Primeiro Serviço https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br Histórias, análises e pitacos sobre tênis Wed, 16 Jan 2019 14:14:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sem Federer e com muitas lesões, temporada de saibro fica imprevisível https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/03/27/sem-federer-e-com-muitas-lesoes-temporada-de-saibro-fica-imprevisivel/#respond Tue, 27 Mar 2018 15:00:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/CHi_j0017-320x213.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1075 Marcada por alguns resultados surpreendentes até agora, a temporada 2018 do tênis promete ser ainda mais imprevisível com a chegada ao saibro europeu.

De abril a junho serão 5.000 pontos em disputa apenas nos quatro torneios mais importantes do período: Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, além de Roland Garros.

Esperava-se a participação de Roger Federer pelo menos no Grand Slam francês, mas, após perder duas partidas seguidas nos Masters americanos (final em Indian Wells e estreia em Miami), ele disse que repetirá a estratégia de sucesso do ano passado e se poupará para os torneios do segundo semestre.

Há chances consideráveis de o suíço recuperar a posição de número um do ranking mesmo sem entrar em quadra. Isso porque Rafael Nadal defenderá 4.680 pontos nos próximos meses. Na segunda (2), ele aparecerá com apenas 100 de vantagem para Federer, que não terá nenhum desconto até a temporada de grama.

Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello 24.mar.2018/AFP)
Federer na derrota para o australiano Thanasi Kokkinakis em Miami (Al Bello – 24.mar.2018/AFP)

O último torneio de Nadal foi o Aberto da Austrália, em janeiro, quando abandonou partida de quartas de final por causa de um problema muscular na região da coxa. A lesão também tirou o espanhol de Acapulco, Indian Wells e Miami e deixa dúvidas sobre em que condições o tenista estará para defender esse caminhão de pontos, mesmo no piso em que é dominante.

Andy Murray, que fez cirurgia no quadril, planeja seu retorno para os torneios na grama. Novak Djokovic testou nos EUA sua recuperação pós-cirurgia no cotovelo e falhou miseravelmente —derrotas diante de Taro Daniel e Benoit Paire nas estreias em Indian Wells e Miami.

Outro nome com bons resultados no saibro, Stan Wawrinka tenta se recuperar de lesão no joelho e não tem previsão de retorno. Dominic Thiem, com problema no tornozelo, pelo menos está inscrito em Monte Carlo. Marin Cilic e Juan Martín del Potro, os dois melhores do ano depois de Federer, não têm na terra batida sua superfície preferida.

Há pelo menos duas perguntas no ar: 1) como Nadal voltará?; 2) ainda que volte mal, quem será capaz de derrotá-lo no saibro? As respostas ficam para as próximas semanas.

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‘Big Four’ do tênis completará um ano sem se enfrentar em Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/23/big-four-do-tenis-completara-um-ano-sem-se-enfrentar-em-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/23/big-four-do-tenis-completara-um-ano-sem-se-enfrentar-em-grand-slam/#respond Tue, 23 Jan 2018 14:02:34 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/nadal-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=1020 Desde que Roger Federer e Rafael Nadal fizeram a espetacular final do último Aberto da Austrália, em janeiro de 2017, não houve mais confrontos entre os tenistas do “Big Four” em Grand Slams. Tampouco haverá tão cedo.

Nadal, com uma lesão ainda não esclarecida que o fez abandonar no quinto set a partida contra Marin Cilic pelas quartas de final, e Djokovic, que sentiu o cotovelo na derrota para Hyeon Chung pelas oitavas, estão fora do primeiro Slam do ano.

Murray, submetido a uma cirurgia no quadril, desistiu antes do torneio. Sua volta está prevista para o meio do ano, provavelmente na temporada de grama.

Resta Federer. Aos 36 anos, o suíço ainda não passou por uma grande exigência física na competição, cenário que deve mudar nos próximos jogos. Na manhã desta quarta (24), ele enfrentará o tcheco Tomas Berdych, que vem de ótimas partidas, pelas quartas de final.

No ano passado, o “Big Four” se enfrentou apenas seis vezes, menor número desde 2005. Em 2008 e 2015, foram 24 confrontos entre os quatro principais atletas das últimas décadas.

Depois da decisão em Melbourne, Federer e Nadal jogaram mais três vezes em 2017, nos Masters de Indian Wells e Miami, em março, e Xangai, em outubro. O espanhol enfrentou Djokovic no Masters de Madri, em maio, e o sérvio duelou com Murray no torneio de Doha, em janeiro.

Nenhum dos três últimos Slams teve mais que um tenista do quarteto nas semifinais. Em contrapartida, o americano Sam Querrey (Wimbledon), 30, o sul-africano Kevin Anderson (Aberto dos EUA), 31, o espanhol Pablo Carreño Busta (Aberto dos EUA), 26, e o britânico Kyle Edmund (Aberto da Austrália), 23, fizeram suas estreias nessa fase das competições.

Melbourne verá mais um debutante nas semis, que sairá do duelo entre Chung, 21, e Tennys Sandgren, 26, na madrugada desta quarta.

Aos poucos, e não necessariamente da forma mais desejada, o tênis vai conhecendo uma nova realidade.

Leia também:

Lesões derrubam presença de Federer, Nadal, Djokovic e Murray no circuito

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Lesões e disputa judicial tiram estrelas da Austrália; saiba quem está fora do Grand Slam https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/12/lesoes-e-disputa-judicial-tiram-estrelas-da-australia-saiba-quem-esta-fora-do-grand-slam/#respond Fri, 12 Jan 2018 13:09:40 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/murray-180x124.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=941 As semanas que antecederam o Aberto da Austrália, que começa na segunda (15), têm sido marcadas pela expectativa para o primeiro Grand Slam da temporada 2018, mas também pela apreensão com a lista de desistências do torneio. A três dias do início, há o que lamentar, mas também respirar aliviado, porque poderia ser pior.

Até esta sexta (5), as principais ausências confirmadas são as de Serena Williams, Andy Murray, Victoria Azarenka e Kei Nishikori. Rafael Nadal e Novak Djokovic, que desistiram de torneios no início do ano, mas disputaram jogos de exibição, estão confirmados na chave masculina, assim como Stan Wawrinka e Milos Raonic. Resta saber em que nível essas atletas chegarão a Melbourne. Garbiñe Muguruza, que abandonou os dois eventos em que competiu, também preocupa.

Saiba o que tirou algumas das estrelas da modalidade do Aberto da Austrália:

Serena Williams

A americana de 36 anos voltou às quadras no fim de dezembro, quase quatro meses após o nascimento de sua filha, Alexis Olympia. Em exibição contra a letã Jelena Ostapenko, Serena mostrou movimentação muito abaixo do ideal e foi derrotada. “Eu consigo competir, mas não quero apenas competir”, disse a atual campeã do torneio, que não se considera pronta para jogar em alto nível e desistiu do Slam australiano.

Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili - 30.dez.2017/Associated Press)
Serena Williams durante jogo exibição (Kamran Jebreili – 30.dez.2017/Associated
Press)

Andy Murray

Parecia apenas uma questão de tempo para que essa desistência fosse anunciada, o que aconteceu no dia 4 de janeiro. O britânico de 30 anos não joga uma partida oficial desde julho de 2017, quando caiu nas quartas de final de Wimbledon. Para tratar uma séria lesão no quadril que o afligia de forma crescente, ele se submeteu a uma cirurgia na última segunda (8). Seu retorno está previsto para a temporada de grama.

Victoria Azarenka

A bielorrussa de 28 anos já conviveu com lesões e também ficou afastada das quadras para dar à luz Leo, que nasceu em dezembro de 2016. Agora, o que a impede de disputar torneios é uma batalha judicial com o ex-namorado pela custódia da criança. Impedida de deixar a Califórnia com o filho, ela não atua desde julho e precisou abrir mão do convite que havia recebido da organização em Melbourne.

Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália-2016
Victoria Azarenka durante jogo do Aberto da Austrália em 2016 (Vincent Thian – 27.jan.2016/Associated Press)

Kei Nishikori

Com uma lesão no punho que o tirou do top 20, o japonês de 28 anos está ausente das competições desde agosto. Nishikori, que lamentou não poder participar do seu Grand Slam favorito, planeja um caminho pouco usual para o retorno. Ele anunciou que disputará um challenger de alto nível (US$ 150 mil) em Newport (EUA), concomitante com a segunda semana do Aberto da Austrália.

Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan - 22.jan.2017/AFP)
Nishikori no Aberto da Austrália do ano passado (Saeed Khan – 22.jan.2017/AFP)

 

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Murray comove e preocupa ao falar sobre possível cirurgia no quadril https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/02/murray-comove-e-preocupa-ao-falar-sobre-possivel-cirurgia-no-quadril/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2018/01/02/murray-comove-e-preocupa-ao-falar-sobre-possivel-cirurgia-no-quadril/#respond Tue, 02 Jan 2018 13:59:14 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/TENNIS-GBR-WIMBLEDON6200-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=904 O tenista britânico Andy Murray, 30, mostrou sensibilidade em um dos momentos mais delicados da sua carreira. Em suas contas nas redes sociais, ele publicou um textão (que chamou de pequena mensagem) para explicar como a lesão no quadril ainda impede um retorno digno às quadras, que era esperado para esta semana, no torneio de Brisbane (Austrália).

É raro ver um tenista —ou atletas, de forma geral— se revelar de forma tão sincera. Comove e mostra respeito, pelos fãs e pelo esporte. Murray explicou que escolheu uma foto antiga para reviver a criança que existe dentro dele que “só quer jogar tênis e competir”.

“Eu realmente sinto muito a falta e daria qualquer coisa para voltar lá. Não havia percebido, até os últimos meses, quanto eu amo esse jogo. Toda vez que acordo tenho a esperança de que esteja melhor, e é desmoralizante quando você vai para a quadra e não está no nível que precisaria para competir”, escreveu.

Ao mesmo tempo em que emociona, a carta também preocupa. O britânico, que até agora tem buscado uma recuperação mais “conservadora”, não descarta passar por cirurgia no quadril, algo que soa alarmante para todos no meio do tênis, principalmente para nós, brasileiros, que acompanhamos de perto o sofrimento vivido por Guga com esse problema.

“A cirurgia também é uma opção, mas as chances de um resultado bem-sucedido não são tão altas quanto eu gostaria, o que fez dessa minha opção secundária. Minha esperança tem sido evitar isso”, relatou.

Por mais que a medicina tenha evoluído desde 2002, ano da primeira cirurgia de Guga, fica claro que a possibilidade de intervenção em uma parte do corpo tão crucial para o tenista ainda deixa os atletas com os dois pés atrás.

Murray não compete em torneios oficiais desde Wimbledon, em julho passado. Caso ele seja submetido a uma cirurgia nas próximas semanas, é provável que complete um ano sem somar pontos no ranking da ATP.

Uma das qualidades e dos defeitos do britânico é a teimosia. Ele disse que ficará na Austrália por mais alguns dias para ver como o quadril reage e decidir se tentará jogar o primeiro Grand Slam da temporada, que começa no dia 15. Parece cada vez mais improvável que isso aconteça.

(clique na foto abaixo para ver a postagem de Murray no Instagram)

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Lesões derrubam presença de Federer, Nadal, Djokovic e Murray no circuito https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/11/28/lesoes-derrubam-presenca-de-federer-nadal-djokovic-e-murray-no-circuito/#respond Tue, 28 Nov 2017 14:15:36 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/11/nadal-180x127.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=863 A temporada 2017, que começou empolgante com o Fedal do Aberto da Austrália, acabou um tanto frustrante, sem nenhum representante do “Big Four” na decisão do ATP Finals.

Não diria que o confronto entre David Goffin e Grigor Dimitrov tenha sido chocho ou capenga, até porque o belga despachou o espanhol e o suíço pelo caminho. O búlgaro, por sua vez, apresentou nível de tênis que todos já haviam esperado dele em algum momento, mas que muitos, desiludidos, já haviam desistido de esperar.

No domingo (26), o título da França na Copa Davis amenizou esse vazio quase existencial, mas o fato é que coadjuvantes com momentos de brilho ainda estão longe de preencher as ausências de Federer, Nadal, Djokovic e Murray.

Do ano passado para cá, todos eles sofreram com problemas físicos. O suíço, que teve lesão no joelho, abandonou o segundo semestre de 2016. Neste ano, o sérvio (cotovelo) e o britânico (quadril) fizeram o mesmo. O espanhol não ficou fora por um período tão longo quanto os rivais, mas desistiu de torneios aqui e ali. Na maioria dos casos, também por culpa do joelho.

Desde 2004, quando Murray e Djokovic ainda engatinhavam na carreira, nunca uma temporada havia registrado tão poucos jogos dos quatro principais tenistas do circuito. Somados, eles entraram em quadra 210 vezes em 2017. A queda começou em 2016, quando a soma foi de 242 partidas. A média dos últimos dez anos é de 290.

Apenas Nadal fez um número de jogos dentro do seu padrão neste ano: 78. Federer (57), que monta um calendário cada vez mais seletivo, Djokovic (40) e Murray (35) vieram na sequência.

Depois de Wimbledon-2016, o quarteto só esteve no mesmo torneio três vezes, todas em 2017: no Aberto da Austrália, em Indian Wells e novamente em Wimbledon.

No gráfico abaixo, as curvas mostram a evolução do número de partidas de cada um dos representantes do “Big Four” nos últimos dez anos. Fica a torcida para que o movimento volte a ser crescente em 2018.

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Seis motivos para não perder o Aberto dos EUA, último Grand Slam da temporada https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/seis-motivos-para-nao-perder-o-aberto-dos-eua-ultimo-grand-slam-da-temporada/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/25/seis-motivos-para-nao-perder-o-aberto-dos-eua-ultimo-grand-slam-da-temporada/#respond Fri, 25 Aug 2017 18:23:44 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/FEDAL-180x128.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=697 O Aberto dos EUA, que começa na segunda (28), é o último Grand Slam de 2017. Para matar as saudades depois do torneio em Nova York será preciso esperar até o Aberto da Austrália, em janeiro do ano que vem. Antes do jejum, porém, há uma bela torta de maçã (ou cheesecake, se preferir) à espera dos fãs de tênis (clique para ver as chaves masculina e feminina).

Liderança dos rankings em jogo, expectativa por um duelo inédito e boas chances de surpresa compõem o pacote. Veja seis motivos para ficar ligado nas duas semanas de competição.

Disputa no topo entre eles…

A matemática pode ser simples: se o campeão do torneio for Rafael Nadal, Roger Federer ou Andy Murray, ele sairá dos EUA na liderança do ranking. Outros cenários, como a queda precoce de um dos três, podem ser vistos abaixo, na explicação da ATP.

…e entre elas

Aqui os cálculos são mais complexos, já que oito atletas têm chances matemáticas de alcançar o topo do ranking. A tcheca Karolina Pliskova, atual número um, precisa chegar à final para ter chances de continuar como número um.

A romena Simona Halep e a espanhola Garbiñe Muguruza, em ótima fase após o título de Wimbledon, são as favoritas para desbancá-la. A ucraniana Elina Svitolina busca surpreender.

Os cenários para as candidatas ao número 1

Um possível Fedal inédito…

Dos 37 jogos entre Federer e Nadal, nenhum ocorreu no Aberto dos EUA, onde o suíço tem cinco títulos, e o espanhol, dois. O sorteio das chaves antecipou um possível confronto entre eles para as semifinais. Mesmo sem uma decisão dos sonhos, a expectativa pelo duelo é alta.

…e campeões também

Os últimos três Masters 1.000 foram vencidos por Alexander Zverev, duas vezes, e Grigor Dimitrov. Se o búlgaro já tem duas semifinais de Grand Slam na carreira, o alemão de 20 anos ainda busca passar das oitavas pela primeira vez. Eles devem correr por fora, assim como Dominic Thiem e Marin Cilic.

Entre as mulheres, vencer um Grand Slam seria inédito para Pliskova, Halep, Svitolina, Caroline Wozniacki e Johanna Konta, todas entre as sete melhores do mundo.

Alexander Zverev comemora título em Cincinnati (Minas Panagiotakis - 13.ago.2017/AFP)
Alexander Zverev comemora título em Cincinnati (Minas Panagiotakis – 13.ago.2017/AFP)

Brasileiros em ação

Nas duplas, Marcelo Melo busca seu segundo título de Slam na temporada com o polonês Lukasz Kubot. Bruno Soares tenta defender a conquista do ano passado ao lado do britânico Jamie Murray.

Após vencer na primeira rodada em Wimbledon, Bia Haddad jogará nos EUA seu terceiro Grand Slam. Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro também disputam a chave de simples.

Bia Haddad em Wimbledon (Glyn Klirk/AFP)
Bia Haddad em Wimbledon (Glyn Klirk/AFP)

Horários (e transmissão) ajudam

A programação dos primeiros dias começará às 12h (no horário de Brasília), com rodada noturna marcada para as 20h. Quem tem a tarde ocupada poderá assistir aos jogos da noite e vice-versa. Assim como ocorreu em Wimbledon, há opções para o telespectador, já que ESPN, ESPN + e SporTV 3 transmitem.

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Federer, Nadal, Djokovic e Murray nunca se enfrentaram tão pouco https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/federer-nadal-djokovic-e-murray-nunca-se-enfrentaram-tao-pouco/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/08/04/federer-nadal-djokovic-e-murray-nunca-se-enfrentaram-tao-pouco/#respond Fri, 04 Aug 2017 13:29:45 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/17213180-180x113.jpeg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=640 Ver dois dos quatro principais tenistas da atualidade frente a frente tornou-se raro em 2017. Sete meses após o início da temporada, os integrantes do “Big Four” (leia mais sobre o conceito no fim do post) jogaram entre si apenas em cinco ocasiões.

Desde 2004, o quarteto formado por Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray protagonizou 217 partidas.

A primeira temporada com número expressivo de confrontos ocorreu em 2006. A partir de então, os quatro tenistas mais dominantes do século fizeram ao menos 11 clássicos todos os anos. O recorde de 24 foi alcançado em 2008 e 2015.

O ano passado, marcado por lesões de Federer (seis meses fora após Wimbledon) e Nadal (ausência em vários torneios), registrou queda significativa: 11 jogos, cinco deles entre Djokovic e Murray.

Em 2017, suíço e espanhol voltaram aos seus melhores dias e já se enfrentaram três vezes, o que não ocorria desde 2013. A temporada ruim para sérvio (fora até 2018 por lesão) e britânico (com problema no quadril), porém, deixou o número de clássicos em um patamar inédito decorridos três Grand Slams e cinco Masters.

Os gráficos abaixo mostram o histórico de confrontos do “Big Four” e de cada um dos seis duelos que marcaram o tênis nos últimos 14 anos.

O ‘BIG FOUR’

O conceito de “Big Four” se refere aos quatro jogadores que dominaram o esporte neste século. Vários dados corroboram essa classificação (a Wikipedia em inglês tem uma página sobre isso), por exemplo: Federer, Nadal, Djokovic ou Murray venceram 45 dos últimos 50 Grand Slams.

Reconhecer esses tenistas como um quarteto não significa dizer que todos têm a mesma qualidade ou o mesmo número de títulos.

É verdade que Murray e Stan Wawrinka têm três troféus em Slams cada um. Essa, porém, é a única estatística que favorece o argumento de quem defende a presença do suíço em um “Big Five” ou a ausência do britânico em um “Big Three”.

Outros dados sobre a carreira de ambos rechaçam a possibilidade de comparação. Veja abaixo:

Murray

Número um do mundo como melhor ranking
Oito vices em Grand Slams
Duas medalhas de ouro olímpicas em simples
14 títulos em Masters
45 títulos na carreira

Wawrinka

Número três do mundo como melhor ranking
Um vice em Grand Slams
Uma medalha de ouro olímpica em duplas
Um título em Masters
16 títulos na carreira

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Murray cai de pé, Djokovic preocupa e Federer brilha em Wimbledon https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/12/murray-cai-de-pe-djokovic-preocupa-e-federer-brilha-em-wimbledon/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/12/murray-cai-de-pe-djokovic-preocupa-e-federer-brilha-em-wimbledon/#respond Wed, 12 Jul 2017 18:03:43 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/TENNIS-GBR-WIMBLEDON6200-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=549 No último game, quando a derrota já era apenas questão de tempo, Andy Murray ainda jogou dois pontos incríveis.

Primeiro, correu até a rede para buscar uma bola que poucos —mesmo saudáveis— alcançariam. Depois, fez um winner na corrida para ser aplaudido de pé. Seria o normal do britânico se ele não estivesse com fortes dores no quadril.

O problema, que o perseguiu desde a primeira partida em Wimbledon, foi agravado no jogo contra o americano Sam Querrey, pelas quartas de final. A partir do quarto set, Murray passou a se arrastar em quadra e acabou eliminado (3/6, 6/4, 6/7, 6/1, 6/1) após duas horas e 41 minutos.

Nos últimos dez anos, essa é a terceira vez que o principal tenista da casa não chega à semifinal. Um golpe duro para ele e para a torcida (que agora deposita todas as fichas em Johanna Konta), mas, sem dúvidas, uma queda com dignidade do número um do mundo.

Murray manterá a liderança do ranking da próxima segunda (17). É verdade que as suas performances de 2017 passam longe do nível que o levou ao topo no fim do ano passado, mas a derrota para Querrey lembrou a persistência que tanto o ajudou a chegar lá.

QUERREY

O americano de 29 anos, quem diria, superou a campanha do ano passado, quando eliminou Djokovic (na época número um) e fez quartas de final. É o primeiro tenista dos EUA a alcançar uma semi de Grand Slam desde Andy Roddick, em Wimbledon-2009.

Na grama, o saque do atleta de 1,98 m faz a diferença —até agora ganhou em média 83% dos pontos com o primeiro serviço e fez 25 aces por jogo. Diante do britânico, ele foi além e disparou 70 winners.

A semi será contra o croata Marin Cilic, que eliminou Gilles Müller também em cinco sets e chega embalado para buscar sua segunda final de Grand Slam.

DJOKOVIC E FEDERER

O sérvio foi outro que sofreu com lesão nesta quarta (12). Ele abandonou a partida contra o tcheco Tomas Berdych no início do segundo set (havia perdido o primeiro), sua primeira desistência em Grand Slam desde 2009.

O problema no cotovelo direito já dura um ano e meio, segundo disse em entrevista, e é mais um baque na tentativa de recuperação de Djokovic, que passará em branco pelo quinto major consecutivo. O episódio pode afetar o restante da temporada do sérvio e impede um esperado duelo entre ele e Roger Federer na semifinal.

O suíço jogou de forma espetacular dois sets e o tie-break do terceiro para superar Milos Raonic. Foi contra o canadense que ele fez sua última partida no ano passado. Após aquela derrota na semi de Wimbledon, Federer passou por cirurgia no joelho e só voltou em 2017.

Sete vezes campeão do torneio, ele é o único representante do “Big Four” nas semis e mais do que nunca favorito para o oitavo título.

SEMIFINAIS MASCULINAS DE WIMBLEDON

Sexta-feira (14) – horário ainda não foi divulgado

Sam Querrey (24) x Marin Cilic (7)
Roger Federer (3) x Tomas Berdych (11)

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Temporada atípica coloca técnicos da elite do tênis em evidência https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/01/temporada-atipica-coloca-tecnicos-da-elite-do-tenis-em-evidencia/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/07/01/temporada-atipica-coloca-tecnicos-da-elite-do-tenis-em-evidencia/#respond Sat, 01 Jul 2017 03:01:54 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/AGASSI-BENOIT-TESSIER-REUTERS-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=508 Eles são alvo corriqueiro das câmeras de TV no intervalo dos pontos, mas costumam manter a discrição. Atualmente, porém, não há óculos escuros ou boné que os tirem do foco. Em um ano atípico na elite do tênis, o trabalho dos treinadores tornou-se mais presente no noticiário sobre o esporte.

Em janeiro, a nítida melhora do backhand de Roger Federer após ele retornar de lesão foi atribuída em grande parte ao ex-atleta croata Ivan Ljubicic, amigo e hoje técnico do suíço.

No mês seguinte veio o anúncio de que Toni Nadal deixará de treinar o sobrinho, Rafael, ao fim desta temporada. Ele interromperá a parceria que vem desde a infância do tenista espanhol para se dedicar à academia da família em Maiorca. O decacampeão de Roland Garros seguirá com o ex-jogador Carlos Moyá.

Toni Nadal e Rafael Nadal com o troféu de Roland Garros (Christian Hartmann – 11.jun.2017/Reuters)

O episódio mais radical, no entanto, foi protagonizado por Novak Djokovic. Em maio, ele demitiu toda a sua equipe, comandada por Marian Vajda, após 11 anos de parceria. No torneio de Wimbledon, que começa nesta segunda (3), o sérvio repetirá Roland Garros e terá a orientação de Andre Agassi, novato no cargo. O anúncio surpreendeu, já que o americano não estava presente no circuito nos últimos anos.

Os casos citados levam a uma questão: alguém ainda tem o que ensinar a atletas desse nível? Rodrigo Nascimento, um dos responsáveis pela academia R&B Tennis Team, na Flórida (EUA), defende que sim.

“Uma vez o Sven [Groeneveld, atual técnico de Maria Sharapova] me falou que todo treinador é substituível. Eu disse: ‘não estou de acordo com você, alguns não são’”, afirma o brasileiro, que já trabalhou com nomes como a americana Monica Seles e o luxemburguês Gilles Muller.

“A diferença é que os jogadores top confiam. Eles têm boa visão de quem pode ajudar e de quem não pode. Aí escolhem corretamente e não precisam ficar mudando igual todo mundo fica, como no futebol”, completa Nascimento.

Para Leo Azevedo, coordenador técnico da academia BTT, em Barcelona, a intervenção é cirúrgica. “Eu credito ao treinador, no tênis de alto nível, 10% de importância. O detalhe é que nesse nível 10% é muito”, diz.

Ele acaba de deixar a USTA (Associação de Tênis dos EUA), onde atuou ao lado de Ivan Lendl. O tcheco naturalizado americano, que trabalha com o britânico Andy Murray, é um dos chamados “supertécnicos” do circuito. O apelido é dado para aqueles que foram atletas da elite e que hoje acompanham tenistas em momentos pontuais da temporada.

Na opinião de Azevedo, mesmo sem estar presente na maior parte do tempo, Lendl é peça-chave para o desempenho do número um do mundo.

“Mentalmente, ele contribui muito para o Murray, além de ser um estudioso dos seus rivais. O importante, nos casos em que o jogador tem mais de um técnico, é que a mensagem seja a mesma e que alguém seja o responsável por passá-la”, afirma.

O português Antonio Van Grichen, que entre outros nomes já treinou a bielorussa Victoria Azarenka, acredita que poder falar de igual para igual é a principal vantagem desses profissionais.

“Eles podem fazer a diferença só para jogadores que estão no topo, porque já passaram por momentos como finais de Grand Slam, onde existe muita pressão e ansiedade. É mais fácil de se identificar”, diz.

O mais importante, segundo Nascimento, é não deixar que a badalação e a vaidade tomem conta da relação. “Eu falo para o meu jogador o seguinte: tu ganhas, tu ganhas. Tu perdes, eu perco. O trabalho do treinador não é aparecer, é fazer o jogador ganhar”, afirma.

Ivan Lendl conversa com Andy Murray durante treino antes de Roland Garros (Benoit Tessier – 26.mai.2017/Reuters)
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Após domínio de Nadal, na grama todos os olhos se voltam para Federer https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/13/apos-dominio-de-nadal-na-grama-todos-os-olhos-se-voltam-para-federer/ https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/2017/06/13/apos-dominio-de-nadal-na-grama-todos-os-olhos-se-voltam-para-federer/#respond Tue, 13 Jun 2017 18:45:38 +0000 https://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/federer-grama-180x120.jpg http://primeiroservico.blogfolha.uol.com.br/?p=495 Após o desfile de Rafael Nadal, 31, pela temporada de saibro, chegou a hora de as atenções se voltarem novamente para Roger Federer, 35.

Não só pelo novo corte de cabelo do suíço. Assim como o espanhol esteve nos últimos meses, Federer agora está no seu palco favorito. No caso dele, a grama.

O tenista, que não atua desde o título do Masters 1.000 de Miami, no início de abril, fará sua primeira partida no piso em 2017 no torneio de Stuttgart. O cabeça de chave 1 estreia na manhã desta quarta (14), já nas oitavas de final, contra o amigo e também veterano Tommy Haas, 39.

O caminho mais provável até uma esperada decisão ainda teria o alemão Mischa Zverev, o tcheco Tomas Berdych e o búlgaro Grigor Dimitrov.

Roger Federer durante entrevista em Stuttgart 12.jun.2017- Daniel Maurer/AFP

Para quem disputou quatro torneios no ano até agora (venceu três), os meses de junho e julho serão agitados. Se nenhuma zebra interromper seus planos, o suíço atuará em quatro das próximas cinco semanas. Depois de Stuttgart, ele tem Halle, também na Alemanha, e Wimbledon pela frente.

Não é exagero dizer que Federer estará em casa. Em Halle, ele tem oito títulos e, desde 2012, dá nome a uma rua da cidade. No torneio mais tradicional do tênis, por sua vez, são sete troféus. Caso vença neste ano, deixará Pete Sampras para trás e reinará absoluto como maior campeão de Wimbledon.

Nas próximas semanas, a decisão do suíço de pular os torneios de saibro será colocada à prova. Descansado e na grama, ele causará ainda mais impacto? Ou a falta de ritmo pesará contra o tenista?

Pairam perguntas também sobre o desempenho dos rivais. Rafael Nadal repetirá 2008 e 2010, quando venceu Roland Garros e Wimbledon? O atual campeão e número 1, Andy Murray, seguirá em trajetória de recuperação, como mostrou em Paris? E Novak Djokovic, que caiu para a quarta colocação do ranking pela primeira vez desde 2009, voltará a seus melhores dias?

A temporada de grama é curta e passa rápido, mas promete ser rica em emoções.

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