018 18:54:11 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/nadal-2-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1247 Aos 32 anos, Rafael Nadal não para de aumentar sua lista de feitos em Roland Garros. Com o título deste domingo (10), veja os números atualizados das suas façanhas no saibro de Paris.

11 títulos

Nadal tem cinco troféus a mais do que o segundo maior vencedor da era aberta, o sueco Bjorn Borg. Desde que Guga conquistou o torneio duas vezes seguidas, em 2000 e 2001, ninguém que não o espanhol repetiu a dose. Apenas Margaret Court conseguiu 11 títulos em simples no mesmo Slam, no Aberto da Austrália, nos anos 1960 e 1970.

78% de aproveitamento em títulos

Os 11 títulos de Nadal vieram em 14 participações no torneio. Em 2009, ele perdeu para o sueco Robin Soderling nas oitavas de final. Dois anos atrás, caiu diante de Novak Djokovic nas quartas. Já em 2016, desistiu por lesão antes da terceira rodada.

97,7% de aproveitamento em partidas

São 86 vitórias e apenas 2 derrotas em Roland Garros.

25 sets perdidos

Nas 14 vezes que disputou o torneio, a média é 1,8 set perdido por edição. Neste ano, o único que tirou set de Nadal foi o argentino Diego Schwartzman, nas quartas de final.

E o espanhol ainda se emociona com o 11º troféu como se fosse o primeiro.

 

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Rafael Nadal domina Dominic Thiem e conquista seu 11º título de Roland Garros https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/rafael-nadal-domina-dominic-thiem-e-conquista-seu-11o-titulo-de-roland-garros/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/rafael-nadal-domina-dominic-thiem-e-conquista-seu-11o-titulo-de-roland-garros/#respond Sun, 10 Jun 2018 15:55:39 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/nadal-1-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1240 Duas mãos já não contam os títulos de Rafael Nadal em Roland Garros. Neste domingo (10), o espanhol derrotou o austríaco Dominic Thiem na final e conquistou seu 11º troféu no saibro francês, o 17º de Grand Slam.

Das 14 edições edições que disputou do torneio, apenas em 3 Nadal não saiu campeão. Em 2009, ele perdeu para o sueco Robin Soderling nas oitavas de final. Dois anos atrás, caiu diante de Novak Djokovic nas quartas. Já em 2016, desistiu por lesão antes da terceira rodada.

“É um momento muito especial para mim. É impossível sonhar que algo como isso seja alcançável”, afirmou o espanhol, que chorou ao receber o troféu como se estivesse fazendo isso pela primeira vez.

Na decisão deste domingo, Nadal prevaleceu nos momentos decisivos. Não foi um atropelo, como ocorreu na final do ano passado, diante de Stan Wawrinka (6/2, 6/3 e 6/1).

O austríaco ganhou apenas três games a mais do que o suíço havia conseguido (6/4, 6/3 e 6/2), mas pelo menos exigiu que o espanhol jogasse em alto nível para derrotá-lo.

No primeiro set, Nadal iniciou com uma quebra de saque, devolvida por Thiem na sequência. A partida continuou sem novas quebras até o austríaco sacar com desvantagem de 4 a 5 e errar quatro vezes seguidas para perder o serviço e o set.

Na parcial seguinte, Thiem foi quebrado novamente no início, mas dessa vez não conseguiu devolver. Na melhor chance que teve, viu Nadal salvar um break-point com uma bola curtinha na linha.

Para se manter no jogo, o austríaco precisava disputar pontos longos e arriscar bolas vencedoras. Por esse motivo, cometeu 42 erros não forçados contra 24 do espanhol, que, sem pressão nos seus games de saque, os confirmava com tranquilidade.

No terceiro set, a maior ameaça a Nadal foi um problema para mexer o dedo médio da mão esquerda, que exigiu atendimento médico durante o quarto game. Nos intervalos seguintes, ele recebeu massagem no punho.

A partida, porém, continuou da mesma maneira, com o espanhol sem correr riscos para chegar ao título.

O maior mérito de Thiem foi oferecer resistência durante a maior parte do tempo, não se entregar mesmo com uma desvantagem quase irreversível diante do rei do saibro e ainda salvar quatro match-points.

Em um dia bastante firme de Nadal, não dava para fazer muito mais do que isso.

“As primeiras vezes que Rafa ganhou aqui eu vi pela televisão. Nunca imaginei que o enfrentaria em uma final. Não é o melhor dia porque eu perdi, mas sinto que dei tudo”, afirmou Thiem. “Estou certo de que essa não vai ser minha última final de Grand Slam.”

Nadal também fez questão de elogiar o austríaco ao final da partida. “Ele teve duas semanas incríveis. É um grande amigo, e o circuito precisa de jogadores como ele”, afirmou.

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Nadal ganha 50 sets seguidos no saibro e quebra recorde de McEnroe https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/10/nadal-ganha-50-sets-seguidos-no-saibro-e-quebra-recorde-de-mcenroe/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/05/10/nadal-ganha-50-sets-seguidos-no-saibro-e-quebra-recorde-de-mcenroe/#respond Thu, 10 May 2018 21:22:10 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/nadal-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1118 Rafael Nadal continua imparável no saibro e nesta quinta (10) alcançou mais uma marca histórica sobre o seu piso favorito.

Ao derrotar o argentino Diego Schwartzman por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4) no Masters 1.000 de Madri, o espanhol chegou ao 50º set vencido de forma consecutiva, a maior marca que um tenista já obteve em uma mesma superfície. Nenhum deles sequer foi decidido no tiebreak.

O recorde pertencia ao americano John McEnroe, que venceu 49 sets seguidos no piso rápido em 1984.

Dez vezes campeão de Roland Garros e único homem a ganhar 11 vezes o mesmo torneio na era aberta (Monte Carlo e Barcelona), ele também possui a maior sequência de vitórias em uma superfície. Triunfou 81 vezes consecutivas no saibro de 2005 a 2007.

Classificado para as quartas de final em Madri, Nadal terá pela frente o último a derrotá-lo no saibro: o austríaco Dominic Thiem, vencedor do confronto entre eles nas quartas de final em Roma no ano passado.

No último duelo entre os dois, nas quartas de Monte Carlo deste ano, o espanhol atropelou por 6/0 e 6/2. Na semifinal de Roland Garros do ano passado, outro passeio: 6/3, 6/4 e 6/0.

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Duas mãos já não contam os títulos de Rafael Nadal em Monte Carlo https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/04/22/duas-maos-ja-nao-contam-os-titulos-de-rafael-nadal-em-monte-carlo/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/04/22/duas-maos-ja-nao-contam-os-titulos-de-rafael-nadal-em-monte-carlo/#respond Sun, 22 Apr 2018 14:30:54 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/04/nadalmc-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1101 A versão 2018 de Rafael Nadal no saibro, tal como as anteriores, tem se mostrado impiedosa. Neste domingo (22), ao vencer o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0 (6/3 e 6/2), ele conquistou o seu 11º título do Masters 1.000 de Monte Carlo.

O espanhol de 31 anos é o primeiro homem a faturar mais de uma dezena de troféus do mesmo torneio na era aberta. No ano passado, ele já havia sido pioneiro ao chegar a dez títulos em Monte Carlo, Barcelona e Roland Garros.

Duas mãos não bastam para contar as conquistas do número um do mundo no principado e tudo indica que nas próximas semanas não darão mais conta das suas glórias no torneio espanhol e no Grand Slam francês.

Nadal ficou mais de dois meses sem atuar entre o Aberto da Austrália, quando, lesionado, abandonou partida de quartas de final contra Marin Cilic, e o duelo diante da Alemanha na Copa Davis, no início de abril.

Desde então, ele bateu adversários de diferentes estilos e níveis. Não perdeu nenhum set. Nos cinco jogos em Monte Carlo, cedeu apenas 21 games —em nenhum jogo foram mais do que cinco.

Quando enfrentou Dominic Thiem nas quartas, apresentou sua performance mais impressionante. O austríaco, apontado como o maior adversário de Nadal no saibro na atualidade, foi derrotado por constrangedores 6/0 e 6/2.

Se havia dúvidas sobre como o espanhol voltaria para a sua época favorita do ano, a primeira resposta foi claríssima, ainda que ele não tenha repetido o que fez contra Thiem diante de Dimitrov na semi e Nishikori na final.

O austríaco pode elevar seu jogo (como em Roma no ano passado), Djokovic apresentou sinais positivos e Wawrinka e Del Potro ainda não deram as caras no piso lento. Mesmo assim, se o corpo do espanhol se comportar bem é difícil imaginar que alguém possa derrotá-lo nos seus quintais (sim, são muitos).

Nadal no saibro em 2018

Copa Davis
Philipp Kohlschreiber – 6/2, 6/2, 6/3
Alexander Zverev – 6/1, 6/4, 6/4

Monte Carlo
Aljaz Bedene – 6/1, 6/3
Karen Kachanov – 6/3, 6/2
Dominic Thiem – 6/0, 6/2
Grigor Dimitrov – 6/4, 6/1
Kei Nishikori – 6/3, 6/2

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Sem Federer e com muitas lesões, temporada de saibro fica imprevisível https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/#respond Tue, 27 Mar 2018 15:00:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/CHi_j0017-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1075 Marcada por alguns resultados surpreendentes até agora, a temporada 2018 do tênis promete ser ainda mais imprevisível com a chegada ao saibro europeu.

De abril a junho serão 5.000 pontos em disputa apenas nos quatro torneios mais importantes do período: Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros.

Esperava-se a participação de Roger Federer pelo menos no Grand Slam francês, mas, após perder duas partidas seguidas nos Masters americanos (final em Indian Wells e estreia em Miami), ele disse que repetirá a estratégia de sucesso do ano passado e se poupará para os torneios do segundo semestre.

Há chances consideráveis de o suíço recuperar a posição de número um do ranking mesmo sem entrar em quadra. Isso porque Rafael Nadal defenderá 4.680 pontos nos próximos meses. Na segunda (2), ele aparecerá com apenas 100 de vantagem para Federer, que não terá nenhum desconto até a temporada de grama.

Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello 24.mar.2018/AFP)
Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello – 24.mar.2018/AFP)

O último torneio de Nadal foi o Aberto da Austrália, em janeiro, quando abandonou partida de quartas de final por causa de um problema muscular na região da coxa. A lesão também tirou o espanhol de Acapulco, Indian Wells e Miami e deixa dúvidas sobre em que condições o tenista estará para defender esse caminhão de pontos, mesmo no piso em que é dominante.

Andy Murray, que fez cirurgia no quadril, planeja seu retorno para os torneios na grama. Novak Djokovic testou nos EUA sua recuperação pós-cirurgia no cotovelo e falhou miseravelmente —derrotas diante de Taro Daniel e Benoit Paire nas estreias em Indian Wells e Miami.

Outro nome com bons resultados no saibro, Stan Wawrinka tenta se recuperar de lesão no joelho e não tem previsão de retorno. Dominic Thiem, com problema no tornozelo, pelo menos está inscrito em Monte Carlo. Marin Cilic e Juan Martín del Potro, os dois melhores do ano depois de Federer, não têm na terra batida sua superfície preferida.

Há pelo menos duas perguntas no ar: 1) como Nadal voltará?; 2) ainda que volte mal, quem será capaz de derrotá-lo no saibro? As respostas ficam para as próximas semanas.

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‘Big Four’ do tênis completará um ano sem se enfrentar em Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/23/big-four-do-tenis-completara-um-ano-sem-se-enfrentar-em-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/23/big-four-do-tenis-completara-um-ano-sem-se-enfrentar-em-grand-slam/#respond Tue, 23 Jan 2018 14:02:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/nadal-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1020 Desde que Roger Federer e Rafael Nadal fizeram a espetacular final do último Aberto da Austrália, em janeiro de 2017, não houve mais confrontos entre os tenistas do “Big Four” em Grand Slams. Tampouco haverá tão cedo.

Nadal, com uma lesão ainda não esclarecida que o fez abandonar no quinto set a partida contra Marin Cilic pelas quartas de final, e Djokovic, que sentiu o cotovelo na derrota para Hyeon Chung pelas oitavas, estão fora do primeiro Slam do ano.

Murray, submetido a uma cirurgia no quadril, desistiu antes do torneio. Sua volta está prevista para o meio do ano, provavelmente na temporada de grama.

Resta Federer. Aos 36 anos, o suíço ainda não passou por uma grande exigência física na competição, cenário que deve mudar nos próximos jogos. Na manhã desta quarta (24), ele enfrentará o tcheco Tomas Berdych, que vem de ótimas partidas, pelas quartas de final.

No ano passado, o “Big Four” se enfrentou apenas seis vezes, menor número desde 2005. Em 2008 e 2015, foram 24 confrontos entre os quatro principais atletas das últimas décadas.

Depois da decisão em Melbourne, Federer e Nadal jogaram mais três vezes em 2017, nos Masters de Indian Wells e Miami, em março, e Xangai, em outubro. O espanhol enfrentou Djokovic no Masters de Madri, em maio, e o sérvio duelou com Murray no torneio de Doha, em janeiro.

Nenhum dos três últimos Slams teve mais que um tenista do quarteto nas semifinais. Em contrapartida, o americano Sam Querrey (Wimbledon), 30, o sul-africano Kevin Anderson (Aberto dos EUA), 31, o espanhol Pablo Carreño Busta (Aberto dos EUA), 26, e o britânico Kyle Edmund (Aberto da Austrália), 23, fizeram suas estreias nessa fase das competições.

Melbourne verá mais um debutante nas semis, que sairá do duelo entre Chung, 21, e Tennys Sandgren, 26, na madrugada desta quarta.

Aos poucos, e não necessariamente da forma mais desejada, o tênis vai conhecendo uma nova realidade.

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Lesões derrubam presença de Federer, Nadal, Djokovic e Murray no circuito

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Lesões derrubam presença de Federer, Nadal, Djokovic e Murray no circuito https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/#respond Tue, 28 Nov 2017 14:15:36 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/11/nadal-180x127.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=863 A temporada 2017, que começou empolgante com o Fedal do Aberto da Austrália, acabou um tanto frustrante, sem nenhum representante do “Big Four” na decisão do ATP Finals.

Não diria que o confronto entre David Goffin e Grigor Dimitrov tenha sido chocho ou capenga, até porque o belga despachou o espanhol e o suíço pelo caminho. O búlgaro, por sua vez, apresentou nível de tênis que todos já haviam esperado dele em algum momento, mas que muitos, desiludidos, já haviam desistido de esperar.

No domingo (26), o título da França na Copa Davis amenizou esse vazio quase existencial, mas o fato é que coadjuvantes com momentos de brilho ainda estão longe de preencher as ausências de Federer, Nadal, Djokovic e Murray.

Do ano passado para cá, todos eles sofreram com problemas físicos. O suíço, que teve lesão no joelho, abandonou o segundo semestre de 2016. Neste ano, o sérvio (cotovelo) e o britânico (quadril) fizeram o mesmo. O espanhol não ficou fora por um período tão longo quanto os rivais, mas desistiu de torneios aqui e ali. Na maioria dos casos, também por culpa do joelho.

Desde 2004, quando Murray e Djokovic ainda engatinhavam na carreira, nunca uma temporada havia registrado tão poucos jogos dos quatro principais tenistas do circuito. Somados, eles entraram em quadra 210 vezes em 2017. A queda começou em 2016, quando a soma foi de 242 partidas. A média dos últimos dez anos é de 290.

Apenas Nadal fez um número de jogos dentro do seu padrão neste ano: 78. Federer (57), que monta um calendário cada vez mais seletivo, Djokovic (40) e Murray (35) vieram na sequência.

Depois de Wimbledon-2016, o quarteto só esteve no mesmo torneio três vezes, todas em 2017: no Aberto da Austrália, em Indian Wells e novamente em Wimbledon.

No gráfico abaixo, as curvas mostram a evolução do número de partidas de cada um dos representantes do “Big Four” nos últimos dez anos. Fica a torcida para que o movimento volte a ser crescente em 2018.

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